Inspirados pela vitória do "capetão" Jair Bolsonaro, centenas de policiais e militares se filiaram a várias siglas para disputar a eleição deste ano. O oportunismo, porém, parece que não rendeu bons resultados. Segundo garante o jornal Valor, os bolsonaristas da área de segurança não cativaram o eleitorado.
O levantamento do Valor tem como base as recentes pesquisas e foi focado na disputa para as prefeituras de capitais. Não leva em conta a eleição para vereador. O jornal registra que "até agora, os postulantes a prefeito que se apresentam como policiais, delegados, sargentos, coronéis e outras distinções do gênero patinam nas pesquisas".
"Fardados" frustram nas capitais
Há 16 capitais com candidatos ligados às forças de segurança. Nelas é possível identificar 24 postulantes da “família” de policiais ou militares. A vinculação é mais visível nos nomes escolhidos para constar nas urnas eletrônicas". No geral, os candidatos são de extrema-direita; mas há exceções do campo progressista.
No geral, os "milicos" não disputarão o segundo turno. Em Vitória (ES) concorrem um coronel, um capitão e um delegado. Em Natal (RN) há dois coronéis e um delegado. Todos estão mal nas pesquisas. A única exceção se dá em Fortaleza, apesar da queda recente do tal Capitão Wagner.
Como registra o jornal, "mesmo o Capitão Wagner enfrenta dificuldades". O bolsonarista, que agora também esconde o cabo-eleitoral Bolsonaro, oscilou para baixo nas pesquisas e "acompanha o crescimento acelerado de Sarto Nogueira (PDT), candidato apoiado pelo grupo político liderado pelo ex-governador Ciro Gomes".
Já em Aracaju (SE), a Delegada Danielle (Cidadania) surge em segundo lugar, "mas ela estava 15 pontos atrás do líder Edvaldo (PDT). No Rio de Janeiro, Recife e Vitória, Delegada Martha Rocha (PDT), Delegada Patrícia (Podemos) e Delegado Pozelini (Republicanos) lutam por uma vaga no segundo turno", descreve o Valor.
Aumento das candidaturas e eleitor cativo
Ainda segundo o jornal, “considerando os candidatos a prefeito, vice e vereador, o número de ‘fardados’ disputando as eleições em capitais saltou de 576 em 2016 para 882 agora – crescimento de 53%”. Eles podem até não se dar bem na disputa para as prefeituras, mas tendem a crescer nos legislativos municipais.
Já um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FNSP), que abarcou as 5.570 cidades do país, indica que o crescimento dos “fardados” não foi tão vertiginoso. Em 2016, foram 7.041 candidatos; agora são 7.258. Eles, porém, fazem campanha em um segmento gigantesco, concentrado e “orgânico”.
Como explica Renato Sérgio de Lima, presidente do FNSP, há quase 6 milhões de policiais e militares na ativa e na reserva no país. “É esse público que esses 7 mil candidatos estão disputando entre si. Considerando o tamanho médio das famílias brasileiras, trata-se de um eleitorado de cerca de 18 milhões de pessoas”.
No geral, os "milicos" não disputarão o segundo turno. Em Vitória (ES) concorrem um coronel, um capitão e um delegado. Em Natal (RN) há dois coronéis e um delegado. Todos estão mal nas pesquisas. A única exceção se dá em Fortaleza, apesar da queda recente do tal Capitão Wagner.
Como registra o jornal, "mesmo o Capitão Wagner enfrenta dificuldades". O bolsonarista, que agora também esconde o cabo-eleitoral Bolsonaro, oscilou para baixo nas pesquisas e "acompanha o crescimento acelerado de Sarto Nogueira (PDT), candidato apoiado pelo grupo político liderado pelo ex-governador Ciro Gomes".
Já em Aracaju (SE), a Delegada Danielle (Cidadania) surge em segundo lugar, "mas ela estava 15 pontos atrás do líder Edvaldo (PDT). No Rio de Janeiro, Recife e Vitória, Delegada Martha Rocha (PDT), Delegada Patrícia (Podemos) e Delegado Pozelini (Republicanos) lutam por uma vaga no segundo turno", descreve o Valor.
Aumento das candidaturas e eleitor cativo
Ainda segundo o jornal, “considerando os candidatos a prefeito, vice e vereador, o número de ‘fardados’ disputando as eleições em capitais saltou de 576 em 2016 para 882 agora – crescimento de 53%”. Eles podem até não se dar bem na disputa para as prefeituras, mas tendem a crescer nos legislativos municipais.
Já um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FNSP), que abarcou as 5.570 cidades do país, indica que o crescimento dos “fardados” não foi tão vertiginoso. Em 2016, foram 7.041 candidatos; agora são 7.258. Eles, porém, fazem campanha em um segmento gigantesco, concentrado e “orgânico”.
Como explica Renato Sérgio de Lima, presidente do FNSP, há quase 6 milhões de policiais e militares na ativa e na reserva no país. “É esse público que esses 7 mil candidatos estão disputando entre si. Considerando o tamanho médio das famílias brasileiras, trata-se de um eleitorado de cerca de 18 milhões de pessoas”.
Na Bahia a Major Denice
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