Por Altamiro Borges
A vida é cruel. O “professor” Marco Antonio Villa virou celebridade midiática graças aos seus comentários raivosos contra as forças de esquerda em programas de rádio e tevê – em especial na direitista Jovem Pan, também batizada de rádio Ku Klux Pan. Ele surfou na onda conservadora que devasta o país. Era é um típico expoente da imprensa golpista, que ajudou a chocar o ovo da serpente fascista no Brasil e levou ao poder o miliciano Jair Bolsonaro. Mas bastou ele fazer algumas críticas ao “mito” para sua vida virar um inferno. Foi defenestrado da Jovem Pan e tem sido alvo de provocações em seu novo emprego, na rádio Bandeirantes.
Seu início na emissora nessa semana foi tenso. Conforme relato de Gilvan Marques, no UOL, “Marco Antonio Villa sofreu críticas de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais durante o dia de sua estreia no programa ‘Primeira Hora’, da rádio Bandeirantes. Apoiadores do presidente, do qual Villa é um crítico feroz, lançaram xingamentos contra o professor e cientista político e elevaram a hashtag #bandlixo a um dos assuntos mais comentados no Twitter. Ao UOL, Villa disse que os ataques vieram de ‘extremistas’, e que considera que a democracia tem seu preço”. Com certeza – preço que ele desprezou quando do golpe contra Dilma Rousseff!
A onda de ódio contra Marco Antonio Villa ganhou força às vésperas dos “protestos” em apoio ao laranjal de Jair Bolsonaro em maio. No programa “Jornal da Manhã” da Jovem Pan, ele criticou os atos “neonazistas”. De imediato, a emissora comandada por Tutinha Carvalho – empresário famoso pelas posições direitistas e por inúmeros rolos e falcatruas –, comunicou a suspensão do antes queridinho da casa por 30 dias. Para tentar disfarçar a perseguição, a rádio mentiu ao ouvinte dizendo que o empregado havia tirado férias. Mas ele logo negou: “De férias eu não estou. Nunca tirei férias, não seria agora com essa situação do país que tiraria”.
Pouco depois, o próprio Marco Antonio Villa, sentindo-se humilhado, pediu as contas da emissora. “Eu decidi que não queria mais voltar para a Pan. Não tinha mais nem condições de voltar a trabalhar lá. Senti que não havia mais clima depois de me darem uma quase punição... Fiquei entristecido com a minha saída, gostava muito de trabalhar lá, mas infelizmente acabou dessa forma, que não era a melhor forma que eu queria que terminasse essa relação. Eu fiz de tudo para ter uma saída elegante, não queria sair batendo a porta... Não é agradável o que eu estou passando, não sou moleque, tenho história, compromisso com a história”.
No início de julho, Marco Antonio Villa foi contratado pela rádio Bandeirantes. Sua nova experiência, porém, não deve ser tranquila. Os bolsonaristas estão histéricos e exigem sua cabeça na bandeja. Quem o defende também já virou alvo. Como registra o site UOL, “outro profissional do grupo que entrou na mira dos bolsonaristas foi Fábio Pannunzio, âncora do ‘Jornal da Noite’, na TV Bandeirantes, e da rádio Bandeirantes”.
“Após anunciar a estreia de Villa, Pannunzio escreveu uma mensagem em seu perfil no Twitter dizendo que ‘a milícia fascista subiu a tag #bandlixo. Vindo de quem vem, é um baita elogio. Salve, Villa. Chegou agitando os milicianos’. Em seguida, ele respondeu a um seguidor. ‘Vocês mandam na Jovem Pan. Aqui, não... Ao UOL, no entanto, Pannunzio revelou preocupação com esses movimentos. ‘Mesmo considerando que são instruídos pela milícia bolsonarista, eles difundem um sentimento antidemocrático de plena intolerância. Isso normaliza os ataques a instituições como a imprensa e a valores como a liberdade de expressão... Chama a atenção é o nível de agressividade, que não raro descamba para ameaças de morte veladas ou explícitas’, completa”.
A vida realmente é cruel. Em defesa de seus interesses de classe e mercenários, a mídia burguesa apostou no caos no Brasil. Com sua escandalização da política e a demonização das esquerdas, ela foi a protagonista do golpe do impeachment contra Dilma Rousseff, da chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer, da prisão política do ex-presidente Lula e da eleição do miliciano Jair Bolsonaro – um típico “laranja” da cloaca burguesa. Marco Antonio Villa ganhou fama – e talvez grana – surfando nessa onda regressiva. Agora, ele e outros “calunistas”, que ajudaram a chocar o ovo da serpente fascista, são vítimas desse ódio repugnante. Mesmo assim, eles não fazem qualquer autocrítica. É compreensível! É difícil assumir publicamente esse baita erro!
A vida é cruel. O “professor” Marco Antonio Villa virou celebridade midiática graças aos seus comentários raivosos contra as forças de esquerda em programas de rádio e tevê – em especial na direitista Jovem Pan, também batizada de rádio Ku Klux Pan. Ele surfou na onda conservadora que devasta o país. Era é um típico expoente da imprensa golpista, que ajudou a chocar o ovo da serpente fascista no Brasil e levou ao poder o miliciano Jair Bolsonaro. Mas bastou ele fazer algumas críticas ao “mito” para sua vida virar um inferno. Foi defenestrado da Jovem Pan e tem sido alvo de provocações em seu novo emprego, na rádio Bandeirantes.
