Por Altamiro Borges
O mercenário Silvio Santos, o “topa tudo por dinheiro” que ergueu o SBT graças ao apoio da ditadura militar e que hoje bajula o “capetão” Jair Bolsonaro, deve estar apavorado com a decadência do seu império. A sua emissora segue em crise, cortando programas e demitindo profissionais. O colunista Flávio Ricco postou no UOL que a “quinta-feira (13) foi um dia de tensas mudanças no jornalismo do SBT, em São Paulo, com fim de telejornal e anúncio de demissões... Foi decretado o fim do ‘SBT Notícias’ e a demissão de toda sua equipe”.
Já nesta segunda-feira (17), Flávio Ricco agregou: “O processo de cortes deflagrado no jornalismo na quinta repercutiu em todas as áreas do SBT. Provocou um clima de apreensão nos mais diferentes departamentos. Na teledramaturgia, por exemplo, que já possui uma equipe enxuta, demissões estão previstas para os próximos dias e poderão comprometer drasticamente seus resultados. Devido a um cenário econômico cada vez mais complicado, que empurra o mercado publicitário para baixo e freia investimentos, Silvio Santos foi convencido de que não havia outra saída senão disparar cortes. A situação é bem preocupante”.
Ricardo Feltrin, outro especialista em mídia, confirma que o clima na emissora é dos piores. O empresário-picareta pretende efetuar outras drásticas mudanças. “Além do promovido corte de cabeças e custos no Departamento de Jornalismo do SBT, outro objetivo de Silvio Santos é incrementar a venda de ‘merchan’ no novo e longo "Primeiro Impacto’... Outros programas do SBT, como o ‘Fofocalizando’, também podem ser alvo de redução de pessoal... Por trás de tudo está a regra de ouro de Silvio Santos: nenhum programa pode dar prejuízo. Todo programa (seu núcleo de produção) precisa pagar a si mesmo. No mínimo”.
Essa situação desesperadora da emissora – que segue estacionada na audiência e com quedas recorrentes na receita em publicidade – ajuda a explicar o servilismo do dono – que também é um direitista convicto. O SBT virou um canal chapa-branca, sem qualquer disfarce ou pudor. Hoje essa concessão pública explorada por um empresário sem princípios é um “esticadinho” do Palácio do Planalto. Não é para menos que Jair Bolsonaro tem privilegiado as aparições na emissora, conforme registrou Mauricio Stycer em recente postagem:
“Entrando no sexto mês do novo governo, vale a pena tentar entender como o presidente Jair Bolsonaro tem aparecido na televisão. Quais são as suas prioridades? Onde ele se sente mais à vontade? O SBT, até o momento, é o canal que tem merecido maior atenção do presidente. Ele fez praticamente um ‘tour’ pela emissora nos últimos 30 dias. No início de maio foi recebido por Silvio Santos para uma conversa amigável de 30 minutos sobre os seus planos e projetos, entre os quais a reforma da Previdência. No final do mês, gravou duas longas entrevistas, de quase uma hora cada. A primeira, com Danilo Gentili, foi exibida no ‘The Noite’ na madrugada de 31 de maio. A segunda, com Ratinho, foi ao ar na terça-feira (04)... O presidente ainda deve aparecer em um quarto programa do SBT, o ‘Operação Mesquita’, com quem também falou”.
Esses programas do SBT não têm nada de jornalísticos. São de pura bajulação, de asqueroso puxassaquismo. Mauricio Stycer até comentou em tom de ironia: “A entrevista com Ratinho chamou a atenção pelo excesso de elogios e perguntas fáceis do apresentador. Um exemplo: ‘O senhor está gostando de ser presidente? O senhor está fazendo umas coisas que eu não vi quase nenhum presidente fazer. Outro dia, o senhor estava em Cascavel e foi na cerca abraçar os populares. Não é perigoso, presidente?’”. Que nojo!
