Da Rede Brasil Atual:
A maioria que atendeu aos apelos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e foi à Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo (26), é composta por homens (65%), brancos (66%), de direita (76%), muito conservadores (72%), nada feministas (68%), antipetistas (88%) e com ensino superior completo (68%). O levantamento foi realizado pelo Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para Acesso à Informação da Universidade de São Paulo (USP) e ouviu 434 participantes.
A pesquisa também constatou que três em cada quatro (75%) dos que estiveram nos atos dizem que o principal motivo para saírem às ruas de verde e amarelo foi o apoio às “reformas propostas pelo governo” – sem especificar exatamente quais, mas têm a dita “reforma” da Previdência como a principal. A maior parte deles ganha de cinco a dez salários mínimos (28%) e se dizem católicos (41%).
Eles não confiam na Rede Globo (98%) e no jornal Folha de S. Paulo (95%), mas acreditam no movimento Vem pra Rua (66%) e no autointitulado “filósofo” Olavo de Carvalho (65%), percentual similar ao depositado contra o Movimento Brasil Livre, que tem a desconfiança de 66% dos bolsonaristas, o que revela um “racha” entre os grupos de direita.
Para o cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp) Paulo Niccoli Ramirez, tratam-se dos “bolsonaristas que sobraram”, que ainda não fizeram uma “autocrítica” com relação aos cinco meses de governo. São “ultraconservadores” que defendem a “espoliação” do povo, com apoio a reformas “drásticas”.
“Os grupos que têm uma mentalidade minimamente progressista começaram a se desvincular da imagem do presidente. O núcleo-duro que apoia Bolsonaro é esse que defende pautas que eu diria que são anti-humanistas.” Em entrevista aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria, no Jornal Brasil Atual nesta terça-feira (28), ele destaca que a totalidade dos que votaram em Bolsonaro não pode ser classificada como fascista ou machista. “No entanto, depois das eleições, esses grupos começaram a se dividir.”
Dois terços do manifestantes de domingo (66%) têm mais de 35 anos. Pardos (22%) e negros (6%) não chegaram a um terço dos manifestantes. O partido do presidente, o PSL, aparece com 34% de apoio dos manifestantes, mas a maioria (56%) afirmou não apoiar nenhuma legenda. Pouco mais de um terço é composta por trabalhadores autônomos (20%) ou empresários (15%). Empregados com carteira assinada somam 27%. Aposentados são 18%. Desempregados eram 7%. Trabalhadores informais (2%) e eventuais (1%) aparecem entre as minorias.
Além das ditas “reformas”, os manifestantes também afirmaram que apoiam a Operação Lava Jato (8%). Outra fatia (6%), diz repudiar a atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Número igual (6%) também disse ser “contra o boicote do Centrão ao governo”. Outros 2% disseram ser a favor da intervenção militar. Os que alegavam outros motivos também somaram 2%, e 1% não soube dizer a intenção em participar do protesto.
A pesquisa também constatou que três em cada quatro (75%) dos que estiveram nos atos dizem que o principal motivo para saírem às ruas de verde e amarelo foi o apoio às “reformas propostas pelo governo” – sem especificar exatamente quais, mas têm a dita “reforma” da Previdência como a principal. A maior parte deles ganha de cinco a dez salários mínimos (28%) e se dizem católicos (41%).
Eles não confiam na Rede Globo (98%) e no jornal Folha de S. Paulo (95%), mas acreditam no movimento Vem pra Rua (66%) e no autointitulado “filósofo” Olavo de Carvalho (65%), percentual similar ao depositado contra o Movimento Brasil Livre, que tem a desconfiança de 66% dos bolsonaristas, o que revela um “racha” entre os grupos de direita.
Para o cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp) Paulo Niccoli Ramirez, tratam-se dos “bolsonaristas que sobraram”, que ainda não fizeram uma “autocrítica” com relação aos cinco meses de governo. São “ultraconservadores” que defendem a “espoliação” do povo, com apoio a reformas “drásticas”.
“Os grupos que têm uma mentalidade minimamente progressista começaram a se desvincular da imagem do presidente. O núcleo-duro que apoia Bolsonaro é esse que defende pautas que eu diria que são anti-humanistas.” Em entrevista aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria, no Jornal Brasil Atual nesta terça-feira (28), ele destaca que a totalidade dos que votaram em Bolsonaro não pode ser classificada como fascista ou machista. “No entanto, depois das eleições, esses grupos começaram a se dividir.”
Dois terços do manifestantes de domingo (66%) têm mais de 35 anos. Pardos (22%) e negros (6%) não chegaram a um terço dos manifestantes. O partido do presidente, o PSL, aparece com 34% de apoio dos manifestantes, mas a maioria (56%) afirmou não apoiar nenhuma legenda. Pouco mais de um terço é composta por trabalhadores autônomos (20%) ou empresários (15%). Empregados com carteira assinada somam 27%. Aposentados são 18%. Desempregados eram 7%. Trabalhadores informais (2%) e eventuais (1%) aparecem entre as minorias.
Além das ditas “reformas”, os manifestantes também afirmaram que apoiam a Operação Lava Jato (8%). Outra fatia (6%), diz repudiar a atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Número igual (6%) também disse ser “contra o boicote do Centrão ao governo”. Outros 2% disseram ser a favor da intervenção militar. Os que alegavam outros motivos também somaram 2%, e 1% não soube dizer a intenção em participar do protesto.
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