Por Ivana Bentes, no sie Mídia Ninja:
E Bolsonaro, o “excrementíssimo” presidente da República, deu um tiro no pé: o presidente do Brasil responde as provocações dos blocos de carnaval de rua, que em todo Brasil viralizaram o “Ei Bolsonaro vai TNC” e outros impropérios, tentando desqualificar a maior e mais amada festa de rua popular brasileira com uma imagem garimpada nas redes para “horrorizar” o cidadão de bem! Como se o carnaval de rua fosse um vídeo pornográfico da deep web! Proibido para a família brasileira!
Bolsonaro e seus mentores parecem desconhecer o básico do carnaval: deboche, ironia, inversão, humor, fazer em público o que se esconde no privado, liberdade. Maior tecnologia de catarse e beleza desse país. No meio de um carnaval ativista e politizado, com mil blocos contra tudo que está aí, o Presidente da República desce ao mais baixo e usando o mesmo modus operandi da “mamadeira de piroca”, das fake news que o elegeram, e xinga e desqualifica a festa e o seu povo!
O carnaval de rua brasileiro renasceu, floresceu, cresceu e hoje é orgulho em todo o Brasil! São Paulo, que já foi o “túmulo do samba” reinventou o carnaval e hoje a cultura carnavalesca faz a felicidade de milhões nas ruas de todo o país e de graça! Além de aquecer a economia, o turismo e o FIB, a felicidade interna bruta dos brasileiros, dos mais pobres aos mais ricos.
Neste domingo, saindo da Sapucaí e vendo aquele deslumbramento de cores, artesanias, traquitanas na avenida e cada componente voltando para casa a pé carregando ouro e prata, adereços lindíssimos, exaustos e felizes, só podemos nos comover e celebrar sempre esse dispositivo de reversão das forças mais hostis: violência, desigualdade, pobreza viram deslumbramento e alegria!
A “verdade” de Bolsonaro é uma mentira vergonhosa! Antes desse tweet revelador (e com repercussão internacional), o presidente também desqualificou os artistas (Daniela Mercury e Caetano Veloso que emplacaram uma música carnavalesca de protesto irônica sobre a tentativa de censurar o Brasil: “Está proibido o carnaval neste país tropical”); ameaçou a educação com uma Lava Jato contra as Universidades; e desqualificou a cultura, com uma visão deturpada da Lei Rouanet! Como um presidente pode ser contra a cultura, a educação e a arte do seu país ao mesmo tempo? E querer dizimá-las, criminaliza-las?
O fascismo bolsonariano é apenas isso: uma promessa de partilha do ódio e do uso da violência real e simbólica. Este é o grande e único projeto de governo e ele foi eleito para isso. Mas com 100 dias de governo o “projeto” vai se revelando em todo o seu horror.
Ninguém suporta, nem seus eleitores, esse imaginário tão baixo, que joga o país na vala, joga a autoestima dos brasileiros para o nível zero. Produz uma nuvem tóxica no cotidiano. Ninguém suporta essa imagem pública de um país rebaixado aos seus piores instintos. O ressentimento e a “vingança” não dos perdedores das eleições, mas dos vencedores! Uma incapacidade de governar a ruidocracia, o que se expressa na cara, nos gestos, na comunicação do Presidente da República.
Uma comunicação odiosa e de ataques constantes que transforma milhões de brasileiros que não votaram no seu projeto como inimigos. Bolsonaro é o antiestadista, uma figura que não promete um horizonte de pacificação pós-eleições, mas de guerra infinita e um marketing agressivo.
Parodiando sua mensagem! “Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado a PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DO BRASIL. Comentem e tirem suas conclusões”.
E o vídeo para horrorizar a família é um jovem gay manipulando o próprio ânus e se exibindo em cima de um busão, e depois o cara que está com ele mija nos seus cabelos. Provocação com uma plateia mínima num cantão qualquer deste Brasil. Poderiam ser postadas muitas outras imagens descontextualizadas e isoladas para “causar”. Mas para quê? O vídeo não tem data, foi garimpado na web pelos assessores de Bolsonaro, para mostrar a VERDADE do carnaval! Eis a mentira. Isso na conta do Presidente da República e para todo o mundo ver e “odiar” o carnaval do Brasil!
