Por Fernando Brito, em seu blog:
É uma bofetada na soberania de nosso país a entrevista do embaixador norte-americano Todd Chapman a O Globo, dizendo que “haverá consequências” se o Brasil permitir a entrada da tecnologia da chinesa Huawei no estabelecimento da telefonia 5G e que empresas norte-americanas deixariam, neste caso, de atuar aqui.
A alegação de que, por ser uma empresa chinesa “a informação não estará segura” porque “a qualquer hora, o governo chinês pode pedir à Huawei que a informação seja mandada a eles” é ridícula vinda de um país que, há apenas sete anos, estava espionando os telefones de chefes de Estado, como Dilma Rousseff e Angela Merkel, da Alemanha.
Aliás, estamos na iminência de vender a uma empresa norte-americana – curiosamente chamada Digital Colony, “Colônia Digital” – a rede de telefonia da Oi, com cobertura nacional, sem que nenhum chinês esteja se habilitando para controlá-la.
Chapman mira diretamente o vice-presidente da República, que disse, duas semanas atrás, que não concorda em banir os chineses da disputa pela implantação de redes 5G.
Que, é claro, se se sentirem discriminados por questões extracomerciais – o próprio embaixador diz que “não é uma questão comercial”, mas de “segurança nacional”. Dos EUA, obviamente.
Alguém tem dúvidas sobre de que lado estão, nesta questão, o presidente, seus filhos e o chanceler Ernesto Araújo?
É uma bofetada na soberania de nosso país a entrevista do embaixador norte-americano Todd Chapman a O Globo, dizendo que “haverá consequências” se o Brasil permitir a entrada da tecnologia da chinesa Huawei no estabelecimento da telefonia 5G e que empresas norte-americanas deixariam, neste caso, de atuar aqui.
A alegação de que, por ser uma empresa chinesa “a informação não estará segura” porque “a qualquer hora, o governo chinês pode pedir à Huawei que a informação seja mandada a eles” é ridícula vinda de um país que, há apenas sete anos, estava espionando os telefones de chefes de Estado, como Dilma Rousseff e Angela Merkel, da Alemanha.
Aliás, estamos na iminência de vender a uma empresa norte-americana – curiosamente chamada Digital Colony, “Colônia Digital” – a rede de telefonia da Oi, com cobertura nacional, sem que nenhum chinês esteja se habilitando para controlá-la.
Chapman mira diretamente o vice-presidente da República, que disse, duas semanas atrás, que não concorda em banir os chineses da disputa pela implantação de redes 5G.
Que, é claro, se se sentirem discriminados por questões extracomerciais – o próprio embaixador diz que “não é uma questão comercial”, mas de “segurança nacional”. Dos EUA, obviamente.
Alguém tem dúvidas sobre de que lado estão, nesta questão, o presidente, seus filhos e o chanceler Ernesto Araújo?
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