Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
- O tal “centro”, como é chamada a velha direita envergonhada de FHC, simplesmente não existe. Perde até para “nenhuma das alternativas”.
No primeiro levantamento com o nome de Lula depois de deixar a prisão, o petista está empatado tecnicamente com o candidato do governo no primeiro turno.
Lula tem 29% das intenções de voto, contra 32% de Bolsonaro ou Moro, com a margem de erro de 2 pontos percentuais.
Na projeção de segundo turno, Lula passou de 38%, no levantamento anterior, para 40%, agora; Bolsonaro caiu de 46% para 45%.
Nada mal para quem passou 580 dias na prisão, sem acesso à grande mídia nacional.
Dos chamados candidatos de “centro”, nenhum teria chances de chegar ao segundo turno.
Com 10%, ficou “nenhum”. Ciro e Huck aparecem com 9% cada um, João Amoêdo tem 5% e João Doria é o lanterna, com 4%.
“Essa polarização interessa a Lula e a Bolsonaro, mas não à maior parte da sociedade”, afirmou à Veja o cientista político Rui Tavares Maluf.
Quem disse? Pode não interessar a setores da mídia e do mercado, mas os números não mostram isso.
Segundo a pesquisa, o país continua dividido ao meio entre a extrema direita e a centro-esquerda, como em 2018, sem espaço para a terceira via.
Claro que, a mais de três anos da próxima eleição, tudo pode mudar radicalmente, e ainda não sabemos nem como vamos chegar ao final de 2019.
Mas hoje é esse o cenário, que confirma outras pesquisas, como as do Atlas Brasil, publicadas no El País, que faz o acompanhamento diário.
Em breve, deveremos ter novas pesquisas do Datafolha e do Ibope, os dois maiores institutos brasileiros.
Para quem gosta de imaginar o futuro, é apenas uma primeira sinalização.
Vida que segue.
De todos os números divulgados hoje pela nova pesquisa FSB/Veja, podemos tirar duas conclusões:
- Entre os possíveis candidatos da oposição de esquerda, Lula é o único que pode derrotar o bolsonarismo em 2022.
- O tal “centro”, como é chamada a velha direita envergonhada de FHC, simplesmente não existe. Perde até para “nenhuma das alternativas”.
No primeiro levantamento com o nome de Lula depois de deixar a prisão, o petista está empatado tecnicamente com o candidato do governo no primeiro turno.
Lula tem 29% das intenções de voto, contra 32% de Bolsonaro ou Moro, com a margem de erro de 2 pontos percentuais.
Na projeção de segundo turno, Lula passou de 38%, no levantamento anterior, para 40%, agora; Bolsonaro caiu de 46% para 45%.
Nada mal para quem passou 580 dias na prisão, sem acesso à grande mídia nacional.
Dos chamados candidatos de “centro”, nenhum teria chances de chegar ao segundo turno.
Com 10%, ficou “nenhum”. Ciro e Huck aparecem com 9% cada um, João Amoêdo tem 5% e João Doria é o lanterna, com 4%.
“Essa polarização interessa a Lula e a Bolsonaro, mas não à maior parte da sociedade”, afirmou à Veja o cientista político Rui Tavares Maluf.
Quem disse? Pode não interessar a setores da mídia e do mercado, mas os números não mostram isso.
Segundo a pesquisa, o país continua dividido ao meio entre a extrema direita e a centro-esquerda, como em 2018, sem espaço para a terceira via.
Claro que, a mais de três anos da próxima eleição, tudo pode mudar radicalmente, e ainda não sabemos nem como vamos chegar ao final de 2019.
Mas hoje é esse o cenário, que confirma outras pesquisas, como as do Atlas Brasil, publicadas no El País, que faz o acompanhamento diário.
Em breve, deveremos ter novas pesquisas do Datafolha e do Ibope, os dois maiores institutos brasileiros.
Para quem gosta de imaginar o futuro, é apenas uma primeira sinalização.
Vida que segue.
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