Por Fernando Brito, em seu blog:
Subimos um degrau a mais na escadaria da morte.
Agora, passaremos a mil mortes por dia, a 15 ou 20 mil casos novos por dia, por enquanto.
Infelizmente, ainda não é o último degrau e hoje, na Globonews, o ex-ministro Luiz Mandetta foi muito claro em dizer que temos, no mesmo, mais dois meses e meio de crescimento destes números, até que cheguemos ao pico.
Se olharmos para trás, para ver quanto cresceu em sete semanas esta epidemia, isso significa até 60 vezes mais casos em relação aos 155 mil que temos e dez vezes mais mortes que as 10,6 mil que são oficialmente reconhecidas.
É claro que não teríamos atravessado uma pandemia sem mortes e sofrimentos, mas é só olhar para nossos vizinhos e ver que isso poderia ser imensamente menor.
Hoje morreu um argentino e um chileno para cada cem brasileiros que perderam a vida.
Nenhum paraguaio, nenhum uruguaio.
Todos os charlatães, como o nosso presidente, que falaram de “gripezinha”, do “alguns vão morrer mesmo”, de cloroquinas, desinfetantes, banhos de sol provaram e comprovaram se são, além de imbecis, inimigos da humanidade.
Não podem ser tratados, portanto, como pessoas que merecem trato, respeito e diálogo.
Não, porque são promotores de um morticínio, de uma chacina, de um massacre.
Se não tivermos coragem de dizer ao povo brasileiro, com todas as letras e com toda a indignação que nos provoca o assassinato – e em massa – de seres humanos não seremos mais dignos que os colaboracionistas foram em relação aos nazistas.
Quando isso começou, muita gente bem intencionada achava que era comparável a outras moléstias, que matavam, sim, muitas pessoas.
Não é. E pior, virou aqui, como em nenhuma parte do mundo, uma arma do nazifascismo para acabar de sufocar o que resta da democracia brasileira.
A suástica, aqui, tem a forma agressiva de um vírus.
Agora, passaremos a mil mortes por dia, a 15 ou 20 mil casos novos por dia, por enquanto.
Infelizmente, ainda não é o último degrau e hoje, na Globonews, o ex-ministro Luiz Mandetta foi muito claro em dizer que temos, no mesmo, mais dois meses e meio de crescimento destes números, até que cheguemos ao pico.
Se olharmos para trás, para ver quanto cresceu em sete semanas esta epidemia, isso significa até 60 vezes mais casos em relação aos 155 mil que temos e dez vezes mais mortes que as 10,6 mil que são oficialmente reconhecidas.
É claro que não teríamos atravessado uma pandemia sem mortes e sofrimentos, mas é só olhar para nossos vizinhos e ver que isso poderia ser imensamente menor.
Hoje morreu um argentino e um chileno para cada cem brasileiros que perderam a vida.
Nenhum paraguaio, nenhum uruguaio.
Todos os charlatães, como o nosso presidente, que falaram de “gripezinha”, do “alguns vão morrer mesmo”, de cloroquinas, desinfetantes, banhos de sol provaram e comprovaram se são, além de imbecis, inimigos da humanidade.
Não podem ser tratados, portanto, como pessoas que merecem trato, respeito e diálogo.
Não, porque são promotores de um morticínio, de uma chacina, de um massacre.
Se não tivermos coragem de dizer ao povo brasileiro, com todas as letras e com toda a indignação que nos provoca o assassinato – e em massa – de seres humanos não seremos mais dignos que os colaboracionistas foram em relação aos nazistas.
Quando isso começou, muita gente bem intencionada achava que era comparável a outras moléstias, que matavam, sim, muitas pessoas.
Não é. E pior, virou aqui, como em nenhuma parte do mundo, uma arma do nazifascismo para acabar de sufocar o que resta da democracia brasileira.
A suástica, aqui, tem a forma agressiva de um vírus.
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