Por Fernando Brito, em seu blog:
Dizem os jornais que o Ministro da Defesa pressiona os comandantes das três Forças para que saia uma reação dura contra o ministro Gilmar Mendes, do STF, por este ter dito que as Forças Armadas estão tendo um desgaste em sua imagem e sendo conduzidas a se tornarem-se cúmplices de um genocídio com as dezenas de mortes com a pandemia do Covid-19.
Mendes disse apenas o óbvio e, de fato, não é culpa dos militares, mas do governo que deles se serve como base de sustentação e de um grupo de generais que, ébrios de poder, não hesitaram em apoiar a entrada de um deles no Ministério da Saúde para que ministros de formação médica obstaculizassem a aventura de Bolsonaro com a cloroquina.
O que deveria estar indignando os comandos militares brasileiros é o tratamento humilhante dado ao general brasileiro enviado – já de si uma humilhação – para subordinar-se ao Comando Sul das Forças Armadas dos EUA.
Na sexta-feira, num ato realizado em Doral, Flórida, o Secretário de Defesa, Mark Esper e o Almirante Craig Faller apresentaram um general brasileiro e um brigadeiro colombiano com a importantíssima observação que a sua vassalagem é gratuita para os norte-americanos.
Grosseira e cruamente, vejam o que o secretário Esper disse:
Só queria lhe apresentar duas (pessoas), Sr. Presidente: Brigadeiro-General Juan Carlos Correa, se você se levantar, General. O Presidente Duque nos enviou o seu melhor e pagou por isso. Então ele vem aqui totalmente pago pela Colômbia e trabalha para mim. E nossa adição brasileira – Presidente Bolsonaro – muito nova à nossa sede: o Major-General David, um dos mais destacados das Forças Armadas do Brasil, está em nossa organização J5. Mais uma vez, brasileiros pagando para ele vir aqui e trabalhar para que eu faça a diferença na segurança.
Vejam que o secretário de Defesa nem mesmo o posto do oficial brasileiro sabe, uma vez que “major-general” é patente que não existe em nossas Forças Armadas. Trump, como se estivesse lidando do idiotas, nem os cumprimenta e diz-lhes apenas um “say hello”, um “diga olá”, como se estivesse lidando com crianças.
O brasileiro, ao menos, teve a decência de não dizer…
Defender as Forças Armadas brasileira é protestar contra o fato de torná-las, como a nosso país, a serem tchutchucas de Trump e coveiras dos brasileiros.
Dizem os jornais que o Ministro da Defesa pressiona os comandantes das três Forças para que saia uma reação dura contra o ministro Gilmar Mendes, do STF, por este ter dito que as Forças Armadas estão tendo um desgaste em sua imagem e sendo conduzidas a se tornarem-se cúmplices de um genocídio com as dezenas de mortes com a pandemia do Covid-19.
Mendes disse apenas o óbvio e, de fato, não é culpa dos militares, mas do governo que deles se serve como base de sustentação e de um grupo de generais que, ébrios de poder, não hesitaram em apoiar a entrada de um deles no Ministério da Saúde para que ministros de formação médica obstaculizassem a aventura de Bolsonaro com a cloroquina.
O que deveria estar indignando os comandos militares brasileiros é o tratamento humilhante dado ao general brasileiro enviado – já de si uma humilhação – para subordinar-se ao Comando Sul das Forças Armadas dos EUA.
Na sexta-feira, num ato realizado em Doral, Flórida, o Secretário de Defesa, Mark Esper e o Almirante Craig Faller apresentaram um general brasileiro e um brigadeiro colombiano com a importantíssima observação que a sua vassalagem é gratuita para os norte-americanos.
Grosseira e cruamente, vejam o que o secretário Esper disse:
Só queria lhe apresentar duas (pessoas), Sr. Presidente: Brigadeiro-General Juan Carlos Correa, se você se levantar, General. O Presidente Duque nos enviou o seu melhor e pagou por isso. Então ele vem aqui totalmente pago pela Colômbia e trabalha para mim. E nossa adição brasileira – Presidente Bolsonaro – muito nova à nossa sede: o Major-General David, um dos mais destacados das Forças Armadas do Brasil, está em nossa organização J5. Mais uma vez, brasileiros pagando para ele vir aqui e trabalhar para que eu faça a diferença na segurança.
Vejam que o secretário de Defesa nem mesmo o posto do oficial brasileiro sabe, uma vez que “major-general” é patente que não existe em nossas Forças Armadas. Trump, como se estivesse lidando do idiotas, nem os cumprimenta e diz-lhes apenas um “say hello”, um “diga olá”, como se estivesse lidando com crianças.
O brasileiro, ao menos, teve a decência de não dizer…
Defender as Forças Armadas brasileira é protestar contra o fato de torná-las, como a nosso país, a serem tchutchucas de Trump e coveiras dos brasileiros.
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