Por Eric Nepomuceno
Três dias depois de Jair Messias, em sua turnê de vassalagem explícita ao seu ídolo Donald Trump, ter dito na Flórida que as notícias alarmantes sobre o coronavírus eram fantasia da grande mídia, o secretário Especial de Comunicação, Fabio Wajngarten, foi diagnosticado com a doença.
Conhecido por ter uma empresa que recebe dinheiro das mesmas emissoras de televisão a quem concede verbas mais que generosas, Wajngarten cometeu outra façanha: posou numa foto ao lado de Trump.
Se já estava com o coronavírus no tal jantar do espetáculo de submissão de Jair Messias e sua trupe é algo que não se sabe. Terá ele contaminado o ídolo do seu chefe?
Enquanto permanece a dúvida, assim que seu diagnóstico foi anunciado a trupe presidencial inteira passou a ser monitorada.
O certo seria colocar todo mundo de quarentena, o que teria um efeito paralelo extremamente benéfico para o país.
Pelo menos ninguém mais estaria vulnerável ao disparo cotidiano de boçalidades presidenciais.
Há, em todo caso, um detalhe: tão grave como o coronavírus para a saúde pública, é o bolsonavírus para a saúde do país.
Se no campo da saúde pública medidas estão sendo anunciadas – resta saber se sobrou estrutura para o que se faz necessário –, no campo da economia o bolsonavírus e seu agente transmissor, o ex funcionário de Augusto Pinochet que atende pelo nome de Paulo Guedes, continuam ativos em sua destruição devastadora.
E diante desta pandemia específica, ninguém parece ter medidas de urgência para sanear a devastação.
A Bolsa derrete, o real derrete apesar dos bilhões de dólares das reservas que são queimados a cada dia, e não há saída à vista.
Comprovando uma vez mais que entre ele e a realidade não há vínculo algum, lá na Flórida Jair Messias disse que as bolsas caem ‘esporadicamente’, e que naquela mesma segunda-feira, 9 de março, a de São Paulo já estava reagindo, não há nenhum antecedente histórico de um despencar tão olímpico: nada é comparável ao derretimento atual.
Aliás, a de São Paulo é a bolsa que acumula maior queda no mundo, e o real a moeda que mais perdeu valor diante do dólar e do euro.
Resta esperar por uma medida extrema: se não pelo coronavírus, Jair Messias devia ser mandado para quarentena para não continuar a espalhar o bolsonavírus.
Pensando bem, quarentena talvez seja insuficiente: o correto seria decretar sua interdição de uma vez por todas.
Três dias depois de Jair Messias, em sua turnê de vassalagem explícita ao seu ídolo Donald Trump, ter dito na Flórida que as notícias alarmantes sobre o coronavírus eram fantasia da grande mídia, o secretário Especial de Comunicação, Fabio Wajngarten, foi diagnosticado com a doença.
Conhecido por ter uma empresa que recebe dinheiro das mesmas emissoras de televisão a quem concede verbas mais que generosas, Wajngarten cometeu outra façanha: posou numa foto ao lado de Trump.
Se já estava com o coronavírus no tal jantar do espetáculo de submissão de Jair Messias e sua trupe é algo que não se sabe. Terá ele contaminado o ídolo do seu chefe?
Enquanto permanece a dúvida, assim que seu diagnóstico foi anunciado a trupe presidencial inteira passou a ser monitorada.
O certo seria colocar todo mundo de quarentena, o que teria um efeito paralelo extremamente benéfico para o país.
Pelo menos ninguém mais estaria vulnerável ao disparo cotidiano de boçalidades presidenciais.
Há, em todo caso, um detalhe: tão grave como o coronavírus para a saúde pública, é o bolsonavírus para a saúde do país.
Se no campo da saúde pública medidas estão sendo anunciadas – resta saber se sobrou estrutura para o que se faz necessário –, no campo da economia o bolsonavírus e seu agente transmissor, o ex funcionário de Augusto Pinochet que atende pelo nome de Paulo Guedes, continuam ativos em sua destruição devastadora.
E diante desta pandemia específica, ninguém parece ter medidas de urgência para sanear a devastação.
A Bolsa derrete, o real derrete apesar dos bilhões de dólares das reservas que são queimados a cada dia, e não há saída à vista.
Comprovando uma vez mais que entre ele e a realidade não há vínculo algum, lá na Flórida Jair Messias disse que as bolsas caem ‘esporadicamente’, e que naquela mesma segunda-feira, 9 de março, a de São Paulo já estava reagindo, não há nenhum antecedente histórico de um despencar tão olímpico: nada é comparável ao derretimento atual.
Aliás, a de São Paulo é a bolsa que acumula maior queda no mundo, e o real a moeda que mais perdeu valor diante do dólar e do euro.
Resta esperar por uma medida extrema: se não pelo coronavírus, Jair Messias devia ser mandado para quarentena para não continuar a espalhar o bolsonavírus.
Pensando bem, quarentena talvez seja insuficiente: o correto seria decretar sua interdição de uma vez por todas.
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