Por Ana Luíza Matos de Oliveira, no site da Fundação Perseu Abramo:
Artigo de Alexandre Marinho, publicado na revista Planejamento e Políticas Públicas – PPP (disponível em pdf), fornece um quadro do tamanho do SUS, um dos maiores e mais abrangentes sistemas de saúde pública do mundo segundo o autor. Destacamos alguns dados deste estudo:
1. No ano de 2016, de acordo com a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS), dos 7.522 hospitais brasileiros, 5.536 (73,60%) atendiam ao SUS, e, do total de 488.179 leitos, 333.988 (68,41%) atendiam ao SUS.
2. De janeiro a novembro de 2016 houve a aprovação de R$ 18.764.280.981,09 referentes a procedimentos executados pelos estabelecimentos hospitalares que compõem a rede SUS.
3. Ao final do ano de 2016, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu – 192), com 190 centrais de regulação, oferecia cobertura para 164.838.357 pessoas, o que corresponde a 80,67% da população brasileira.
4. Em dezembro de 2016, a Estratégia Saúde da Família estava implantada em 5.382 municípios com 40.097 equipes, atingindo 62,63% de cobertura da nossa população.
5. A atenção básica atingiu 73,1% de cobertura populacional.
6. As 24.383 equipes de saúde bucal cobriram 40,30% da população.
7. O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A atendeu 61,90% da população de crianças de 6 a 11 meses de idade, o que representa 946.455 crianças suplementadas.
8. A cobertura de triagem neonatal auditiva (teste da orelhinha) cobriu 30,37% dos recém-nascidos vivos no país.
9. A cobertura de triagem neonatal biológica (teste do pezinho), por sua vez, alcançou 83,57% dos recém-nascidos vivos.
10. O SUS fornece enorme quantidade de bens públicos que beneficiam potencialmente toda a população - por exemplo: combate de vetores; campanhas educativas; vigilância sanitária; vigilância epidemiológica - e as externalidades positivas geradas pelo sistema - exemplo: vacinação em massa de pessoas e animais que reduz as probabilidades de contágio para todos; tratamento e orientação de portadores de doenças transmissíveis.
Isso tudo ocorre, segundo Alexandre Marinho, com o gasto total em saúde atingindo aproximadamente 9% do produto interno bruto (PIB) no Brasil, mas somente 45% desse gasto é público.
Artigo de Alexandre Marinho, publicado na revista Planejamento e Políticas Públicas – PPP (disponível em pdf), fornece um quadro do tamanho do SUS, um dos maiores e mais abrangentes sistemas de saúde pública do mundo segundo o autor. Destacamos alguns dados deste estudo:
1. No ano de 2016, de acordo com a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (SAS/MS), dos 7.522 hospitais brasileiros, 5.536 (73,60%) atendiam ao SUS, e, do total de 488.179 leitos, 333.988 (68,41%) atendiam ao SUS.
2. De janeiro a novembro de 2016 houve a aprovação de R$ 18.764.280.981,09 referentes a procedimentos executados pelos estabelecimentos hospitalares que compõem a rede SUS.
3. Ao final do ano de 2016, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu – 192), com 190 centrais de regulação, oferecia cobertura para 164.838.357 pessoas, o que corresponde a 80,67% da população brasileira.
4. Em dezembro de 2016, a Estratégia Saúde da Família estava implantada em 5.382 municípios com 40.097 equipes, atingindo 62,63% de cobertura da nossa população.
5. A atenção básica atingiu 73,1% de cobertura populacional.
6. As 24.383 equipes de saúde bucal cobriram 40,30% da população.
7. O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A atendeu 61,90% da população de crianças de 6 a 11 meses de idade, o que representa 946.455 crianças suplementadas.
8. A cobertura de triagem neonatal auditiva (teste da orelhinha) cobriu 30,37% dos recém-nascidos vivos no país.
9. A cobertura de triagem neonatal biológica (teste do pezinho), por sua vez, alcançou 83,57% dos recém-nascidos vivos.
10. O SUS fornece enorme quantidade de bens públicos que beneficiam potencialmente toda a população - por exemplo: combate de vetores; campanhas educativas; vigilância sanitária; vigilância epidemiológica - e as externalidades positivas geradas pelo sistema - exemplo: vacinação em massa de pessoas e animais que reduz as probabilidades de contágio para todos; tratamento e orientação de portadores de doenças transmissíveis.
Isso tudo ocorre, segundo Alexandre Marinho, com o gasto total em saúde atingindo aproximadamente 9% do produto interno bruto (PIB) no Brasil, mas somente 45% desse gasto é público.
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