O mercenário Silvio Santos, o “topa tudo por dinheiro” que ergueu o SBT graças ao apoio da ditadura militar e que hoje bajula o “capetão” Jair Bolsonaro, deve estar apavorado com a decadência do seu império. A sua emissora segue em crise, cortando programas e demitindo profissionais. O colunista Flávio Ricco postou no UOL que a “quinta-feira (13) foi um dia de tensas mudanças no jornalismo do SBT, em São Paulo, com fim de telejornal e anúncio de demissões... Foi decretado o fim do ‘SBT Notícias’ e a demissão de toda sua equipe”.
Já nesta segunda-feira (17), Flávio Ricco agregou: “O processo de cortes deflagrado no jornalismo na quinta repercutiu em todas as áreas do SBT. Provocou um clima de apreensão nos mais diferentes departamentos. Na teledramaturgia, por exemplo, que já possui uma equipe enxuta, demissões estão previstas para os próximos dias e poderão comprometer drasticamente seus resultados. Devido a um cenário econômico cada vez mais complicado, que empurra o mercado publicitário para baixo e freia investimentos, Silvio Santos foi convencido de que não havia outra saída senão disparar cortes. A situação é bem preocupante”.
Ricardo Feltrin, outro especialista em mídia, confirma que o clima na emissora é dos piores. O empresário-picareta pretende efetuar outras drásticas mudanças. “Além do promovido corte de cabeças e custos no Departamento de Jornalismo do SBT, outro objetivo de Silvio Santos é incrementar a venda de ‘merchan’ no novo e longo "Primeiro Impacto’... Outros programas do SBT, como o ‘Fofocalizando’, também podem ser alvo de redução de pessoal... Por trás de tudo está a regra de ouro de Silvio Santos: nenhum programa pode dar prejuízo. Todo programa (seu núcleo de produção) precisa pagar a si mesmo. No mínimo”.
Essa situação desesperadora da emissora – que segue estacionada na audiência e com quedas recorrentes na receita em publicidade – ajuda a explicar o servilismo do dono – que também é um direitista convicto. O SBT virou um canal chapa-branca, sem qualquer disfarce ou pudor. Hoje essa concessão pública explorada por um empresário sem princípios é um “esticadinho” do Palácio do Planalto. Não é para menos que Jair Bolsonaro tem privilegiado as aparições na emissora, conforme registrou Mauricio Stycer em recente postagem:
“Entrando no sexto mês do novo governo, vale a pena tentar entender como o presidente Jair Bolsonaro tem aparecido na televisão. Quais são as suas prioridades? Onde ele se sente mais à vontade? O SBT, até o momento, é o canal que tem merecido maior atenção do presidente. Ele fez praticamente um ‘tour’ pela emissora nos últimos 30 dias. No início de maio foi recebido por Silvio Santos para uma conversa amigável de 30 minutos sobre os seus planos e projetos, entre os quais a reforma da Previdência. No final do mês, gravou duas longas entrevistas, de quase uma hora cada. A primeira, com Danilo Gentili, foi exibida no ‘The Noite’ na madrugada de 31 de maio. A segunda, com Ratinho, foi ao ar na terça-feira (04)... O presidente ainda deve aparecer em um quarto programa do SBT, o ‘Operação Mesquita’, com quem também falou”.
Esses programas do SBT não têm nada de jornalísticos. São de pura bajulação, de asqueroso puxassaquismo. Mauricio Stycer até comentou em tom de ironia: “A entrevista com Ratinho chamou a atenção pelo excesso de elogios e perguntas fáceis do apresentador. Um exemplo: ‘O senhor está gostando de ser presidente? O senhor está fazendo umas coisas que eu não vi quase nenhum presidente fazer. Outro dia, o senhor estava em Cascavel e foi na cerca abraçar os populares. Não é perigoso, presidente?’”. Que nojo!
É impossível comentar. Me dá 30 gotas de Plasil por favor.
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