terça-feira, 19 de março de 2019
Nos EUA, Bolsonaro lambe botas
No site da Fundação Perseu Abramo:
Em pouco mais de 48 horas de visita a Washington, Bolsonaro envergonhou os brasileiros, rifou o país, contrariou a Carta Magna brasileira, assinou acordos já rejeitados pelo Congresso e feriu a soberania nacional.
Jair Bolsonaro desembarcou na tarde de domingo, 17 de março, em Washington, e participou de um jantar na residência do embaixador brasileiro, Sérgio Amaral, com autoridades americanas, com o ex-estrategista da campanha de Trump, Steve Bannon, e o escritor Olavo de Carvalho. Na manhã de segunda feira, realizou uma suspeitíssima visita à CIA, fora da agenda.
Jair Bolsonaro desembarcou na tarde de domingo, 17 de março, em Washington, e participou de um jantar na residência do embaixador brasileiro, Sérgio Amaral, com autoridades americanas, com o ex-estrategista da campanha de Trump, Steve Bannon, e o escritor Olavo de Carvalho. Na manhã de segunda feira, realizou uma suspeitíssima visita à CIA, fora da agenda.
Petismo e antipetismo no Brasil atual
Por Marcos Coimbra, no site Carta Maior:
Há pouco menos que vinte anos, Duda Mendonça, o mais importante profissional de comunicação eleitoral brasileiro, propôs uma formulação simples para a discussão das identidades políticas no País: “No Brasil, em cada três pessoas, uma é petista, a segunda é antipetista e a terceira é neutra, não sendo nem uma coisa, nem outra”.
Em outubro passado, nas vésperas da eleição que Bolsonaro venceria, uma pesquisa do instituto Vox Populi perguntou aos entrevistados como se sentiam em relação ao PT. Uma proporção de 10% respondeu que “detestava o PT” e outros 19% disseram que “não gostavam do PT, mas não chegavam a odiá-lo”. Do outro lado, 8% afirmaram que “eram petistas” e 21% que “gostavam do PT, mas não se sentiam petistas”. Entre os restantes, 38% disseram que “não gostavam, nem desgostavam do PT” e 2% não responderam. As primeiras cinco opções de resposta foram lidas aos entrevistados.
Há pouco menos que vinte anos, Duda Mendonça, o mais importante profissional de comunicação eleitoral brasileiro, propôs uma formulação simples para a discussão das identidades políticas no País: “No Brasil, em cada três pessoas, uma é petista, a segunda é antipetista e a terceira é neutra, não sendo nem uma coisa, nem outra”.
Em outubro passado, nas vésperas da eleição que Bolsonaro venceria, uma pesquisa do instituto Vox Populi perguntou aos entrevistados como se sentiam em relação ao PT. Uma proporção de 10% respondeu que “detestava o PT” e outros 19% disseram que “não gostavam do PT, mas não chegavam a odiá-lo”. Do outro lado, 8% afirmaram que “eram petistas” e 21% que “gostavam do PT, mas não se sentiam petistas”. Entre os restantes, 38% disseram que “não gostavam, nem desgostavam do PT” e 2% não responderam. As primeiras cinco opções de resposta foram lidas aos entrevistados.
A perseguição judicial na universidade
Do site Brasil Debate:
Em nota pública, a recém-formada Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED) repudia a criminalização do uso das fundações universitárias e a infundada condenação do ex-reitor da UFRJ, professor Carlos Levi.
Nota pública
A Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED) vem a público externar sua indignação quanto à condenação em primeira instância, no dia 28 de fevereiro de 2019, do ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) professor Carlos Antônio Levi da Conceição à pena de quatro anos e oito meses de prisão por suposto crime de peculato. A justiça considerou criminosa a autorização dada pelo professor, quando no exercício do mandato de reitor, do pagamento de taxa de administração de 5% – de um montante total de aproximadamente R$ 40 milhões doados pelo Banco do Brasil à universidade entre 2007 e 2010 – à Fundação José Bonifácio (FUJB).
