Por Altamiro Borges
Segundo descrição ácida da revista, Ernesto Araújo é "um ávido discípulo de Olavo de Carvalho, o pseudointelectual, guru da extrema direita do Brasil, que veiculou por décadas as conspirações que ajudaram na ascensão de Jair Bolsonaro”. Na sua "definição elástica do comunismo", o astrólogo que inspira o ministro criou um pânico contra o chamado "marxismo cultural", uma teoria da conspiração que sugere que as esquerdas controlam “todos os aspectos do pensamento na sociedade moderna”.
O chanceler "maluco" e desastrado teria unido o combate ao comunismo e a postura “antiglobalista” com o comprometimento incondicional diante dos EUA, em uma “onda transnacional reacionária” que mudou a forma como se fazia diplomacia no Brasil. "O que ele irá fazer, por exemplo, se Trump não se reeleger em 2020? As relações que o Brasil rejeita hoje poderiam facilmente transformar o país em um pária amanhã", afirma a reportagem da Jacobin, que arremata:
"As tendências ideológicas pessoais de Araújo são bizarras. É evidente que a sua tendência ideológica parece ter sido o que lhe deu o emprego. O maluco, em suma, foi promovido precisamente por ser um maluco”. Essa não é a primeira publicação dos EUA a bater duro no ministro de Relações Exteriores do governo Jair Bolsonaro. Recentemente, outros dois veículos – a revista neoliberal The Economist e o jornal New York Times – também fizeram críticas às posições destrambelhadas do novo chanceler.
Sugerido pelo astrólogo lunático Olavo de Carvalho e indicado pelo "presidente-capetão" para o alto posto de ministro das Relações Exteriores, o patético Ernesto Araújo já virou motivo de piadas e de gargalhadas na diplomacia do mundo inteiro. Na segunda-feira passada (25), mais uma revista dos EUA, a prestigiada Jacobin, publicou um artigo analisando as atitudes desastradas do chanceler e conclui que "o maluco" é "o pior diplomata do mundo". Conclusão precisa, sem reparos!
De acordo com a revista, mais alinhada com os setores progressistas dos EUA, Ernesto Araújo pode causar sérios prejuízos ao Brasil ao tentar promover uma ruptura histórica com sua diplomacia. Com seu anticomunismo tosco, suas teorias conspirativas e seu servilismo diante do império – em especial, diante do genocida Donald Trump –, o novo chanceler pode levar o Brasil ao isolamento no mundo.
De acordo com a revista, mais alinhada com os setores progressistas dos EUA, Ernesto Araújo pode causar sérios prejuízos ao Brasil ao tentar promover uma ruptura histórica com sua diplomacia. Com seu anticomunismo tosco, suas teorias conspirativas e seu servilismo diante do império – em especial, diante do genocida Donald Trump –, o novo chanceler pode levar o Brasil ao isolamento no mundo.
Segundo descrição ácida da revista, Ernesto Araújo é "um ávido discípulo de Olavo de Carvalho, o pseudointelectual, guru da extrema direita do Brasil, que veiculou por décadas as conspirações que ajudaram na ascensão de Jair Bolsonaro”. Na sua "definição elástica do comunismo", o astrólogo que inspira o ministro criou um pânico contra o chamado "marxismo cultural", uma teoria da conspiração que sugere que as esquerdas controlam “todos os aspectos do pensamento na sociedade moderna”.
O chanceler "maluco" e desastrado teria unido o combate ao comunismo e a postura “antiglobalista” com o comprometimento incondicional diante dos EUA, em uma “onda transnacional reacionária” que mudou a forma como se fazia diplomacia no Brasil. "O que ele irá fazer, por exemplo, se Trump não se reeleger em 2020? As relações que o Brasil rejeita hoje poderiam facilmente transformar o país em um pária amanhã", afirma a reportagem da Jacobin, que arremata:
"As tendências ideológicas pessoais de Araújo são bizarras. É evidente que a sua tendência ideológica parece ter sido o que lhe deu o emprego. O maluco, em suma, foi promovido precisamente por ser um maluco”. Essa não é a primeira publicação dos EUA a bater duro no ministro de Relações Exteriores do governo Jair Bolsonaro. Recentemente, outros dois veículos – a revista neoliberal The Economist e o jornal New York Times – também fizeram críticas às posições destrambelhadas do novo chanceler.
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