quarta-feira, 10 de outubro de 2018
Artistas plásticos pela democracia
Enviado por Celia Demarchi
Cerca de 50 artistas, entre os mais reconhecidos, doaram em torno de 60 obras para o Leilão Artes Plásticas pela Democracia, que se realiza online entre os dias 11 e 19 de outubro, com o objetivo de prover recursos para o Instituto Lula e a defesa do ex-presidente. Entre as obras há duas do poeta Augusto de Campos e uma assinada por Tomie Ohtake, doada por Ricardo Ohtake, filho da artista (confira, abaixo, a lista completa dos artistas participantes).
Cerca de 50 artistas, entre os mais reconhecidos, doaram em torno de 60 obras para o Leilão Artes Plásticas pela Democracia, que se realiza online entre os dias 11 e 19 de outubro, com o objetivo de prover recursos para o Instituto Lula e a defesa do ex-presidente. Entre as obras há duas do poeta Augusto de Campos e uma assinada por Tomie Ohtake, doada por Ricardo Ohtake, filho da artista (confira, abaixo, a lista completa dos artistas participantes).
O ultimo voo do clã dos marimbondos
Por Henrique Matthiesen
Um dos principais livros do ex-presidente e coronel do Maranhão José Sarney tem o titulo de “Marimbondos de fogo”; trata-se de uma coletânea de poemas, que compõe o seu acervo que contribuiu para ele há uma vaga na Academia Brasileira de letras e sua “imortalidade”
Conceito esse que em seu sentindo figurado é a perpetuação, e a conservação ininterrupta é a infinitude, e a negação cíclica da extinção é no caso do clã Sarney do poder.
Um dos principais livros do ex-presidente e coronel do Maranhão José Sarney tem o titulo de “Marimbondos de fogo”; trata-se de uma coletânea de poemas, que compõe o seu acervo que contribuiu para ele há uma vaga na Academia Brasileira de letras e sua “imortalidade”
Conceito esse que em seu sentindo figurado é a perpetuação, e a conservação ininterrupta é a infinitude, e a negação cíclica da extinção é no caso do clã Sarney do poder.
O teto do bolsonarismo
Por Jeferson Miola, em seu blog:
O segundo turno da eleição será disputado voto a voto, dia-a-dia, até o 28 de outubro. Bolsonaro arranca com a vantagem relevante de quem obteve 17.934.985 votos a mais que Haddad no primeiro turno.
Esta vantagem, entretanto, não é estática, pois não há automatismo nas escolhas de imensas parcelas do eleitorado. A eleição está em aberto; e é realista a possibilidade da democracia derrotar o fascismo; do Haddad vencer Bolsonaro:
O segundo turno da eleição será disputado voto a voto, dia-a-dia, até o 28 de outubro. Bolsonaro arranca com a vantagem relevante de quem obteve 17.934.985 votos a mais que Haddad no primeiro turno.
Esta vantagem, entretanto, não é estática, pois não há automatismo nas escolhas de imensas parcelas do eleitorado. A eleição está em aberto; e é realista a possibilidade da democracia derrotar o fascismo; do Haddad vencer Bolsonaro:
Bolsonaro confirma que é candidato a ditador
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
É errado mas é até possível compreender aquele candidato que, favorito nas pesquisas, evita comparecer em debates no primeiro turno.
Sabemos que o risco de enfrentar uma ação articulada de vários adversários pode transformar uma discussão civilizada num circo sem valor para a democracia.
O caso é diferente num segundo turno, quando se trata de um confronto cara a cara, entre dois oponentes.
O país inteiro aguarda por essa oportunidade na qual, com tempos iguais, dois cidadãos que pretendem assumir a presidência da República expõem suas ideias, desenvolvem argumentos e contestam o adversário.
É errado mas é até possível compreender aquele candidato que, favorito nas pesquisas, evita comparecer em debates no primeiro turno.
Sabemos que o risco de enfrentar uma ação articulada de vários adversários pode transformar uma discussão civilizada num circo sem valor para a democracia.
O caso é diferente num segundo turno, quando se trata de um confronto cara a cara, entre dois oponentes.
O país inteiro aguarda por essa oportunidade na qual, com tempos iguais, dois cidadãos que pretendem assumir a presidência da República expõem suas ideias, desenvolvem argumentos e contestam o adversário.
PCdoB é indispensável à democracia
Editorial do site Vermelho:
O PCdoB obteve até agora 1,35% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados. Ainda não é o resultado definitivo, pois, até a proclamação dos resultados pela Justiça Eleitoral nos estados e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esse número pode ser alterado. Portanto, não está definido ainda se o Partido cumpriu a cláusula de desempenho. Diante desse fato, veículos da mídia têm feito matérias depreciando a legenda comunista, insinuando, como fazem desde 1922, a sua extinção, tentando lançá-la na vala comum.
