segunda-feira, 22 de abril de 2019
O problema não é Olavo. Mourão sabe!
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Hamílton Mourão atira onde pode e como pode.
Fazer “graça” com a astrologia de Olavo de Carvalho seria uma saída pela tangente aceitável em outros casos, mas o caso é mais encima, agora, que Jair Bolsonaro mandou endossar nas suas redes sociais o vídeo em que, embora sem ter o nome citado, Mourão é ridicularizado pelo guru do clã presidencial, Olavo e pelo guri Carlos.
Hamílton Mourão atira onde pode e como pode.
Fazer “graça” com a astrologia de Olavo de Carvalho seria uma saída pela tangente aceitável em outros casos, mas o caso é mais encima, agora, que Jair Bolsonaro mandou endossar nas suas redes sociais o vídeo em que, embora sem ter o nome citado, Mourão é ridicularizado pelo guru do clã presidencial, Olavo e pelo guri Carlos.
Cachorro é quem não respeita sequer a morte
Bolsonaro debocha dos mortos na guerrilha do Araguaia |
Cachorro e cachorro hidrófobo é quem não respeita o direito sagrado e ancestral da família velar e enterrar seus mortos.
Ao extinguir o Grupo que identificava desaparecidos políticos nas ossadas de Perus, Bolsonaro está atentando contra esse direito.
Direito que tem que ser respeitado, inclusive por ser resultado de crime praticado pelo Estado, seja no caso dos desaparecidos políticos da ditadura Militar, seja no crime de Brumadinho, seja no crime do desabamento no Rio.
Todos crimes do Estado, por execução, conivência ou omissão!
Bolsonaro e o ódio aos índios
Bolsonaro odeia os índios. Não suporta a existência dos povos indígenas. De forma geral, Bolsonaro não suporta a diferença, é reputado por discursos de intolerâncias, racistas, homofóbico, misógino. E hoje, na presidência da República, promovendo políticas públicas de intolerância, de discriminação e de fortalecimento do racismo institucional. Com relação aos povos indígenas, há particularidades na maneira como Bolsonaro animaliza as subjetividades indígenas, como o racismo que ele vocifera coloca numa sub-humanidade a existência indígena. E isso ganhou atenção na live feita com cinco pessoas indígenas nas vésperas do 16º Acampamento Terra Livre, a grande mobilização indígena que irá reunir mais de cinco mil indígenas de todo o Brasil essa semana, entre os dias 24 e 26 de abril.
Mídia chilena e o colapso na Previdência
Por Felipe Bianchi e Leonardo Severo, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Linha de frente na luta pela democratização da comunicação no continente, Javiera Olivares, professora e coordenadora do Programa de Liberdade de Expressão da Universidade do Chile, e Rocío Alorda Secretária-Geral do Colégio de Jornalistas do Chile, são referências para todo aquele que queira compreender o papel jogado pelos meios de comunicação na disputa de ideias.
A partir do golpe de 1973 e da imposição da sangrenta ditadura de Augusto Pinochet, a mídia chilena, cuja tradição era de ter espaço para a diversidade de opiniões, passou a ser extremamente partidarizada, além de viver um cenário de monopolização sem precedentes. “Os meios são concentrados economicamente e editorialmente e não só estão associados à direita, mas atuam como vanguarda desse setor político”, define Javiera, que também é ex-presidenta do Colégio de Periodistas.
Bolsonaro e a Lei Rouanet
Por Alexandre Santini, no site Vermelho:
Como se já não fossem suficientes os problemas e as crises do governo, Bolsonaro resolveu chamar os artistas para a briga. Após dar um mata-leão na Ancine, interrompendo na base da canetada as linhas de financiamento público ao cinema brasileiro, mira agora na Lei Rouanet. Além dos habituais adjetivos com que o bolsonarismo trata a lei Rouanet ("mamata", "desgraça", etc), o governo parece ter chegado a uma "proposta": baixar o teto de financiamento de projetos culturais através de renúncia fiscal dos atuais R$ 60 milhões para no máximo R$ 1 milhão de reais por projeto. Conforme anunciada, a medida representa o colapso total do já combalido setor cultural brasileiro.
Como se já não fossem suficientes os problemas e as crises do governo, Bolsonaro resolveu chamar os artistas para a briga. Após dar um mata-leão na Ancine, interrompendo na base da canetada as linhas de financiamento público ao cinema brasileiro, mira agora na Lei Rouanet. Além dos habituais adjetivos com que o bolsonarismo trata a lei Rouanet ("mamata", "desgraça", etc), o governo parece ter chegado a uma "proposta": baixar o teto de financiamento de projetos culturais através de renúncia fiscal dos atuais R$ 60 milhões para no máximo R$ 1 milhão de reais por projeto. Conforme anunciada, a medida representa o colapso total do já combalido setor cultural brasileiro.
Alan García e o punitivismo judicial
Alan García na campanha presidencial de 2006. Foto: Reuters/Archivo |
A morte de Alan Garcia, presidente do Peru por dois mandatos, deve nos levar a algumas reflexões.
Vivemos tempos sombrios, de perseguição, punitivismo e intensa judicialização da vida em geral e da política em particular.
Há tempos tenho apontado para o exagerado ativismo judicial e dos órgãos de fiscalização e controle, particularmente em relação aos governos municipais, no que tenho denominado 'judicialização da gestão e criminalização dos agentes políticos’.
Aécio Neves tem mais um processo arquivado
Por Wallace Oliveira, no jornal Brasil de Fato:
Na última semana, uma notícia recolocou em cena o quase esquecido deputado Aécio Neves (PSDB-MG). No dia 12 de abril, o juiz Rogério Santos Araújo Abreu, da 5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte, determinou a extinção de processo contra o tucano. Aécio era acusado de fazer 1.337 voos em aeronaves do Estado, sem justificativa pelo interesse público, quando foi governador de Minas. Foi nessa mesma ação que, há um mês, o governo Zema (Novo) decidiu patrocinar a defesa de Aécio, por meio da Advocacia Geral do Estado.
Na última semana, uma notícia recolocou em cena o quase esquecido deputado Aécio Neves (PSDB-MG). No dia 12 de abril, o juiz Rogério Santos Araújo Abreu, da 5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte, determinou a extinção de processo contra o tucano. Aécio era acusado de fazer 1.337 voos em aeronaves do Estado, sem justificativa pelo interesse público, quando foi governador de Minas. Foi nessa mesma ação que, há um mês, o governo Zema (Novo) decidiu patrocinar a defesa de Aécio, por meio da Advocacia Geral do Estado.