Camila Pitanga virando votos na Feira de São Cristóvão com o Baralho Vira Voto |
A cada hora, desde os últimos três dias, cresce, se agiganta a onda pró democracia. Ela traduz uma tomada de posição de amplos setores da sociedade brasileira contra a ameaça de retrocesso civilizatório representada pelo candidato da extrema direita, Jair Bolsonaro.
Há um rumor nas ruas, nas casas, nas redes sociais. Há um rumor por toda parte, as pessoas se movimentam em ritmo de urgência, de emergência. Há um mutirão de milhões pedindo e virando votos.
A mensagem é uma só: a democracia corre risco e só há um meio de salvá-la: votar, assegurar a vitória da chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila.
Até último minuto das eleições de domingo (28), vamos ampliar e intensificar esse mutirão. A vitória da democracia é plenamente possível! O voto que falta depende de você!
As pesquisas de intenções de votos detectaram isso, traduzindo em números o que se vê e se ouve nas ruas. Há, sem dúvida, a ampliação da tomada de consciência de que o arbítrio, a cultura da violência, a destruição da institucionalidade democrática e a entrega do patrimônio nacional não podem vencer.
Só há meio de dizer SIM a democracia; e NÃO a volta da ditadura: Votar 13!
Os pronunciamentos de Bolsonaro e sua claque, reiterando o que que para alguns poderia parecer simples desatinos, não deixaram margens de dúvidas de que eles apenas voltaram a manifestar o que realmente pretendem fazer, caso ganhem as eleições. O presidenciável fascista deu um ultimato à democracia com a declaração de guerra à Constituição ao dizer, com todas as letras, que pretende banir a liberdade de imprensa, de manifestação e de organização partidária.
Por obra do destino, no mesmo dia apareceram as declarações do seu filho, o deputado federal paulista Eduardo Bolsonaro, ameaçando o Supremo Tribunal Federal (STF) — dias depois, reforçadas em outro vídeo, este de um pronunciamento dele na Câmara dos Deputados —, complementando a sentença do pai. Não por acaso, nesse ambiente de torpezas ditatoriais, militares da reserva que apoiam a candidatura fascista despejaram impropérios contra a democracia. Na soma dos arroubos, foram ameaçados o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em seguida, para favorecer Bolsonaro a autonomia das universidades foi pisoteada.
Esses fatos causaram forte indignação e deixaram claro, para quem não tinha a real dimensão que a chapa Bolsonaro-Mourão representa um risco real à Constituição e à democracia.
Os pronunciamentos tresloucados do bolsonarismo contribuíram bastante para impulsionar essa onda, mas é preciso considerar a força da chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila, que conseguiu romper a armadura da candidatura do capitão fascista. Com isso, ficaram ainda mais explícitos o seu despreparo para ser presidente da República e a sua plataforma política baseada na apologia à tortura, à violência e ao arbítrio. Não resta mais dúvidas de que ele é um semeador de ódio e obstinado algoz da democracia.
Essa é a síntese dessa onda democrática, um intensa mobilização, na escala de milhares e milhares de pessoas, que ocupa as redes sociais, ruas e praças, que chega às famílias, às igrejas, aos locais de trabalho e não para crescer. À militância progressista cumpre, nessas horas finais da campanha, mobilizar pelo menos os 15% dos eleitores que, segundo os pesquisadores, não definiram o voto ou estão propensos a migrar para a chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila.
Embora Bolsonaro ainda ostente a dianteira nas pesquisas de intenções de votos, essa posição está visivelmente em declínio. Derrete. Nesse ambiente, surge a importância de se fazer uma espécie de mutirão nacional para pedir votos não para um partido ou posição política, mas em defesa da democracia e da pátria. Dizer que votar 13 é votar pelos direitos do povo, pelo futuro da nação, pela soberania nacional, pela civilização. Não se pode, nesse momento decisivo, se omitir um segundo sequer na missão de conquistar os votos necessários para a vitória da chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila.
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