O PCdoB obteve até agora 1,35% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados. Ainda não é o resultado definitivo, pois, até a proclamação dos resultados pela Justiça Eleitoral nos estados e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esse número pode ser alterado. Portanto, não está definido ainda se o Partido cumpriu a cláusula de desempenho. Diante desse fato, veículos da mídia têm feito matérias depreciando a legenda comunista, insinuando, como fazem desde 1922, a sua extinção, tentando lançá-la na vala comum.
PSL domina campo conservador na Câmara
Da revista CartaCapital:
A nova bancada da Câmara dos Deputados escolhida pelos eleitores brasileiros mostra uma situação mais equilibrada que no Senado, onde o campo progressista perdeu espaço.
Os partidos mais tradicionais da esquerda – PT, PSB, PDT, PCdoB e PSOL – mantiveram patamar semelhante ao de 2014. Há quatro anos, as cinco legendas elegeram 137 deputados no total. Neste pleito, foram 135.
Os partidos mais tradicionais da esquerda – PT, PSB, PDT, PCdoB e PSOL – mantiveram patamar semelhante ao de 2014. Há quatro anos, as cinco legendas elegeram 137 deputados no total. Neste pleito, foram 135.
Miriam Leitão e a rendição ao medo
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Há três forças conflitantes no caminho de Jair Bolsonaro: a dos princípios, a do oportunismo e a da coragem/medo. É por aqui que o Sistema vai atuar.
A Globo é sistema. O STF (Supremo Tribunal Federal) é sistema. A Procuradoria Geral da República (PGR) é sistema, assim como os tribunais superiores, a alta burocracia pública, as Ordens de Advogados, as grandes corporações etc.
Um Ministro do STF é poderoso quando o Sistema funciona. E o funcionamento do sistema obedece a um pacto político-jurídico que nasceu com a democracia representativa e que tem como pilar central a Constituição:
Há três forças conflitantes no caminho de Jair Bolsonaro: a dos princípios, a do oportunismo e a da coragem/medo. É por aqui que o Sistema vai atuar.
A Globo é sistema. O STF (Supremo Tribunal Federal) é sistema. A Procuradoria Geral da República (PGR) é sistema, assim como os tribunais superiores, a alta burocracia pública, as Ordens de Advogados, as grandes corporações etc.
Um Ministro do STF é poderoso quando o Sistema funciona. E o funcionamento do sistema obedece a um pacto político-jurídico que nasceu com a democracia representativa e que tem como pilar central a Constituição:
Partidos atropelados no primeiro turno
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Focados na disputa renhida que será travada no segundo turno, só com o tempo compreenderemos todas as consequências que o furacão conservador de domingo trará para o sistema político.
Já sabemos que, seja quem for o eleito, nada mais será como antes na forma de fazer política e de governar, depois que o velho sistema partidário foi atropelado na eleição parlamentar.
Algumas siglas perderão a relevância e algumas podem mesmo desaparecer.
A governabilidade não poderá mais ser comprada como antes, com cargos e licença para roubar, mas será preciso inventar a receita para construí-la com 30 partidos na Câmara e 21 no Senado.
Focados na disputa renhida que será travada no segundo turno, só com o tempo compreenderemos todas as consequências que o furacão conservador de domingo trará para o sistema político.
Já sabemos que, seja quem for o eleito, nada mais será como antes na forma de fazer política e de governar, depois que o velho sistema partidário foi atropelado na eleição parlamentar.
Algumas siglas perderão a relevância e algumas podem mesmo desaparecer.
A governabilidade não poderá mais ser comprada como antes, com cargos e licença para roubar, mas será preciso inventar a receita para construí-la com 30 partidos na Câmara e 21 no Senado.
Carta aberta a Fernando Haddad
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Meu caro Fernando,
A preservação da liderança de Lula é fundamental para o movimento de massas no Brasil (e não ignoramos sua influência em todo o continente), e sua liberdade, pedida nas ruas e reclamada nos tribunais, é objetivo do qual não podemos nos arredar — mas não encerra a luta toda. Da mesma forma, a preservação do PT, e mesmo seu fortalecimento, embora importantes, não podem ser o único objetivo das forças progressistas neste pleito inconcluso mas já em estágio avançado, nos termos conhecidos.
Meu caro Fernando,
A preservação da liderança de Lula é fundamental para o movimento de massas no Brasil (e não ignoramos sua influência em todo o continente), e sua liberdade, pedida nas ruas e reclamada nos tribunais, é objetivo do qual não podemos nos arredar — mas não encerra a luta toda. Da mesma forma, a preservação do PT, e mesmo seu fortalecimento, embora importantes, não podem ser o único objetivo das forças progressistas neste pleito inconcluso mas já em estágio avançado, nos termos conhecidos.
Bolsonaro, o pastor do Deus dinheiro
Os movimentos evangélicos aumentaram sua influência na política da América Latina. Embora o Brasil seja o país com mais católicos no mundo, os evangélicos já representam quase um terço da população. Após uma intensa campanha dos principais líderes das igrejas, a adesão dos setores pentecostais e neopentecostais à candidatura de Jair Bolsonaro passou de 26% a 46%, e explicam seus resultados neste primeiro turno.
