Por Altamiro Borges
Do jornal El País: "Apoio ao impeachment de Bolsonaro alcança 54% e aprovação de Moro vai a 57% após sair do governo". Matéria tem como base a nova pesquisa do Atlas Político. Pela primeira vez, maioria dos brasileiros é favorável à degola do "capetão". O laranjal apodreceu de vez!
Segundo a reportagem, "a guerra pública travada entre Jair Bolsonaro e o agora ex-ministro Sergio Moro em meio às acusações de interferência política no comando da Polícia Federal empurrou o presidente para um patamar inédito no derretimento de sua imagem pública".
O jornal El País lembra que o "capetão" já vinha perdendo prestígio com a estagnação da economia e com a conduta criminosa diante da pandemia do coronavírus. A demissão de Moro, porém, "afetou diretamente o seu capital político: 64,4% responderam que desaprovam seu desempenho enquanto 30% o aprovam".
A pesquisa também mostra que 68% dos entrevistados discordam da demissão de Maurício Valeixo da chefia da Polícia Federal e que 72% concordam com as críticas feitas por Sergio Moro ao presidente por tentar interferir politicamente nas investigações da PF.
Com base na pesquisa, a edição brasileira do jornal espanhol El País conclui que o "embate entre Bolsonaro e Moro colocou impeachment de volta ao debate público. Oposicionistas aumentam a pressão para iniciar o processo na Câmara. A Casa já recebeu 19 pedidos que acusam o presidente de crime de responsabilidade".
Estado fascista e as armas das milícias
O desgaste com a demissão de Sergio Moro deve crescer. Manchetes dos jornalões nesta segunda-feira (27). Folha: "Bolsonaro favorece amigos da família para PF e Justiça". Estadão: "MPF apura intervenção política de Bolsonaro no Exército". O Globo: "Delegados da PF dizem a Bolsonaro que há ‘crise de confiança’".
Os jornalões indicam que o fascista que ajudaram a chocar almeja um imenso laranjal no Brasil. No caso do Estadão, como alerta o professor Manuel Domingos, a manchete deveria ser outra. Ao invés de "MPF apura intervenção de Bolsonaro no Exército", seria: "Bolsonaro obrigada Exército a facilitar a vida de milicianos e traficantes". Ou: "Bolsonaro prepara forças paramilitares".
A matéria de capa do Estadão revela que procuradores do MPF abriram investigação para apurar a ordem dada pelo presidente Bolsonaro ao Comando Logístico do Exército (Colog) que revoga portarias publicadas sobre monitoramento de armas e munição. A medida agrada as milícias e outros criminosos!
A reportagem é assustadora: "Sob suspeita de ingerência na Polícia Federal, presidente entrou agora na mira do MPF por indícios de violar a Constituição ao interferir em atos de exclusividade do Exército". O "capetão" revogou três portarias sobre monitoramento de armas e munições.
A investigação pode resultar em ação de improbidade na Justiça Federal ou na abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). As portarias 46, 60 e 61 foram revogadas pelo comandante do Colog, general Laerte de Souza Santos, por exigência direta do capitão Bolsonaro.
As portarias estabeleciam o controle, rastreabilidade e identificação de armas e munições importadas e fabricadas pela indústria nacional. "Na avaliação dos procuradores, ao revogá-las, governo facilita o acesso do crime organizado a armas e munições desviadas", relata o Estadão.
Do jornal El País: "Apoio ao impeachment de Bolsonaro alcança 54% e aprovação de Moro vai a 57% após sair do governo". Matéria tem como base a nova pesquisa do Atlas Político. Pela primeira vez, maioria dos brasileiros é favorável à degola do "capetão". O laranjal apodreceu de vez!
Segundo a reportagem, "a guerra pública travada entre Jair Bolsonaro e o agora ex-ministro Sergio Moro em meio às acusações de interferência política no comando da Polícia Federal empurrou o presidente para um patamar inédito no derretimento de sua imagem pública".
O jornal El País lembra que o "capetão" já vinha perdendo prestígio com a estagnação da economia e com a conduta criminosa diante da pandemia do coronavírus. A demissão de Moro, porém, "afetou diretamente o seu capital político: 64,4% responderam que desaprovam seu desempenho enquanto 30% o aprovam".
A pesquisa também mostra que 68% dos entrevistados discordam da demissão de Maurício Valeixo da chefia da Polícia Federal e que 72% concordam com as críticas feitas por Sergio Moro ao presidente por tentar interferir politicamente nas investigações da PF.
Com base na pesquisa, a edição brasileira do jornal espanhol El País conclui que o "embate entre Bolsonaro e Moro colocou impeachment de volta ao debate público. Oposicionistas aumentam a pressão para iniciar o processo na Câmara. A Casa já recebeu 19 pedidos que acusam o presidente de crime de responsabilidade".
Estado fascista e as armas das milícias
O desgaste com a demissão de Sergio Moro deve crescer. Manchetes dos jornalões nesta segunda-feira (27). Folha: "Bolsonaro favorece amigos da família para PF e Justiça". Estadão: "MPF apura intervenção política de Bolsonaro no Exército". O Globo: "Delegados da PF dizem a Bolsonaro que há ‘crise de confiança’".
Os jornalões indicam que o fascista que ajudaram a chocar almeja um imenso laranjal no Brasil. No caso do Estadão, como alerta o professor Manuel Domingos, a manchete deveria ser outra. Ao invés de "MPF apura intervenção de Bolsonaro no Exército", seria: "Bolsonaro obrigada Exército a facilitar a vida de milicianos e traficantes". Ou: "Bolsonaro prepara forças paramilitares".
A matéria de capa do Estadão revela que procuradores do MPF abriram investigação para apurar a ordem dada pelo presidente Bolsonaro ao Comando Logístico do Exército (Colog) que revoga portarias publicadas sobre monitoramento de armas e munição. A medida agrada as milícias e outros criminosos!
A reportagem é assustadora: "Sob suspeita de ingerência na Polícia Federal, presidente entrou agora na mira do MPF por indícios de violar a Constituição ao interferir em atos de exclusividade do Exército". O "capetão" revogou três portarias sobre monitoramento de armas e munições.
A investigação pode resultar em ação de improbidade na Justiça Federal ou na abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). As portarias 46, 60 e 61 foram revogadas pelo comandante do Colog, general Laerte de Souza Santos, por exigência direta do capitão Bolsonaro.
As portarias estabeleciam o controle, rastreabilidade e identificação de armas e munições importadas e fabricadas pela indústria nacional. "Na avaliação dos procuradores, ao revogá-las, governo facilita o acesso do crime organizado a armas e munições desviadas", relata o Estadão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente: