segunda-feira, 4 de maio de 2020

1º de Maio: Ovo da pata e ovo da galinha

Por João Guilherme Vargas Netto

Qualquer evento que se realize pressupõe três momentos: o antes, o durante e o depois.

O importante 1º de Maio eletrônico das centrais sindicais, que foi um êxito, ilustra bem a platitude acima.

Ele foi preparado laboriosamente por inúmeras reuniões dos dirigentes e inúmeras conversas que valorizaram a ampliação democrática, por convites às personalidades e aos artistas e pela preparação da rede eletrônica que lhe deu suporte. “Saúde, emprego, renda e democracia” foi o seu chamamento-síntese.

Durante a jornada garantiu-se a grade de participação e irradiação com os números musicais e de solidariedade e com importantes pronunciamentos de dirigentes sindicais e de políticos.

No Paraná, sob o comando do sindicato dos metalúrgicos, o ato nacional teve uma expressiva complementação local, com destaque para as inúmeras bandas de metaleiros, trabalhadores jovens de muitas empresas da categoria.

Resta o depois, que contempla o balanço do ato e as novas perspectivas.

Para que o exemplo frutifique e para que se fortaleça a relevância do ato e do movimento sindical, sugiro a imediata confecção (nos meios eletrônicos) de uma reportagem-síntese do evento, com duração máxima de 10 minutos, onde se reproduzam os melhores momentos da jornada.

Este documentário deve ser o instrumento principal do trabalho de divulgação pós-evento, distribuído aos protagonistas, aos participantes (até mesmo como forma de agradecimento a eles) e, em geral, a todas as instituições e direções que mereçam nossa atenção. Servirá também de material para nossos associados.

É a velha história do ovo da pata e do ovo da galinha. O movimento sindical botou o ovo de pé. A tarefa agora é valorizá-lo e fazer frutificar o bom exemplo.

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