Milhares lotam os Arcos da Lapa pela liberdade de Lula Foto: Ricardo Stuckert |
A inefável Eliane Cantanhêde, no Estadão de hoje, joga a toalha e admite que a eleição “embicou para três candidatos principais: o sr. X do PT, a ser definido, mas já com a força eleitoral do ex-presidente Lula, contra Jair Bolsonaro, do PSL, ou Geraldo Alckmin, do PSDB”.
E afirma que “isso projeta um segundo turno entre esquerda e direita e uma guerra entre Bolsonaro e Alckmin para ver quem chega lá contra o PT”.
Isso, claro, porque a ex-colunista da “massa cheirosa” conta como certa a ausência do nome de Lula na urna eletrônica, pois aí nem segundo turno haveria.
O interessante – e isto é o relevante – vem a ser o duelo que ela vê entre os dois candidatos da direita: “Alckmin terá uma arma poderosa: 40 vezes mais tempo de TV. Mas Bolsonaro tem o mais moderno arsenal de campanhas: as redes sociais”.
Cantanhêde manifesta suas dúvidas de que Bolsonaro possa ser, simplesmente, aniquilado. E sugere a Alckmin um estratégia em que, como o ex-capitão não conquistou o eleitorado feminino, ele o possa conseguir, com o curioso “marketing” do “olha o que fizeram com a Dilma”.
Alckmin tem de convencer a D. Maria e a Mariazinha da importância de ter dez partidos, tempo de TV e força política. Presidentes sem sólida liderança no Congresso não têm governabilidade, não aprovam projetos fundamentais e ficam sujeitos até a ameaças de impeachment.
Dona Maria e Mariazinha, claro, são a visão “moderna” que este pessoal tem das mulheres, embora eu não vá cometer a grosseria de chamar a colunista de “Dona Maria”.
O fato é que ela percebe o discurso disponível para Alckmin é o do “os políticos estão comigo”, o que está em absoluta contradição com a ideia de “rejeição à política” com que todo o establishment trabalhou estes longos anos.
Creio, porém, que a natureza da disputa acabará por se evidenciar e a realidade é que competem pela “missão” de derrotar Lula.
Que, no fundo de uma cela, não arrasta grilhões, mas multidões, como a que se viu ontem, na Lapa.
E afirma que “isso projeta um segundo turno entre esquerda e direita e uma guerra entre Bolsonaro e Alckmin para ver quem chega lá contra o PT”.
Isso, claro, porque a ex-colunista da “massa cheirosa” conta como certa a ausência do nome de Lula na urna eletrônica, pois aí nem segundo turno haveria.
O interessante – e isto é o relevante – vem a ser o duelo que ela vê entre os dois candidatos da direita: “Alckmin terá uma arma poderosa: 40 vezes mais tempo de TV. Mas Bolsonaro tem o mais moderno arsenal de campanhas: as redes sociais”.
Cantanhêde manifesta suas dúvidas de que Bolsonaro possa ser, simplesmente, aniquilado. E sugere a Alckmin um estratégia em que, como o ex-capitão não conquistou o eleitorado feminino, ele o possa conseguir, com o curioso “marketing” do “olha o que fizeram com a Dilma”.
Alckmin tem de convencer a D. Maria e a Mariazinha da importância de ter dez partidos, tempo de TV e força política. Presidentes sem sólida liderança no Congresso não têm governabilidade, não aprovam projetos fundamentais e ficam sujeitos até a ameaças de impeachment.
Dona Maria e Mariazinha, claro, são a visão “moderna” que este pessoal tem das mulheres, embora eu não vá cometer a grosseria de chamar a colunista de “Dona Maria”.
O fato é que ela percebe o discurso disponível para Alckmin é o do “os políticos estão comigo”, o que está em absoluta contradição com a ideia de “rejeição à política” com que todo o establishment trabalhou estes longos anos.
Creio, porém, que a natureza da disputa acabará por se evidenciar e a realidade é que competem pela “missão” de derrotar Lula.
Que, no fundo de uma cela, não arrasta grilhões, mas multidões, como a que se viu ontem, na Lapa.
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