Carluxo e seu primo Leo. Foto: reprodução redes sociais
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O Portal de Transparência do Senado, que desde 2012 divulga nominalmente a remuneração dos assessores parlamentares, está ocultando as informações respectivas a Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, primo de Carlos Bolsonaro, o Carluxo (é o próprio Leo quem trata o primo pelo apelido). Quem clica no nome dele na página do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) é encaminhado a uma página de erro: “esta página está fora do ar”. É o único entre os 14 funcionários comissionados do gabinete para quem a remuneração não se encontra disponível.
Na semana passada, a Folha de S.Paulo revelou que Leo, estudante de administração sem nenhuma experiência anterior como assessor parlamentar, foi contratado pelo senador por um salário de quase 23 mil reais. Questionado pela repórter Talita Fernandes sobre as razões para contratar alguém tão inexperiente para o cargo, Rodrigues disse que foi por “feeling” e negou ter sido a pedido da família Bolsonaro. “Pela conversa, pelo feeling que eu tive, me pareceu útil para mim”, afirmou.
O próprio assessor confirmou a informação no instagram, onde afirma que suas “características profissionais são são fruto de duas décadas de trabalho árduo e de preciosas lições aprendidas em família”.
O Socialista Morena aguarda informações do Portal de Transparência do Senado sobre o “erro” relativo à remuneração de Leo Índio. A publicação dos salários de parlamentares e servidores na internet obedece à Lei de Acesso a Informação (LAI) , sancionada em novembro de 2011, e ao Ato 10/2012, da Comissão Diretora da Casa.
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