Editorial do site Vermelho:
Em recente pronunciamento, o presidente da República, Jair Bolsonaro, adotou um tom moderado, diferente do seu habitual. Aparentemente, ele estaria sinalizando para outra direção, numa espécie de lampejo de lucidez, adotando uma conduta condizente com a exigida de adotando uma conduta condizente com a exigida de um chefe de Estado.
Mas foi só isso – um lampejo. Logo ele voltaria ao seu normal, dissipando eventuais ilusões de que aquela fase de insensatez e irresponsabilidade havia ficado para trás. O que se viu, em seguida, foi o mesmo comportamento de incentivo a tensões políticas e fomento ao caos.
O normal de Bolsonaro é essa reiterada volta às falsas polêmicas, fustigando as instituições democráticas e promovendo avanços e recuos como tática para esticar a corda e apelar para saídas autoritárias. Nesse discurso ameno, ele se comportou de maneira coerente, mais uma vez se utilizando de sua tática matreira.
A volta à conduta rotineira mostrou até onde ele é capaz de chegar para exercitar o seu comportamento irresponsável. Em dois casos, pelo menos, se utilizou de flagrantes falsidades para disseminar insegurança entre a população, com o claro objetivo de criar caldo de cultura para suas diatribes.
No primeiro, Bolsonaro recorreu a uma montagem em vídeo montagem em vídeo para justificar suas teses de que os trabalhadores precisam retomar seus postos na produção, imediatamente, independente do risco de exposição à pandemia do coronavírus, a Covid-19. No segundo, com o mesmo objetivo, se prestou a ser protagonista de uma falsa professora implorando a volta do trabalho à normalidade.
O passo seguinte seria pôr o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na corda banda, dirigindo-lhe críticas públicas e decretando que ele, por não não rezar por sua ladainha, não está afinado com suas diretrizes. Isso em um momento de combate duro à Covid-19, assunto que deveria monopolizar todas as atenções do governo.
O festival de barbaridades prossegue com sua indiferença quanto ao pagamento do auxílio de R$ 600 e R$ 1.200 aprovado pelo Congresso Nacional para socorrer o povo sem fonte de renda na crise provocada pela Covid-19. Valendo-se de mil subterfúgios, Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, simplesmente ignoram a urgência do problema.
A indiferença se estende para o caso das micro, pequenas e médias empresas, que precisam, sem demora, de recursos para se manterem em pé e honrar seus compromissos, sobretudo com o emprego e com os direitos dos trabalhadores. As tímidas medidas adotadas esbarram na má vontade do governo, que não faz o menor esforços para torná-las realidade.
E, fechando o pacote de maldades, edita a Medida Provisória que permite a suspensão do contrato de trabalho, com drástica redução salarial, ação resume a perversidade de Bolsonaro.
Atado a compromissos financeiros neocoloniais, ele não pensa duas vezes na hora de jogar nas costas do povo todo o peso da tragédia representada por seu governo, agravada com a Covid-19. Esse é o seu projeto de poder – buscar permanente o confronto, apostando no caos, visando a ruptura com o regime democrático.
Em recente pronunciamento, o presidente da República, Jair Bolsonaro, adotou um tom moderado, diferente do seu habitual. Aparentemente, ele estaria sinalizando para outra direção, numa espécie de lampejo de lucidez, adotando uma conduta condizente com a exigida de adotando uma conduta condizente com a exigida de um chefe de Estado.
Mas foi só isso – um lampejo. Logo ele voltaria ao seu normal, dissipando eventuais ilusões de que aquela fase de insensatez e irresponsabilidade havia ficado para trás. O que se viu, em seguida, foi o mesmo comportamento de incentivo a tensões políticas e fomento ao caos.
O normal de Bolsonaro é essa reiterada volta às falsas polêmicas, fustigando as instituições democráticas e promovendo avanços e recuos como tática para esticar a corda e apelar para saídas autoritárias. Nesse discurso ameno, ele se comportou de maneira coerente, mais uma vez se utilizando de sua tática matreira.
A volta à conduta rotineira mostrou até onde ele é capaz de chegar para exercitar o seu comportamento irresponsável. Em dois casos, pelo menos, se utilizou de flagrantes falsidades para disseminar insegurança entre a população, com o claro objetivo de criar caldo de cultura para suas diatribes.
No primeiro, Bolsonaro recorreu a uma montagem em vídeo montagem em vídeo para justificar suas teses de que os trabalhadores precisam retomar seus postos na produção, imediatamente, independente do risco de exposição à pandemia do coronavírus, a Covid-19. No segundo, com o mesmo objetivo, se prestou a ser protagonista de uma falsa professora implorando a volta do trabalho à normalidade.
O passo seguinte seria pôr o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na corda banda, dirigindo-lhe críticas públicas e decretando que ele, por não não rezar por sua ladainha, não está afinado com suas diretrizes. Isso em um momento de combate duro à Covid-19, assunto que deveria monopolizar todas as atenções do governo.
O festival de barbaridades prossegue com sua indiferença quanto ao pagamento do auxílio de R$ 600 e R$ 1.200 aprovado pelo Congresso Nacional para socorrer o povo sem fonte de renda na crise provocada pela Covid-19. Valendo-se de mil subterfúgios, Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, simplesmente ignoram a urgência do problema.
A indiferença se estende para o caso das micro, pequenas e médias empresas, que precisam, sem demora, de recursos para se manterem em pé e honrar seus compromissos, sobretudo com o emprego e com os direitos dos trabalhadores. As tímidas medidas adotadas esbarram na má vontade do governo, que não faz o menor esforços para torná-las realidade.
E, fechando o pacote de maldades, edita a Medida Provisória que permite a suspensão do contrato de trabalho, com drástica redução salarial, ação resume a perversidade de Bolsonaro.
Atado a compromissos financeiros neocoloniais, ele não pensa duas vezes na hora de jogar nas costas do povo todo o peso da tragédia representada por seu governo, agravada com a Covid-19. Esse é o seu projeto de poder – buscar permanente o confronto, apostando no caos, visando a ruptura com o regime democrático.
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