Por Altamiro Borges
Em seu tão esperado depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News nesta quarta-feira (4), a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) detonou o filho 03 do “capetão”, o que pode colocar em risco o seu mandato. “Eduardo Bolsonaro está amplamente envolvido” nas milícias digitais, garantiu a ex-líder do laranjal na Câmara Federal, que hoje está em guerra contra o clã fascista, sofrendo ferozes ataques virtuais e correndo até risco de agressões. Ela ainda afirmou que assessores parlamentares, outros deputados federais e estaduais e membros do Palácio do Planalto fazem parte do “gabinete do ódio” montado para atacar opositores.
Antes de ser questionada pelos integrantes da CPMI, Joice Hasselmann exibiu uma apresentação com dados levantados nas redes do deputado Eduardo Bolsonaro e do seu pai-presidente por uma ferramenta criada na Universidade de Indiana (EUA), chamada Botometer, que identifica robôs no Twitter. “O que eu vou mostrar aqui é fruto da investigação que eu comecei a fazer com muito mais intensidade depois que eu virei o alvo de ataques coordenados na internet. Inclusive os laudos são assinados por um perito renomado”, explicou.
Entre os diversos dados, a deputada exibiu na tela reproduções de um grupo chamado “SECRETO2 G.O”, no qual os seus integrantes coordenam os ataques nas redes sociais. O levantamento apresentado aponta que, somadas, as redes de Eduardo e de Jair Bolsonaro são seguidas por mais de 1,8 milhão de robôs, que seriam usados para impulsionar as informações falsas e difamatórias. “Nós temos quase dois milhões de robôs em apenas duas contas de Twitter. Eu quero crer que o presidente não sabe disso. Mas pelo que vocês vão ver nas conversas do grupo do gabinete do ódio, o deputado Eduardo Bolsonaro está amplamente envolvido e é um dos líderes desse grupo que chamamos milícia digital”.
A deputada informou que Carlos Bolsonaro, o outro filhote do “capetão”, também esteve envolvido com esse grupo, mas se afastou. Ela garantiu que os ataques virtuais são orquestrados. As postagens são programadas em dia e hora por uma agenda. “As instruções são passadas por um grupo. São vários deles, mas um vou abrir para vocês. É um grupo do gabinete do ódio que tantos dizem que não existe. Vocês vão ver prints das conversas desses grupos. As instruções são passadas, principalmente pelo Eduardo e assessores ligados a ele. O Carlos também teve muita atividade, mas agora ele está mais com o freio de mão puxado”.
Diante das provas apresentadas, Joice Hasselmann propôs que a CPMI siga “o rastro do dinheiro” para saber quem está envolvido na milícia digital. “De onde vem o dinheiro? Não estamos falando de trocado, estamos falando de milhões”. Questionada sobre qual sugestão daria para ajudar nas investigações, a deputada disse que a CPMI deveria convidar o ex-ministro Gustavo Bebianno. “Ele acompanhou de perto o modus operandi que se desenrolava dentro desse núcleo de comunicação. Inclusive ele me deu a informação de que houve uma tentativa do Carlos Bolsonaro de montar uma ‘Abin paralela’ para que houvesse grampo de celular, dossiês feitos. E isso teria criado um atrito”.
Em seu tão esperado depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News nesta quarta-feira (4), a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) detonou o filho 03 do “capetão”, o que pode colocar em risco o seu mandato. “Eduardo Bolsonaro está amplamente envolvido” nas milícias digitais, garantiu a ex-líder do laranjal na Câmara Federal, que hoje está em guerra contra o clã fascista, sofrendo ferozes ataques virtuais e correndo até risco de agressões. Ela ainda afirmou que assessores parlamentares, outros deputados federais e estaduais e membros do Palácio do Planalto fazem parte do “gabinete do ódio” montado para atacar opositores.
Antes de ser questionada pelos integrantes da CPMI, Joice Hasselmann exibiu uma apresentação com dados levantados nas redes do deputado Eduardo Bolsonaro e do seu pai-presidente por uma ferramenta criada na Universidade de Indiana (EUA), chamada Botometer, que identifica robôs no Twitter. “O que eu vou mostrar aqui é fruto da investigação que eu comecei a fazer com muito mais intensidade depois que eu virei o alvo de ataques coordenados na internet. Inclusive os laudos são assinados por um perito renomado”, explicou.
Entre os diversos dados, a deputada exibiu na tela reproduções de um grupo chamado “SECRETO2 G.O”, no qual os seus integrantes coordenam os ataques nas redes sociais. O levantamento apresentado aponta que, somadas, as redes de Eduardo e de Jair Bolsonaro são seguidas por mais de 1,8 milhão de robôs, que seriam usados para impulsionar as informações falsas e difamatórias. “Nós temos quase dois milhões de robôs em apenas duas contas de Twitter. Eu quero crer que o presidente não sabe disso. Mas pelo que vocês vão ver nas conversas do grupo do gabinete do ódio, o deputado Eduardo Bolsonaro está amplamente envolvido e é um dos líderes desse grupo que chamamos milícia digital”.
A deputada informou que Carlos Bolsonaro, o outro filhote do “capetão”, também esteve envolvido com esse grupo, mas se afastou. Ela garantiu que os ataques virtuais são orquestrados. As postagens são programadas em dia e hora por uma agenda. “As instruções são passadas por um grupo. São vários deles, mas um vou abrir para vocês. É um grupo do gabinete do ódio que tantos dizem que não existe. Vocês vão ver prints das conversas desses grupos. As instruções são passadas, principalmente pelo Eduardo e assessores ligados a ele. O Carlos também teve muita atividade, mas agora ele está mais com o freio de mão puxado”.
Diante das provas apresentadas, Joice Hasselmann propôs que a CPMI siga “o rastro do dinheiro” para saber quem está envolvido na milícia digital. “De onde vem o dinheiro? Não estamos falando de trocado, estamos falando de milhões”. Questionada sobre qual sugestão daria para ajudar nas investigações, a deputada disse que a CPMI deveria convidar o ex-ministro Gustavo Bebianno. “Ele acompanhou de perto o modus operandi que se desenrolava dentro desse núcleo de comunicação. Inclusive ele me deu a informação de que houve uma tentativa do Carlos Bolsonaro de montar uma ‘Abin paralela’ para que houvesse grampo de celular, dossiês feitos. E isso teria criado um atrito”.
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