Por Benedita da Silva, no site Mídia Ninja:
O sonho de toda ditadura e regime autoritário é de reescrever a história para apresentar suas ações golpistas como se fossem de defesa da democracia. Tentam mudar a história, mas esta é teimosa e sempre volta no futuro nos braços da verdade.
A ditadura militar mentiu sobre a verdadeira data do golpe, que não foi 31 de março, mas, sim, no dia 01 de abril de 1964 e impuseram a versão de que foi um “movimento” ou “revolução” para encobrir a violação da Constituição e a deposição do presidente legítimo da época, João Goulart.
Mas o povo foi para as ruas com o verdadeiro movimento popular das “Diretas-Já”, em 1984, que, mesmo não sendo vitorioso, teve força para isolar a ditadura, que acabou derrotada um ano depois no próprio colégio eleitoral que criou.
A versão mentirosa do golpe de 64 foi banida da sociedade e mergulhou nos porões fascistas.
A Comissão da Verdade, denunciando os casos de desaparecidos, mortos, presos e torturados pela ditadura, não deixou margem de dúvida sobre os chamados anos de chumbo que esmagou o Brasil durante os 21 anos de regime militar.
Esquecido nos porões do fascismo, o ovo da serpente acabou gerando nova ameaça fascista a partir do golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff e a vitória em eleições duvidosas de um presidente com espírito de ditador. Bolsonaro, isolado internacionalmente e muito desgastado nacionalmente, orienta os quartéis a celebrarem o golpe militar como “Revolução de 64”, segundo a propaganda da época.
Perdendo força para enfrentar as pressões políticas e uma oposição popular que não para de crescer, Bolsonaro mergulha no passado sombrio do país para de lá trazer o fantasma da ditadura militar para usar como ameaça.
Entretanto, como em tudo que faz e diz este também será mais um tiro no pé de seu arbítrio.
A pauta da semana não será a sua “revolução de mentirinha”, mas a verdade sanguinária do que foi a ditadura, por coincidência revelada por um de seus torturadores que, arrependido, virou pastor e contou tudo no filme documentário “Pastor Cláudio”, lançado esse mês.
Bolsonaro se afoga em seu próprio veneno e por mais que se debata, não conseguirá recuperar a base popular que enganou com as fake news.
O povo está tomando consciência de que ele quer acabar com a aposentadoria, com o salário mínimo e com a saúde e educação. Admirador de Pinochet, Bolsonaro e seu “Posto Ipiranga” querem fazer do Brasil um grande cativeiro social.
Golpe não se comemora. Repudia-se!
A ditadura militar mentiu sobre a verdadeira data do golpe, que não foi 31 de março, mas, sim, no dia 01 de abril de 1964 e impuseram a versão de que foi um “movimento” ou “revolução” para encobrir a violação da Constituição e a deposição do presidente legítimo da época, João Goulart.
Mas o povo foi para as ruas com o verdadeiro movimento popular das “Diretas-Já”, em 1984, que, mesmo não sendo vitorioso, teve força para isolar a ditadura, que acabou derrotada um ano depois no próprio colégio eleitoral que criou.
A versão mentirosa do golpe de 64 foi banida da sociedade e mergulhou nos porões fascistas.
A Comissão da Verdade, denunciando os casos de desaparecidos, mortos, presos e torturados pela ditadura, não deixou margem de dúvida sobre os chamados anos de chumbo que esmagou o Brasil durante os 21 anos de regime militar.
Esquecido nos porões do fascismo, o ovo da serpente acabou gerando nova ameaça fascista a partir do golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff e a vitória em eleições duvidosas de um presidente com espírito de ditador. Bolsonaro, isolado internacionalmente e muito desgastado nacionalmente, orienta os quartéis a celebrarem o golpe militar como “Revolução de 64”, segundo a propaganda da época.
Perdendo força para enfrentar as pressões políticas e uma oposição popular que não para de crescer, Bolsonaro mergulha no passado sombrio do país para de lá trazer o fantasma da ditadura militar para usar como ameaça.
Entretanto, como em tudo que faz e diz este também será mais um tiro no pé de seu arbítrio.
A pauta da semana não será a sua “revolução de mentirinha”, mas a verdade sanguinária do que foi a ditadura, por coincidência revelada por um de seus torturadores que, arrependido, virou pastor e contou tudo no filme documentário “Pastor Cláudio”, lançado esse mês.
Bolsonaro se afoga em seu próprio veneno e por mais que se debata, não conseguirá recuperar a base popular que enganou com as fake news.
O povo está tomando consciência de que ele quer acabar com a aposentadoria, com o salário mínimo e com a saúde e educação. Admirador de Pinochet, Bolsonaro e seu “Posto Ipiranga” querem fazer do Brasil um grande cativeiro social.
Golpe não se comemora. Repudia-se!
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