Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Uma nova divisão ficou evidente na sessão plenária do Supremo Tribunal Federal que começou a julgar nesta terça-feira o habeas corpus impetrado pela defesa de Lula para impedir sua prisão imediata.
Mesmo sem discutir o mérito do pedido, mas apenas se deveria ou não ser aceito para julgamento, formou-se ampla maioria a favor da posição da defesa.
Por 7 votos a 4, a maioria do STF admitiu julgar o habeas corpus, mas a sessão foi suspensa e o plenário só voltará a se reunir no dia 4 de abril porque o tribunal fecha para a Semana Santa.
Em outra vitória da defesa, foi concedida uma liminar para que o TRF-4 não possa determinar a prisão do ex-presidente antes de terminar o julgamento do habeas corpus no STF.
Nos dois casos, foram derrotados a presidente Cármen Lúcia, o relator Edson Fachin, Luís Fux e Luis Roberto Barroso, que defendem as mesmas posições da grande mídia, ou seja, pela prisão de Lula o mais breve possível.
Em vários momentos, o decano Celso de Mello, conhecido como um juiz garantista, deu verdadeiras aulas práticas de Direito Constitucional, mas seus colegas não pareciam interessados em ouvi-lo.
Edson Fachin queria porque queria ler e colocar logo em votação o seu voto contrário ao habeas corpus e insistiu reiteradamente em impedir o adiamento da sessão.
Falando direto para as câmeras de TV, Fux e Barroso exageraram nos prolegômenos com o mesmo objetivo.
Com seu sorriso de Mona Lisa, denunciando um indisfarçável nervosismo, a presidente Cármen Lúcia repetiu os argumentos usados na entrevista à Globo em defesa da prisão imediata após condenação em segunda instância.
Como amplos setores da imprensa já tinham marcado a prisão de Lula para o dia 26, próxima segunda-feira, após o julgamento dos embargos de declaração no TRF-4, os comentaristas que apareceram no vídeo após o encerramento da sessão em Brasília pareciam um pouco frustrados.
Apesar da vitória parcial de Lula, ninguém se arrisca a prever o placar do dia 4 de abril porque nas próximas duas semanas muita coisa pode acontecer e os votos de alguns ministros costumam mudar conforme as circunstâncias do momento.
Haja suspense. O país que espere para saber o que o STF vai decidir sobre as eleições de 2018.
Vida que segue.
Mesmo sem discutir o mérito do pedido, mas apenas se deveria ou não ser aceito para julgamento, formou-se ampla maioria a favor da posição da defesa.
Por 7 votos a 4, a maioria do STF admitiu julgar o habeas corpus, mas a sessão foi suspensa e o plenário só voltará a se reunir no dia 4 de abril porque o tribunal fecha para a Semana Santa.
Em outra vitória da defesa, foi concedida uma liminar para que o TRF-4 não possa determinar a prisão do ex-presidente antes de terminar o julgamento do habeas corpus no STF.
Nos dois casos, foram derrotados a presidente Cármen Lúcia, o relator Edson Fachin, Luís Fux e Luis Roberto Barroso, que defendem as mesmas posições da grande mídia, ou seja, pela prisão de Lula o mais breve possível.
Em vários momentos, o decano Celso de Mello, conhecido como um juiz garantista, deu verdadeiras aulas práticas de Direito Constitucional, mas seus colegas não pareciam interessados em ouvi-lo.
Edson Fachin queria porque queria ler e colocar logo em votação o seu voto contrário ao habeas corpus e insistiu reiteradamente em impedir o adiamento da sessão.
Falando direto para as câmeras de TV, Fux e Barroso exageraram nos prolegômenos com o mesmo objetivo.
Com seu sorriso de Mona Lisa, denunciando um indisfarçável nervosismo, a presidente Cármen Lúcia repetiu os argumentos usados na entrevista à Globo em defesa da prisão imediata após condenação em segunda instância.
Como amplos setores da imprensa já tinham marcado a prisão de Lula para o dia 26, próxima segunda-feira, após o julgamento dos embargos de declaração no TRF-4, os comentaristas que apareceram no vídeo após o encerramento da sessão em Brasília pareciam um pouco frustrados.
Apesar da vitória parcial de Lula, ninguém se arrisca a prever o placar do dia 4 de abril porque nas próximas duas semanas muita coisa pode acontecer e os votos de alguns ministros costumam mudar conforme as circunstâncias do momento.
Haja suspense. O país que espere para saber o que o STF vai decidir sobre as eleições de 2018.
Vida que segue.
No dia 4/4/18 vai acontecer um impasse de difícil solução. Como Gilmar Mendes nao vai participar do julgamento e e o Alexandre Morais vai votar contra, o placar vai ficar em 5 a 5. "Quid juris?" A Carmem não pode votar duas vezes.
ResponderExcluirÉ TANTO “mise en scène” QUE PREFIRO AGUARDAR UM POUCO MAIS. NÃO VEJO NADA A COMEMORAR POR ENQUANTO…
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