Editorial do site Vermelho:
O Brasil ultrapassa a marca de 70 mil mortes pelo coronavírus sem titular ministério saúde. O cargo segue ocupado interinamente por um general. E ocorre na semana em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, anuncia em entrevista coletiva seletiva que está com a Covid-19, fazendo uso político do caso e até demonstrando um estranho contentamento.
Com isso, aproveitou os holofotes para dar sequência à sua campanha criminosa de afronta às autoridades sanitárias do país e repetir procedimentos contrários às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), como o distanciamento social e o uso de máscara. Além disso, fez propaganda enganosa da cloroquina, medicamento sem eficácia cientificamente comprovado.
A expectativa de algumas vozes da sociedade que expressaram a possibilidade de que com o coronavírus o presidente adotasse postura mais reflexiva e comedida não se confirmou. Ao contrário. Ele reforçou sua conduta irresponsável e criminosa. É nítido que Bolsonaro usa a contaminação para desviar a atenção da pauta negativa contra ele, como a prisão do seu aliado Fabrício Queiroz, ligado a denúncias de lavagem de dinheiro e a outros crimes.
Em vez de medidas para enfrentar a pandemia, como testagem em massa e rastreamento da contaminação para auxiliar a ação de governadores e prefeitos – além de ações no âmbito da economia para prover recursos aos que precisam de alguma renda para sobrevir ou para manter as empresas em funcionamento e para o sistema de saúde – Bolsonaro reforça sua conduta criminosa.
Essa grave situação tende a se agravar, com o aumento das mortes. Bolsonaro acaba de dar mais uma demonstração de que não vai exercer o seu papel. Cabe às forças democráticas no Congresso, nos demais Poderes da República e na sociedade unir amplos setores na busca de uma plataforma emergencial para salvar vidas, preservar a democracia, proteger o emprego e socorrer as micros, pequenas e médias empresas.
O Brasil ultrapassa a marca de 70 mil mortes pelo coronavírus sem titular ministério saúde. O cargo segue ocupado interinamente por um general. E ocorre na semana em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, anuncia em entrevista coletiva seletiva que está com a Covid-19, fazendo uso político do caso e até demonstrando um estranho contentamento.
Com isso, aproveitou os holofotes para dar sequência à sua campanha criminosa de afronta às autoridades sanitárias do país e repetir procedimentos contrários às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), como o distanciamento social e o uso de máscara. Além disso, fez propaganda enganosa da cloroquina, medicamento sem eficácia cientificamente comprovado.
A expectativa de algumas vozes da sociedade que expressaram a possibilidade de que com o coronavírus o presidente adotasse postura mais reflexiva e comedida não se confirmou. Ao contrário. Ele reforçou sua conduta irresponsável e criminosa. É nítido que Bolsonaro usa a contaminação para desviar a atenção da pauta negativa contra ele, como a prisão do seu aliado Fabrício Queiroz, ligado a denúncias de lavagem de dinheiro e a outros crimes.
Em vez de medidas para enfrentar a pandemia, como testagem em massa e rastreamento da contaminação para auxiliar a ação de governadores e prefeitos – além de ações no âmbito da economia para prover recursos aos que precisam de alguma renda para sobrevir ou para manter as empresas em funcionamento e para o sistema de saúde – Bolsonaro reforça sua conduta criminosa.
Essa grave situação tende a se agravar, com o aumento das mortes. Bolsonaro acaba de dar mais uma demonstração de que não vai exercer o seu papel. Cabe às forças democráticas no Congresso, nos demais Poderes da República e na sociedade unir amplos setores na busca de uma plataforma emergencial para salvar vidas, preservar a democracia, proteger o emprego e socorrer as micros, pequenas e médias empresas.
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