domingo, 29 de novembro de 2020

O genocida Bolsonaro é aliado da Covid-19

Por Altamiro Borges

O "capetão" Bolsonaro é, de fato, o maior aliado da Covid-19. Nesta quinta-feira (26), contrariando todas as orientações da área de saúde no mundo e no Brasil, o genocida disse em mais uma de suas “lives” macabras que o uso de máscaras é "o último tabu a cair" em relação às medidas para conter o avanço do coronavírus.

Além de sabotar o uso das máscaras, o garoto-propaganda voltou a defender a hidroxicloroquina – remédio sem comprovação científica no combate ao vírus. Metido a médico, o maluco negou que esse medicamento cause problemas cardíacos, o que já foi confirmado por inúmeros estudos no exterior e mesmo no Brasil.

"Gripezinha" e o cinismo do farsante

Para encerrar as suas imbecilidades virtuais, o presidente ainda negou ter se referido à Covid-19 como uma "gripezinha". Mas o farsante afirmou isso em várias vezes. Em março passado, durante coletiva à imprensa, ele foi taxativo: "Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar".

Já em um pronunciamento oficial em cadeia de rádio e TV, o vaidoso e irresponsável Bolsonaro se jactou: “No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho”.

Corte para 3.265 centros de atendimento  

Mas o problema com o fascistoide no poder não deriva da sua recorrente diarreia verborrágica, das besteiras disparadas como perdigotos. O triste é a ação concreta do governo – ou melhor, a total ausência dela –, que é responsável direto por mais de 170 mil mortes e mais de 6 milhões de brasileiros infectados nessa pandemia.

Na sexta-feira (27), o jornal Valor revelou que “o governo federal cortará o financiamento de 3.265 Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19, instituídos em maio a pedido das secretarias municipais de Saúde a fim de ampliar o acesso ao atendimento precoce das pessoas com sintomas de infecção pelo vírus”.

Ainda de acordo com a reportagem, “outros 130 Centros Comunitários de Referência para Enfrentamento da Covid-19 também serão afetados. Sem verbas, boa parte desses equipamentos corre sério risco de fechar, já que dificilmente os municípios terão dinheiro para mantê-los, dizem fontes do Ministério da Saúde”.

Segunda onda e a redução dos recursos

Esse corte da verba preocupa os servidores da área, principalmente devido ao repique no número de casos e à apreensão com uma segunda onda. Em nota, a pasta sob ocupação do general Eduardo Pazuello confirmou a maldade: “O Ministério da Saúde informa que não está prevista prorrogação do financiamento federal”.

Dentre as atribuições dos Centros de Atendimento estão a testagem da população de risco e a notificação de casos confirmados. Já os Centros Comunitários foram criados para atender áreas vulneráveis e favelas. O fechamento destes postos é criminoso, ainda mais em um momento tão delicado da pandemia. Só confirma que o “capetão” é aliado da Covid, é o mensageiro da morte!

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