Da Rede Brasil Atual:
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) defendeu a demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobras, em entrevista à TV 247, neste domingo (27). Ela também pediu que a política de preços da estatal seja alterada como solução para a crise desencadeada pela greve dos caminhoneiros, que protestam contra o preço do diesel.
"Esse Pedro Parente tem que ser demitido imediatamente. Se esse governo tivesse um mínimo de dignidade, mas não tem... E a gente precisa mudar a política de preços, demitir esse cara. Para que tenhamos um mínimo de altivez", afirmou Jandira.
Para a parlamentar, o país vive uma "catástrofe" e a gestão de Parente só favoreceu empresas internacionais. "Estamos exportando o nosso óleo extraído do pré-sal e estamos importando dolarizado. Óbvio que isso tem um impacto na cadeia de produção absurdo", critica.
Ela lembra que durante os governos de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva a política de preços da Petrobras permitia o reajuste uma vez ao ano, enquanto o governo Temer já alterou o preço 229 vezes. "Isso é insuportável para qualquer setor de produção, para quem trabalha com carga, com gás de cozinha. E a Petrobras nunca teve prejuízo por conta disso. Não adianta se falar de roubo, o roubo era outra coisa. Isso não tem nada a ver com o grande valor de recursos de uma grande empresa e não foi o que a Lava Jato descobriu que impactava em sua contabilidade", compara.
A deputada observa que a redução de impostos sobre o diesel vai trazer impactos negativos para a população. "Ao invés de a saída do governo Michel Temer ser a mudança dessa política estrutural, a negociação desse governo sem credibilidade, acocorado, sem nenhuma capacidade negocial, inapto, é uma saída que vai ficar mais cara ainda", lamenta.
"Quanto à lucratividade dos rentistas, não muda nada. A lucratividade dos capitais, de quem especula, vai se manter. A conta vem para quem? Para o povo outra vez. O gás de cozinha não vai alterar nada, a gasolina não altera. É uma política só para o óleo combustível para sair dessa crise imediata. Então isso é muito preocupante. É uma crise que só se resolve com a mudança estruturante da política de preços. Essa é uma saída paliativa, que pode superar a crise imediata, mas não resolve o global", acrescenta.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) defendeu a demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobras, em entrevista à TV 247, neste domingo (27). Ela também pediu que a política de preços da estatal seja alterada como solução para a crise desencadeada pela greve dos caminhoneiros, que protestam contra o preço do diesel.
"Esse Pedro Parente tem que ser demitido imediatamente. Se esse governo tivesse um mínimo de dignidade, mas não tem... E a gente precisa mudar a política de preços, demitir esse cara. Para que tenhamos um mínimo de altivez", afirmou Jandira.
Para a parlamentar, o país vive uma "catástrofe" e a gestão de Parente só favoreceu empresas internacionais. "Estamos exportando o nosso óleo extraído do pré-sal e estamos importando dolarizado. Óbvio que isso tem um impacto na cadeia de produção absurdo", critica.
Ela lembra que durante os governos de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva a política de preços da Petrobras permitia o reajuste uma vez ao ano, enquanto o governo Temer já alterou o preço 229 vezes. "Isso é insuportável para qualquer setor de produção, para quem trabalha com carga, com gás de cozinha. E a Petrobras nunca teve prejuízo por conta disso. Não adianta se falar de roubo, o roubo era outra coisa. Isso não tem nada a ver com o grande valor de recursos de uma grande empresa e não foi o que a Lava Jato descobriu que impactava em sua contabilidade", compara.
A deputada observa que a redução de impostos sobre o diesel vai trazer impactos negativos para a população. "Ao invés de a saída do governo Michel Temer ser a mudança dessa política estrutural, a negociação desse governo sem credibilidade, acocorado, sem nenhuma capacidade negocial, inapto, é uma saída que vai ficar mais cara ainda", lamenta.
"Quanto à lucratividade dos rentistas, não muda nada. A lucratividade dos capitais, de quem especula, vai se manter. A conta vem para quem? Para o povo outra vez. O gás de cozinha não vai alterar nada, a gasolina não altera. É uma política só para o óleo combustível para sair dessa crise imediata. Então isso é muito preocupante. É uma crise que só se resolve com a mudança estruturante da política de preços. Essa é uma saída paliativa, que pode superar a crise imediata, mas não resolve o global", acrescenta.
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