Editorial do site Vermelho:
A pressa do presidente usurpador Michel Temer em entregar a Eletrobras para o grande capital privado, sobretudo estrangeiro, move uma tentativa de negociata com ingredientes semelhantes àqueles que quase sempre foram cometidos em iguais atentados contra a economia brasileira, o Estado nacional e a soberania do país.
O governo ilegítimo tenta aprovar a toque de caixa a Medida Provisória - MP 814/17, que viabiliza a privatização da estatal. Na Câmara dos Deputados, o líder governista Tarcísio Perondi (MDB-RS) chegou ao absurdo de tentar aprovar aos gritos o relatório do deputado Júlio Lopes (PP-RJ), para acelerar a privatização. A corrida era para aprovar, na comissão mista da Câmara, MP 814, para privatizar a Eletrobras e seis subsidiárias suas. Atropelando grosseiramente o regimento da Câmara, a apresentação do relatório não cumpriu o prazo mínimo exigido, de 24 horas de antecedência, para permitir o exame da MP por cada deputado. E, diante da resistência dos deputados da oposição, Perondi, de dedo em riste, exigia do relator Julio Lopes, que seguisse adiante, para dar tempo de colocar a matéria em votação sem respeitar o regimento da Câmara dos Deputados. Aos gritos, exigia: “Toca, Júlio, toca, Júlio”.
Pior. Para exagerar o clima malsão em torno da Eletrobras, o governo não hesitou nem mesmo em pagar uma campanha publicitária para difundir uma imagem negativa da estatal. A campanha custou R$ 2 milhões, e foi paga pela própria Eletrobras.
Ou seja, o governo pagou para colocar em movimento sua máquina de mentir e enfiar goela abaixo dos brasileiros a balela do desastre financeiro da Eletrobras e da urgência de entregá-la à ganância financeira privatista.
A vice-líder da oposição, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), considera que essa pressa do governo em vender a Eletrobras é um “horror”. “Eles correm para entregar esse setor ao capital estrangeiro.”, disse ela.
Nesse clima de privatizações a preço baixo, a resistência democrática marcou alguns gols. Conseguiu adiar a votação da MP, na Comissão Especial da Câmara, para o dia 8 de maio.
Mesmo se a privatização seguisse o preço real de mercado da Eletrobras, ela seria absurda e inaceitável. Mas a sanha privatista é pior, e o governo quer vender a estatal a um preço que não chega perto disso. Quer entregar a Eletrobras por irrisórios 12 bilhões de reais, valor que a pré-candidata à presidência da República do PCdoB, Manuela D´Ávila ironizou: é o preço de meia dúzia de churrascarias Fogo de Chão.
Outra ameaça a todos os consumidores é o “esqueleto” de 4 bilhões ao ano que a privatização poderá deixar, e será cobrado dos consumidores residenciais e dos grandes consumidores, como a indústria – principalmente a têxtil e a de alumínio, nas quais o custo da energia elétrica pode chegar à metade do preço dos insumos empregados.
Vai aumentar a conta de luz de todos. A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), calcula que o aumento pode ser, no mínimo, de 6% caso a Eletrobras seja privatizada.
A Eletrobras – como as demais estatais cobiçadas pelo grande capital brasileiro e estrangeiro – foi construída pelos brasileiros ao longo de décadas nas quais foram feitos esforços gigantescos. É uma estatal estratégica para o crescimento do país e, por produzir e distribuir energia elétrica, essencial para garantir a soberania nacional.
Os brasileiros não podem aceitar mais este atentado contra a economia brasileira e a soberania nacional, mas lutar com todas as forças contra o horror que ele representa.
A pressa do presidente usurpador Michel Temer em entregar a Eletrobras para o grande capital privado, sobretudo estrangeiro, move uma tentativa de negociata com ingredientes semelhantes àqueles que quase sempre foram cometidos em iguais atentados contra a economia brasileira, o Estado nacional e a soberania do país.
O governo ilegítimo tenta aprovar a toque de caixa a Medida Provisória - MP 814/17, que viabiliza a privatização da estatal. Na Câmara dos Deputados, o líder governista Tarcísio Perondi (MDB-RS) chegou ao absurdo de tentar aprovar aos gritos o relatório do deputado Júlio Lopes (PP-RJ), para acelerar a privatização. A corrida era para aprovar, na comissão mista da Câmara, MP 814, para privatizar a Eletrobras e seis subsidiárias suas. Atropelando grosseiramente o regimento da Câmara, a apresentação do relatório não cumpriu o prazo mínimo exigido, de 24 horas de antecedência, para permitir o exame da MP por cada deputado. E, diante da resistência dos deputados da oposição, Perondi, de dedo em riste, exigia do relator Julio Lopes, que seguisse adiante, para dar tempo de colocar a matéria em votação sem respeitar o regimento da Câmara dos Deputados. Aos gritos, exigia: “Toca, Júlio, toca, Júlio”.
Pior. Para exagerar o clima malsão em torno da Eletrobras, o governo não hesitou nem mesmo em pagar uma campanha publicitária para difundir uma imagem negativa da estatal. A campanha custou R$ 2 milhões, e foi paga pela própria Eletrobras.
Ou seja, o governo pagou para colocar em movimento sua máquina de mentir e enfiar goela abaixo dos brasileiros a balela do desastre financeiro da Eletrobras e da urgência de entregá-la à ganância financeira privatista.
A vice-líder da oposição, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), considera que essa pressa do governo em vender a Eletrobras é um “horror”. “Eles correm para entregar esse setor ao capital estrangeiro.”, disse ela.
Nesse clima de privatizações a preço baixo, a resistência democrática marcou alguns gols. Conseguiu adiar a votação da MP, na Comissão Especial da Câmara, para o dia 8 de maio.
Mesmo se a privatização seguisse o preço real de mercado da Eletrobras, ela seria absurda e inaceitável. Mas a sanha privatista é pior, e o governo quer vender a estatal a um preço que não chega perto disso. Quer entregar a Eletrobras por irrisórios 12 bilhões de reais, valor que a pré-candidata à presidência da República do PCdoB, Manuela D´Ávila ironizou: é o preço de meia dúzia de churrascarias Fogo de Chão.
Outra ameaça a todos os consumidores é o “esqueleto” de 4 bilhões ao ano que a privatização poderá deixar, e será cobrado dos consumidores residenciais e dos grandes consumidores, como a indústria – principalmente a têxtil e a de alumínio, nas quais o custo da energia elétrica pode chegar à metade do preço dos insumos empregados.
Vai aumentar a conta de luz de todos. A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), calcula que o aumento pode ser, no mínimo, de 6% caso a Eletrobras seja privatizada.
A Eletrobras – como as demais estatais cobiçadas pelo grande capital brasileiro e estrangeiro – foi construída pelos brasileiros ao longo de décadas nas quais foram feitos esforços gigantescos. É uma estatal estratégica para o crescimento do país e, por produzir e distribuir energia elétrica, essencial para garantir a soberania nacional.
Os brasileiros não podem aceitar mais este atentado contra a economia brasileira e a soberania nacional, mas lutar com todas as forças contra o horror que ele representa.
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