“Ei o Presidente do Brasil está postando um vídeo com uma “chuva d`ourada”, o que fazemos? Editora do NYTimes. #goldenshowerpresident #JairBolsonaro #Carnaval2019.
Bolsonaro e seus mentores parecem desconhecer o básico do carnaval: deboche, ironia, inversão, humor, fazer em público o que se esconde no privado, liberdade. Maior tecnologia de catarse e beleza desse país. No meio de um carnaval ativista e politizado, com mil blocos contra tudo que está aí, o Presidente da República desce ao mais baixo e usando o mesmo modus operandi da “mamadeira de piroca”, das fake news que o elegeram, e xinga e desqualifica a festa e o seu povo!
O carnaval de rua brasileiro renasceu, floresceu, cresceu e hoje é orgulho em todo o Brasil! São Paulo, que já foi o “túmulo do samba” reinventou o carnaval e hoje a cultura carnavalesca faz a felicidade de milhões nas ruas de todo o país e de graça! Além de aquecer a economia, o turismo e o FIB, a felicidade interna bruta dos brasileiros, dos mais pobres aos mais ricos.
Neste domingo, saindo da Sapucaí e vendo aquele deslumbramento de cores, artesanias, traquitanas na avenida e cada componente voltando para casa a pé carregando ouro e prata, adereços lindíssimos, exaustos e felizes, só podemos nos comover e celebrar sempre esse dispositivo de reversão das forças mais hostis: violência, desigualdade, pobreza viram deslumbramento e alegria!
A “verdade” de Bolsonaro é uma mentira vergonhosa! Antes desse tweet revelador (e com repercussão internacional), o presidente também desqualificou os artistas (Daniela Mercury e Caetano Veloso que emplacaram uma música carnavalesca de protesto irônica sobre a tentativa de censurar o Brasil: “Está proibido o carnaval neste país tropical”); ameaçou a educação com uma Lava Jato contra as Universidades; e desqualificou a cultura, com uma visão deturpada da Lei Rouanet! Como um presidente pode ser contra a cultura, a educação e a arte do seu país ao mesmo tempo? E querer dizimá-las, criminaliza-las?
O fascismo bolsonariano é apenas isso: uma promessa de partilha do ódio e do uso da violência real e simbólica. Este é o grande e único projeto de governo e ele foi eleito para isso. Mas com 100 dias de governo o “projeto” vai se revelando em todo o seu horror.
Ninguém suporta, nem seus eleitores, esse imaginário tão baixo, que joga o país na vala, joga a autoestima dos brasileiros para o nível zero. Produz uma nuvem tóxica no cotidiano. Ninguém suporta essa imagem pública de um país rebaixado aos seus piores instintos. O ressentimento e a “vingança” não dos perdedores das eleições, mas dos vencedores! Uma incapacidade de governar a ruidocracia, o que se expressa na cara, nos gestos, na comunicação do Presidente da República.
Uma comunicação odiosa e de ataques constantes que transforma milhões de brasileiros que não votaram no seu projeto como inimigos. Bolsonaro é o antiestadista, uma figura que não promete um horizonte de pacificação pós-eleições, mas de guerra infinita e um marketing agressivo.
Parodiando sua mensagem! “Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado a PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DO BRASIL. Comentem e tirem suas conclusões”.
E o vídeo para horrorizar a família é um jovem gay manipulando o próprio ânus e se exibindo em cima de um busão, e depois o cara que está com ele mija nos seus cabelos. Provocação com uma plateia mínima num cantão qualquer deste Brasil. Poderiam ser postadas muitas outras imagens descontextualizadas e isoladas para “causar”. Mas para quê? O vídeo não tem data, foi garimpado na web pelos assessores de Bolsonaro, para mostrar a VERDADE do carnaval! Eis a mentira. Isso na conta do Presidente da República e para todo o mundo ver e “odiar” o carnaval do Brasil!
“Ei o Presidente do Brasil está postando um vídeo com uma “chuva d`ourada”, o que fazemos? Editora do NYTimes. #goldenshowerpresident #JairBolsonaro #Carnaval2019.
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