Seu início na emissora nessa semana foi tenso. Conforme relato de Gilvan Marques, no UOL, “Marco Antonio Villa sofreu críticas de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais durante o dia de sua estreia no programa ‘Primeira Hora’, da rádio Bandeirantes. Apoiadores do presidente, do qual Villa é um crítico feroz, lançaram xingamentos contra o professor e cientista político e elevaram a hashtag #bandlixo a um dos assuntos mais comentados no Twitter. Ao UOL, Villa disse que os ataques vieram de ‘extremistas’, e que considera que a democracia tem seu preço”. Com certeza – preço que ele desprezou quando do golpe contra Dilma Rousseff!
A onda de ódio contra Marco Antonio Villa ganhou força às vésperas dos “protestos” em apoio ao laranjal de Jair Bolsonaro em maio. No programa “Jornal da Manhã” da Jovem Pan, ele criticou os atos “neonazistas”. De imediato, a emissora comandada por Tutinha Carvalho – empresário famoso pelas posições direitistas e por inúmeros rolos e falcatruas –, comunicou a suspensão do antes queridinho da casa por 30 dias. Para tentar disfarçar a perseguição, a rádio mentiu ao ouvinte dizendo que o empregado havia tirado férias. Mas ele logo negou: “De férias eu não estou. Nunca tirei férias, não seria agora com essa situação do país que tiraria”.
Pouco depois, o próprio Marco Antonio Villa, sentindo-se humilhado, pediu as contas da emissora. “Eu decidi que não queria mais voltar para a Pan. Não tinha mais nem condições de voltar a trabalhar lá. Senti que não havia mais clima depois de me darem uma quase punição... Fiquei entristecido com a minha saída, gostava muito de trabalhar lá, mas infelizmente acabou dessa forma, que não era a melhor forma que eu queria que terminasse essa relação. Eu fiz de tudo para ter uma saída elegante, não queria sair batendo a porta... Não é agradável o que eu estou passando, não sou moleque, tenho história, compromisso com a história”.
No início de julho, Marco Antonio Villa foi contratado pela rádio Bandeirantes. Sua nova experiência, porém, não deve ser tranquila. Os bolsonaristas estão histéricos e exigem sua cabeça na bandeja. Quem o defende também já virou alvo. Como registra o site UOL, “outro profissional do grupo que entrou na mira dos bolsonaristas foi Fábio Pannunzio, âncora do ‘Jornal da Noite’, na TV Bandeirantes, e da rádio Bandeirantes”.
“Após anunciar a estreia de Villa, Pannunzio escreveu uma mensagem em seu perfil no Twitter dizendo que ‘a milícia fascista subiu a tag #bandlixo. Vindo de quem vem, é um baita elogio. Salve, Villa. Chegou agitando os milicianos’. Em seguida, ele respondeu a um seguidor. ‘Vocês mandam na Jovem Pan. Aqui, não... Ao UOL, no entanto, Pannunzio revelou preocupação com esses movimentos. ‘Mesmo considerando que são instruídos pela milícia bolsonarista, eles difundem um sentimento antidemocrático de plena intolerância. Isso normaliza os ataques a instituições como a imprensa e a valores como a liberdade de expressão... Chama a atenção é o nível de agressividade, que não raro descamba para ameaças de morte veladas ou explícitas’, completa”.
A vida realmente é cruel. Em defesa de seus interesses de classe e mercenários, a mídia burguesa apostou no caos no Brasil. Com sua escandalização da política e a demonização das esquerdas, ela foi a protagonista do golpe do impeachment contra Dilma Rousseff, da chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer, da prisão política do ex-presidente Lula e da eleição do miliciano Jair Bolsonaro – um típico “laranja” da cloaca burguesa. Marco Antonio Villa ganhou fama – e talvez grana – surfando nessa onda regressiva. Agora, ele e outros “calunistas”, que ajudaram a chocar o ovo da serpente fascista, são vítimas desse ódio repugnante. Mesmo assim, eles não fazem qualquer autocrítica. É compreensível! É difícil assumir publicamente esse baita erro!
Os golpistas estão colhendo o que semearam. M. A. Villa foi mais um idiota útil usado para instalar o Golpe de 2016. Lamento que não exista um líder nacional capaz de iniciar a retomada de todo patrimônio nacional tomado pelas hienas do "mercado". Romero Jucá disse uma verdade muito dura: "...com Supremo, com tudo". Infelizmente parece que nesse "tudo" estão incluídos muitos generais das FFAA.
ResponderExcluirEu acho é muito pouco! Quem lambe botas e se curva a essa corja, merecem muito mais!
ResponderExcluirTriste lembrar do Pannuzio cobrindo o acidente da TAM em Congonhas e tentando culpar o Lula pela tragédia.
ResponderExcluirA gora sente a crueldade do que sempre plantou. A História será cruel e verdadeira com todos esses traidores da democracia.
Não sei como ainda consegue emprego, não fala coisa com coisa e baba ódio o tempo todo?
ResponderExcluirtriste lembrar do Sr. Pannuzio tentando culpar o Lula e seu governo pelo acidente da TAM em Congonhas.
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