Nota pública
A Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED) vem a público externar sua indignação quanto à condenação em primeira instância, no dia 28 de fevereiro de 2019, do ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) professor Carlos Antônio Levi da Conceição à pena de quatro anos e oito meses de prisão por suposto crime de peculato. A justiça considerou criminosa a autorização dada pelo professor, quando no exercício do mandato de reitor, do pagamento de taxa de administração de 5% – de um montante total de aproximadamente R$ 40 milhões doados pelo Banco do Brasil à universidade entre 2007 e 2010 – à Fundação José Bonifácio (FUJB).
Mourão não é saída
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Em novo improviso (complementar ao tuíte escatológico), o capitão-presidente, falando no Rio de Janeiro a uma plateia de fardados, saiu-se com esta: “(….) E isso, democracia e liberdade, só existem (sic) quando a sua respectiva força armada assim o quer” (O Estado de SP, 8/3/19).
Nada a estranhar, tratando-se o orador de quem é.
Estranhável e lamentável é que tenha recebido o apoio do general Hamilton Mourão (tido como agente moderador, ou “adulto”, na trupe palaciana, e sucessor presuntivo do capitão) e a bênção do general Augusto Heleno, de quem até aqui era justo esperar mais comedimento e menos afoiteza.
Em novo improviso (complementar ao tuíte escatológico), o capitão-presidente, falando no Rio de Janeiro a uma plateia de fardados, saiu-se com esta: “(….) E isso, democracia e liberdade, só existem (sic) quando a sua respectiva força armada assim o quer” (O Estado de SP, 8/3/19).
Nada a estranhar, tratando-se o orador de quem é.
Estranhável e lamentável é que tenha recebido o apoio do general Hamilton Mourão (tido como agente moderador, ou “adulto”, na trupe palaciana, e sucessor presuntivo do capitão) e a bênção do general Augusto Heleno, de quem até aqui era justo esperar mais comedimento e menos afoiteza.
STF paga o preço da cumplicidade com Moro
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
É patético ver Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, enquanto legiões de “mínions” sacodem faixas desmoralizantes para o Judiciário, dizer que “não é a ação de heróis que resolve os problemas do Estado, mas as instituições”.
Tudo o que está acontecendo em nosso país deriva justamente do fato de a mídia e a omissão do Judiciário terem permitido que se construísse um “herói”, o justiceiro Sérgio Moro, acima das leis e das instituições, com o objetivo planejado, executado e finalmente concluído de afastar Lula do processo eleitoral que, de outra forma, venceria.
É patético ver Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, enquanto legiões de “mínions” sacodem faixas desmoralizantes para o Judiciário, dizer que “não é a ação de heróis que resolve os problemas do Estado, mas as instituições”.
Tudo o que está acontecendo em nosso país deriva justamente do fato de a mídia e a omissão do Judiciário terem permitido que se construísse um “herói”, o justiceiro Sérgio Moro, acima das leis e das instituições, com o objetivo planejado, executado e finalmente concluído de afastar Lula do processo eleitoral que, de outra forma, venceria.
Nova Zelândia na contramão de Bolsonaro
Arte: Ruby Jones |
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta segunda-feira que o governo vai propor uma reforma tornando mais rígidas as leis sobre posse de armas no país. Segundo ela, a iniciativa tem apoio dos três partidos da coalizão governista: Partido Trabalhista da Nova Zelândia, Primeiro Partido da Nova Zelândia e Partido Verde.
A proposta ocorre após o ataque a duas mesquitas em Christchurch, no qual 50 pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas. O governo prepara um memorial nacional em homenagem às vítimas. “Dez dias após esse terrível ato de terrorismo, já teremos anunciado reformas que vão tornar nossa comunidade mais segura”, disse a primeira-ministra.
A "reforma" da Previdência de Bolsonaro
O recém-empossado governo de Jair Bolsonaro apresenta à sociedade brasileira a sua “reforma da Previdência” seguindo os ditames da ideologia da escola de Chicago, onde o ultraliberalismo é fator determinante no pensamento.
Outra característica singular da reforma é que a mesma demonstra o descortinar das intenções não pronunciadas até o momento: a tomada da aposentadoria do povo brasileiro e a entrega ao sistema financeiro, isto é, aos bancos, que exigem altos lucros nesta reforma perversa.