Antipetismo pode destruir a democracia
Sem ser agressiva ou panfletária, a campanha do candidato Fernando Haddad no segundo turno das eleições presidenciais pode ser a última grande oportunidade histórica para que o PT explique sucintamente à nação a verdadeira história do país nestes últimos 15 anos e desconstrua os mitos e mentiras do discurso antipetista que levou quase a metade dos eleitores brasileiros a aderirem entusiasticamente ao fascismo no primeiro turno e arrisca a levar outro mito, tão falso quanto esses, ao cargo máximo da nação a partir do primeiro dia do próximo ano.
Haddad amplia apoios sindicais
Foto: Ricardo Stuckert |
Direções das centrais CUT, Força, CTB, Nova Central, CSB e Intersindical reuniram-se nesta tarde (10) em São Paulo, com Fernando Haddad e Manuela Dávila, a fim de debater o segundo turno e reforçar a pauta trabalhista no debate eleitoral.
Além das discussões sobre os meios de massificar as propostas do campo popular, em contraponto à agenda neoliberal e autoritária de Bolsonaro, os sindicalistas entregaram Carta ao candidato petista. O documento - “Por que a classe trabalhadora deve eleger Haddad” - defende a democracia, os direitos trabalhistas e a soberania nacional.
Três semanas para interromper um funeral
Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
1. É nas grandes derrotas que se enxergam os problemas ocultados por “sucessos” ilusórios; e que se abre caminho para o novo. As dimensões do retrocesso de ontem, primeiro turno das eleições gerais, dificilmente poderiam ser mais dramáticas. O circo de horrores que já é o Congresso Nacional será piorado por uma bancada de extrema-direita. O antes pequenino PSL, de Bolsonaro, passará de 7 para 51 deputados. Expoentes da arrogância desvairada, como os irmãos Bolsonaro e a advogada Janaína Paschoal, Kim Kataguiri e Alexandre Frota receberam enxurradas de votos, enquanto Eduardo Suplicy, Dilma Rousseff e Lindberg Farias naufragaram. Exceto no Nordeste, a boia de salvação que evitou uma catástrofe, o que se chama até agora de “esquerda” não governará estado algum. O PCdoB e a Rede, ficaram abaixo da cláusula de barreira e perderão acesso à TV e recursos do Fundo Partidário. E no entanto, o pior não se deu. Depois de ter perdido por um tris a chance de eleger-se presidente no primeiro turno, Jair Bolsonaro estava abatido e soturno ontem à noite, ao gravar um pronunciamento a seus eleitores. Serão 21 dias de enorme tensão, mas derrotá-lo é possível, porque os resultados de ontem são uma aberração, fruto de três erros grosseiros que é possível corrigir. Reparar estes equívocos – na prática, com determinação e em curtíssimo prazo – será tarefa dificílima. Mas é a única alternativa e, se concretizada com sucesso, permitirá trocar um funeral pelas chances de reinvenção da esquerda.
1. É nas grandes derrotas que se enxergam os problemas ocultados por “sucessos” ilusórios; e que se abre caminho para o novo. As dimensões do retrocesso de ontem, primeiro turno das eleições gerais, dificilmente poderiam ser mais dramáticas. O circo de horrores que já é o Congresso Nacional será piorado por uma bancada de extrema-direita. O antes pequenino PSL, de Bolsonaro, passará de 7 para 51 deputados. Expoentes da arrogância desvairada, como os irmãos Bolsonaro e a advogada Janaína Paschoal, Kim Kataguiri e Alexandre Frota receberam enxurradas de votos, enquanto Eduardo Suplicy, Dilma Rousseff e Lindberg Farias naufragaram. Exceto no Nordeste, a boia de salvação que evitou uma catástrofe, o que se chama até agora de “esquerda” não governará estado algum. O PCdoB e a Rede, ficaram abaixo da cláusula de barreira e perderão acesso à TV e recursos do Fundo Partidário. E no entanto, o pior não se deu. Depois de ter perdido por um tris a chance de eleger-se presidente no primeiro turno, Jair Bolsonaro estava abatido e soturno ontem à noite, ao gravar um pronunciamento a seus eleitores. Serão 21 dias de enorme tensão, mas derrotá-lo é possível, porque os resultados de ontem são uma aberração, fruto de três erros grosseiros que é possível corrigir. Reparar estes equívocos – na prática, com determinação e em curtíssimo prazo – será tarefa dificílima. Mas é a única alternativa e, se concretizada com sucesso, permitirá trocar um funeral pelas chances de reinvenção da esquerda.
PSDB termina sem voto e também sem honra
O espetáculo não podia ser mais deprimente.
O PSDB de São Paulo – vale dizer, o PSDB nacional, porque a seção paulista sempre foi a cabeça do partido – viveu uma troca de ofensas, gravada e publicada, com acusações de traição e falsidade a João Doria.
Doria, depois de ter mandado um aliado pedir a renúncia de Alckmin da presidência do partido, fez queixas sobre a distribuição do Fundo Partidário, insinuando que Alckmin gastou demais em sua campanha e deu-lhe poucos recursos.