Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
De acordo com o IBC-Br, indicador antecedente do PIB divulgado pelo Banco Central, a economia brasileira cresceu apenas 1,15% em 2018. Infelizmente, mais uma vez a sociedade brasileira pode sentir na carne o quanto custa o ajuste neoliberal que vem sendo malhado a ferro frio há quatro anos. Caso se confirme esse resultado quando o IBGE divulgar o número oficial no próximo dia 28 de fevereiro, teremos registrado, portanto, uma nova estagnação do PIB per capita (a segunda após dois anos de queda acentuada).
Não custa recordar que há apenas doze meses a nossa mídia corporativa abria espaço para os porta-vozes do rentismo projetarem uma arrancada virtuosa da economia brasileira, supostamente impulsionada pelas reformas liberalizantes que tinham sido realizadas sob a batuta dos golpistas.
Em 26 fevereiro de 2018, por exemplo, o Relatório Focus do Banco Central (que reúne a mediana das projeções de 100 departamentos de economia de instituições financeiras que operam no mercado brasileiro) apontava um crescimento de 2,9%, tão maiúsculo que serviu à época para que o então Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, decidisse se lançar de vez como candidato à presidência da República.
Doce ilusão. Como o próprio ex-ministro descobriu alguns meses depois, nada daquele palavrório mercadista resistiu às intempéries do mundo real. Com o governo insistindo na política de austeridade fiscal, com os desmonte do BNDES e com a insegurança crescente na vida do brasileiro trabalhador promovida pela disfuncional reforma trabalhista, o país empacou e lá ficou.
Quanto ao que teremos em 2019, não custa registrar que neste mês de fevereiro aquela mesma trupe do mercado financeiro que opina no Relatório Focus está projetando um crescimento de 2,5% no ano, desta vez fortemente crédulos no efeito positivo de uma possível aprovação da reforma da previdência sobre as expectativas do mercado. Eu, cá com meu lápis, que no ano passado errei por menos (projetava algo entre 1,5% e 2%) não apostaria em nada além de 1,5%.
De acordo com o IBC-Br, indicador antecedente do PIB divulgado pelo Banco Central, a economia brasileira cresceu apenas 1,15% em 2018. Infelizmente, mais uma vez a sociedade brasileira pode sentir na carne o quanto custa o ajuste neoliberal que vem sendo malhado a ferro frio há quatro anos. Caso se confirme esse resultado quando o IBGE divulgar o número oficial no próximo dia 28 de fevereiro, teremos registrado, portanto, uma nova estagnação do PIB per capita (a segunda após dois anos de queda acentuada).
Não custa recordar que há apenas doze meses a nossa mídia corporativa abria espaço para os porta-vozes do rentismo projetarem uma arrancada virtuosa da economia brasileira, supostamente impulsionada pelas reformas liberalizantes que tinham sido realizadas sob a batuta dos golpistas.
Créditos: Reprodução/Comunicação FPA |
Em 26 fevereiro de 2018, por exemplo, o Relatório Focus do Banco Central (que reúne a mediana das projeções de 100 departamentos de economia de instituições financeiras que operam no mercado brasileiro) apontava um crescimento de 2,9%, tão maiúsculo que serviu à época para que o então Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, decidisse se lançar de vez como candidato à presidência da República.
Doce ilusão. Como o próprio ex-ministro descobriu alguns meses depois, nada daquele palavrório mercadista resistiu às intempéries do mundo real. Com o governo insistindo na política de austeridade fiscal, com os desmonte do BNDES e com a insegurança crescente na vida do brasileiro trabalhador promovida pela disfuncional reforma trabalhista, o país empacou e lá ficou.
Quanto ao que teremos em 2019, não custa registrar que neste mês de fevereiro aquela mesma trupe do mercado financeiro que opina no Relatório Focus está projetando um crescimento de 2,5% no ano, desta vez fortemente crédulos no efeito positivo de uma possível aprovação da reforma da previdência sobre as expectativas do mercado. Eu, cá com meu lápis, que no ano passado errei por menos (projetava algo entre 1,5% e 2%) não apostaria em nada além de 1,5%.
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