quinta-feira, 12 de setembro de 2019

'Super-Moro' virou bagaço. Vai pedir demissão?

Por Altamiro Borges

O jornalista Guilherme Amado agitou as redes sociais nesta quinta-feira ao postar na revista Época um título bombástico: “Moro a uma canetada de pedir demissão”. A matéria traz a foto de apoiadores do ministro em Brasília com um boneco gigante dele como Super-Homem – o Super-Moro. Mas pelo teor da especulação, o “marreco de Maringá” – como carinhosamente é apelidado – está mais prestes a virar bagaço no laranjal de Jair Bolsonaro.

Pela paz na Venezuela, repúdio à OEA

Do site do Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela:

O Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela repudia a resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA) para ativar o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) contra o Estado Venezuelano, ocorrida neste último 11 de setembro. A resolução é uma evidente ameaça de intervenção militar estrangeira à Venezuela, tratando-se ao mesmo tempo de um atentado contra a soberania e autodeterminação do povo venezuelano, e de uma ameaça à paz e a integração dos povos da América Latina.

Foi crime contra o Estado de Direito

Por Tereza Cruvinel

Que mais falta ser revelado para que Sergio Moro, Deltan Dallagnol e parceiros do MPF e da Polícia Federal sejam acusados formalmente de crime contra o Estado Democrático de Direito, e sejam julgados e condenados por isso?

Temos lei para isso. O que falta é coragem às instituições de controle para colocarem o guizo no gato.

Debilitar as instituições, submetendo-as ao humor de uma opinião pública manipulada e iludida, também foi obra da Lava Jato.

Golpe da Previdência e parcialidade da mídia


Os veículos da imprensa tradicional ofereceram apoio decisivo à aprovação da “reforma” da Previdência, que restringe o acesso dos trabalhadores às aposentadorias. Principal medida econômica do governo Bolsonaro, a proposta está em tramitação no Senado.

Estudo elaborado pelo Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, a ser divulgado nesta quinta-feira (12), revela que os principais jornais impressos e televisivos do país utilizaram-se de seus editoriais e da escolha de especialistas para silenciar opiniões contrárias. Assim, criaram artificialmente a impressão de que haveria “consenso” sobre a proposta.

A CPMF de um governo de agiotas

Editorial do site Vermelho:

Ainda não estão claras as causas da exoneração do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, que teria sido demitido por antecipar a recriação da CPMF em outros moldes. A hipótese mais provável é a de que o presidente Jair Bolsonaro fez mais uma das suas jogadas de marketing. Ele deixou a história de CPMF correr, fazendo ameaças demagógicas ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e quando o assunto ganhou ares de concretude, despertando forte reação, respondeu, em tom prepotente, que mandou cortar a cabeça de Cintra, tentando sair da história como o salvador da pátria.

Contra as mentiras táticas, a voz da razão

Por Joaquim Ernesto Palhares, no site Carta Maior:

O perigo mais sinistro que enfrentamos hoje não vem do atentado à liberdade de expressão através dos algoritmos da Google, empresa que mantém a população sem acesso a conteúdos divergentes dos meios hegemônicos, e principalmente os alternativos, com poucas chances de acessar opiniões progressistas ou antibélicas.

Tampouco vem da reforma tributária que a equipe de Bolsonaro pretende impor ao povo brasileiro, que abandona qualquer pretensão de responsabilidade fiscal, enriquece as corporações e os oligarcas, preparando o caminho para o desmantelamento final de políticas públicas como o da Seguridade Social.

A chanchada trágica que arruína o Brasil

Por Fernando Brito, em seu blog:

A insuspeita Miriam Leitão diz que a saída de Marcos Cintra da Receita Federal “confirma que o Brasil está sem rumo na área tributária“.

O Brasil tem rumo em alguma área, Miriam?

Diante dos problemas de caixa do “botequim” – desculpem a comparação, mas o gerente do estabelecimento a impõe – s providências são as seguintes: reduz-se as folgas (trabalhem aos domingos!), arrochem-se os salários, retardem-se as aposentadorias e ponham à venda cadeiras, mesas, balcões e o que mais houver.

Moro será como um Cunha do Judiciário

Por Rodrigo Vianna, no blog Viomundo:

Algumas pessoas se perguntam por que o STF não enfrenta Sergio Moro, apesar de tantas evidências de abuso de poder e ilegalidades reveladas na Vaza-Jato.

Parece-me óbvio que na Corte Suprema há uma leitura da correlação de forças.

Moro ainda tem poder simbólico na sociedade: cerca de 50% de ótimo/bom, pelo Datafolha. Mais que o “chefe” Bolsonaro.

Adversários precisam de Moro mais fraco, antes de ir pra cima.