Por João Guilherme Vargas Netto
As direções sindicais devem persistir na luta pelos 600 reais pagos até dezembro com todas as parcelas devidas e apostar que “mil Janones floresçam”, criando um clamor nacional favorável ao pagamento que modifique no Congresso Nacional a MP 1.000 (que corta pela metade o valor e poda os beneficiários).
Esta persistência contrariaria o absurdo de deixar o governo passar a boiada sem que a opinião pública, sem que os dirigentes partidários, sem que a maioria dos deputados e senadores se revoltem contra a insensibilidade fiscalista da dupla Bolsonaro-Guedes com as aflições emergenciais do povo.
Passar a boiada é o grande lema e a metodologia do governo: passar a boiada não garantindo aumento real para o salário mínimo; passar a boiada determinando (depois de idas e vindas) que a Covid-19 não é doença profissional; passar a boiada estimulando posições retrógradas do patronato nas negociações coletivas; passar a boiada criando tumulto contra a vacinação em plena espera da vacina salvadora (e a lista seria imensa...).
Contra o passar a boiada o movimento sindical persistirá em sua luta pela vida, pelo emprego e pela renda dos trabalhadores.
Na metáfora pecuarista a imunidade do rebanho deve ser a única desejável nesta angustiante situação coletiva, não a passividade das vacas de presépio nem a fatalidade dos bois de piranha.
As direções sindicais devem persistir na luta pelos 600 reais pagos até dezembro com todas as parcelas devidas e apostar que “mil Janones floresçam”, criando um clamor nacional favorável ao pagamento que modifique no Congresso Nacional a MP 1.000 (que corta pela metade o valor e poda os beneficiários).
Esta persistência contrariaria o absurdo de deixar o governo passar a boiada sem que a opinião pública, sem que os dirigentes partidários, sem que a maioria dos deputados e senadores se revoltem contra a insensibilidade fiscalista da dupla Bolsonaro-Guedes com as aflições emergenciais do povo.
Passar a boiada é o grande lema e a metodologia do governo: passar a boiada não garantindo aumento real para o salário mínimo; passar a boiada determinando (depois de idas e vindas) que a Covid-19 não é doença profissional; passar a boiada estimulando posições retrógradas do patronato nas negociações coletivas; passar a boiada criando tumulto contra a vacinação em plena espera da vacina salvadora (e a lista seria imensa...).
Contra o passar a boiada o movimento sindical persistirá em sua luta pela vida, pelo emprego e pela renda dos trabalhadores.
Na metáfora pecuarista a imunidade do rebanho deve ser a única desejável nesta angustiante situação coletiva, não a passividade das vacas de presépio nem a fatalidade dos bois de piranha.
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