Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Leandro Loyola, na edição de hoje de O Globo, publica mais uma revelação de documentos estrangeiros mostrando corrupção no regime militar.
De novo, nenhum efeito fará, porque para os cínicos e hipócritas a verdade tem pouca serventia.
A leitura é, porém, interessante para que se entenda que, embora alguns espertalhões de farda possam tem tirado gordas vantagens, a instituição militar teve um imenso prejuízo com o papel autoritário a que se prestou e que esta consciência, sob os quepes menos obtusos, prevalece há três décadas.
Porque, afinal, para usar uma frase de Leonel Brizola, os militares “amarraram a vaquinha para outros mamarem”.
Aliás, não existe maior exemplo de quem tenha enriquecido sob a ditadura com concessões e dinheiros públicos que a Globo, a quem o velho gaúcho, justamente por crescer na escuridão, chamava de “cogumelo”…
Outra coisa bem diferente é a “coincidência” de que estes assuntos estejam surgindo, um atrás do outro, depois de três ou quatro décadas de silêncio.
Têm tanto valor, agora, quanto a “autocrítica” da Globo sobre seu apoio à ditadura: nenhum, senão demonstrar sua hipocrisia.
Espera-se que haja, com quepes ou não, cérebros que não sejam obtusos a ponto de não o perceberem.
Leandro Loyola, na edição de hoje de O Globo, publica mais uma revelação de documentos estrangeiros mostrando corrupção no regime militar.
De novo, nenhum efeito fará, porque para os cínicos e hipócritas a verdade tem pouca serventia.
A leitura é, porém, interessante para que se entenda que, embora alguns espertalhões de farda possam tem tirado gordas vantagens, a instituição militar teve um imenso prejuízo com o papel autoritário a que se prestou e que esta consciência, sob os quepes menos obtusos, prevalece há três décadas.
Porque, afinal, para usar uma frase de Leonel Brizola, os militares “amarraram a vaquinha para outros mamarem”.
Aliás, não existe maior exemplo de quem tenha enriquecido sob a ditadura com concessões e dinheiros públicos que a Globo, a quem o velho gaúcho, justamente por crescer na escuridão, chamava de “cogumelo”…
Outra coisa bem diferente é a “coincidência” de que estes assuntos estejam surgindo, um atrás do outro, depois de três ou quatro décadas de silêncio.
Têm tanto valor, agora, quanto a “autocrítica” da Globo sobre seu apoio à ditadura: nenhum, senão demonstrar sua hipocrisia.
Espera-se que haja, com quepes ou não, cérebros que não sejam obtusos a ponto de não o perceberem.
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