Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A Associação Brasileira de Jornalismo investigativo, Abraji, soltou ontem à noite nota denunciando que Luciano Hang, dono das Lojas Havan e um dos acusados de estar financiando a onda de fake news pró-Jair Bolsonaro, ameaçou (e cumpriu a ameaça) de espalhar para sua rede de 56 mil seguidores (e sabe Deus quantos replicadores mais) o telefone do repórter Ricardo Galhardo, que ligou para o empresário para ouvi-lo sobre a suspeita de que ele havia contratado envios de mensagens em massa.
“Quando perguntei sobre o assunto, ele me xingou, disse que iria ‘me f***er’ e que iria colocar meu telefone nas redes sociais”, relata o jornalista.
Ricardo, diz a nota, passou a receber diversas mensagens agressivas e ameaças pelo seu Twitter, depois que Hang colocou seu número exposto e o próprio aplicativo de mensagens, informado disso, retirou do ar a postagem do empresário.
A ousadia deste grupo de “Bolsonaristas da Grana” é escancarada e o TSE apenas gagueja diante dela.
Gravaram vídeos coagindo empregados, participaram de diálogos onde se expressam pela eleição de Bolsonaro no primeiro turno para “não gastar mais dinheiro”, agora açulam as hordas fascistas não contra a imprensa, mas até contra a pessoa física do jornalista e um jornalista de um veículo que não é nada hostil ao seu candidato.
Tanto que, vergonhosamente, o jornal, embora acionado para tomar as providências cabíveis, nem sequer posta uma chamada sobre a atitude ameaçadora do empresário, ao dar o número do telefone do jornalista depois de uma sequências de mensagens atacando a imprensa.
Nunca é pouco lembrar que este desclassificado transformou réplicas da Estátua da Liberdade em marca de seus estabelecimento. Viu-se que não por apreço à liberdade, mas por sabujismo aos Estados Unidos.
Mesmo diante disso, a Justiça Eleitoral e a grande imprensa acham que podem tratar o assunto como algo dentro da normalidade.
Não podem. Não há liberdade de imprensa se os jornalistas estão sujeitos, por exercerem seu trabalho e o seu direito de crítica, passam a sofrer ameaças estimuladas pelas redes sociais. Aliás, em relação a nós, que não dispomos de uma grande empresa a respaldar-nos, já sabemos que isso vem acontecendo.
Mas o fascismo é uma ameaça não à esquerda, mas á todos, e o episódio mostra bem isso.
Quando, depois, estas ameaças se transformarem em bordoadas, surras e tiros, não venham dizer que “não podem controlar” o exército de bestas-fera que insuflam.
A Associação Brasileira de Jornalismo investigativo, Abraji, soltou ontem à noite nota denunciando que Luciano Hang, dono das Lojas Havan e um dos acusados de estar financiando a onda de fake news pró-Jair Bolsonaro, ameaçou (e cumpriu a ameaça) de espalhar para sua rede de 56 mil seguidores (e sabe Deus quantos replicadores mais) o telefone do repórter Ricardo Galhardo, que ligou para o empresário para ouvi-lo sobre a suspeita de que ele havia contratado envios de mensagens em massa.
“Quando perguntei sobre o assunto, ele me xingou, disse que iria ‘me f***er’ e que iria colocar meu telefone nas redes sociais”, relata o jornalista.
Ricardo, diz a nota, passou a receber diversas mensagens agressivas e ameaças pelo seu Twitter, depois que Hang colocou seu número exposto e o próprio aplicativo de mensagens, informado disso, retirou do ar a postagem do empresário.
A ousadia deste grupo de “Bolsonaristas da Grana” é escancarada e o TSE apenas gagueja diante dela.
Gravaram vídeos coagindo empregados, participaram de diálogos onde se expressam pela eleição de Bolsonaro no primeiro turno para “não gastar mais dinheiro”, agora açulam as hordas fascistas não contra a imprensa, mas até contra a pessoa física do jornalista e um jornalista de um veículo que não é nada hostil ao seu candidato.
Tanto que, vergonhosamente, o jornal, embora acionado para tomar as providências cabíveis, nem sequer posta uma chamada sobre a atitude ameaçadora do empresário, ao dar o número do telefone do jornalista depois de uma sequências de mensagens atacando a imprensa.
Nunca é pouco lembrar que este desclassificado transformou réplicas da Estátua da Liberdade em marca de seus estabelecimento. Viu-se que não por apreço à liberdade, mas por sabujismo aos Estados Unidos.
Mesmo diante disso, a Justiça Eleitoral e a grande imprensa acham que podem tratar o assunto como algo dentro da normalidade.
Não podem. Não há liberdade de imprensa se os jornalistas estão sujeitos, por exercerem seu trabalho e o seu direito de crítica, passam a sofrer ameaças estimuladas pelas redes sociais. Aliás, em relação a nós, que não dispomos de uma grande empresa a respaldar-nos, já sabemos que isso vem acontecendo.
Mas o fascismo é uma ameaça não à esquerda, mas á todos, e o episódio mostra bem isso.
Quando, depois, estas ameaças se transformarem em bordoadas, surras e tiros, não venham dizer que “não podem controlar” o exército de bestas-fera que insuflam.
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