Por João Guilherme Vargas Netto
Diga-se a bem da verdade que entre o movimento sindical em sua história duplamente secular e o desemprego dos trabalhadores há estranhamento.
Quando o desemprego é alto o movimento sindical se debilita (assim como se fortalece em períodos de aumento do custo de vida) e somente em alguns episódios isolados ao longo da história o movimento foi protagonista de grandes ações diretas em defesa dos desempregados.
Ficou estabelecido que o desemprego e seu enfrentamento é assunto do Estado, dos partidos políticos e das confissões religiosas (sob a capa de filantropia). Ao movimento sindical que defende e representa trabalhadores empregados ficou designada a defesa de políticas econômicas e de políticas públicas capazes de diminuir o desemprego e proteger os trabalhadores desempregados (como seguro o desemprego, por exemplo).
No entanto, hoje, no Brasil, como demonstram os números colecionados por especialistas como José Pastore e Clemente Lúcio (do Dieese) o desemprego é a doença nacional que desorganiza a sociedade, as relações e condições do trabalho e o próprio movimento sindical.
Exige-se, portanto, enfrentá-lo e enfrentá-lo como se essa fosse a obsessão dos dirigentes.
Se a economia brasileira sob o comando do liberalismo continuar travada e milhões de empregos não forem criados em curto prazo marcharemos para uma tragédia social sem precedentes como se tivesse havido uma guerra devastadora em que fomos derrotados.
Para evitar isto é preciso coesionar já todas as forças sociais e políticas dos trabalhadores na luta contra o desemprego.
Ao movimento sindical e às suas direções conscientes e unidas incumbem as tarefas de lutar para preservar os empregos de quem os tem hoje e garantir seus direitos como tem sido a especialidade secular do sindicalismo, de lutar por uma política econômica que induza a criação efetiva de empregos, de lutar por ações emergenciais que ostensivamente, sob a impulsão do Estado, criem empregos em frentes de trabalho e de lutar para garantir iniciativas capazes de melhorar a situação dos desempregados e subutilizados incluindo sua formalização.
Esta deve ser a pauta estratégica do movimento sindical transformada em verdadeira obsessão que convença também os partidos e os agentes públicos a aderirem a ela.
Diga-se a bem da verdade que entre o movimento sindical em sua história duplamente secular e o desemprego dos trabalhadores há estranhamento.
Quando o desemprego é alto o movimento sindical se debilita (assim como se fortalece em períodos de aumento do custo de vida) e somente em alguns episódios isolados ao longo da história o movimento foi protagonista de grandes ações diretas em defesa dos desempregados.
Ficou estabelecido que o desemprego e seu enfrentamento é assunto do Estado, dos partidos políticos e das confissões religiosas (sob a capa de filantropia). Ao movimento sindical que defende e representa trabalhadores empregados ficou designada a defesa de políticas econômicas e de políticas públicas capazes de diminuir o desemprego e proteger os trabalhadores desempregados (como seguro o desemprego, por exemplo).
No entanto, hoje, no Brasil, como demonstram os números colecionados por especialistas como José Pastore e Clemente Lúcio (do Dieese) o desemprego é a doença nacional que desorganiza a sociedade, as relações e condições do trabalho e o próprio movimento sindical.
Exige-se, portanto, enfrentá-lo e enfrentá-lo como se essa fosse a obsessão dos dirigentes.
Se a economia brasileira sob o comando do liberalismo continuar travada e milhões de empregos não forem criados em curto prazo marcharemos para uma tragédia social sem precedentes como se tivesse havido uma guerra devastadora em que fomos derrotados.
Para evitar isto é preciso coesionar já todas as forças sociais e políticas dos trabalhadores na luta contra o desemprego.
Ao movimento sindical e às suas direções conscientes e unidas incumbem as tarefas de lutar para preservar os empregos de quem os tem hoje e garantir seus direitos como tem sido a especialidade secular do sindicalismo, de lutar por uma política econômica que induza a criação efetiva de empregos, de lutar por ações emergenciais que ostensivamente, sob a impulsão do Estado, criem empregos em frentes de trabalho e de lutar para garantir iniciativas capazes de melhorar a situação dos desempregados e subutilizados incluindo sua formalização.
Esta deve ser a pauta estratégica do movimento sindical transformada em verdadeira obsessão que convença também os partidos e os agentes públicos a aderirem a ela.
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