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Por Altamiro Borges
Passada a disputa para prefeitos e vereadores, o PSDB de São Paulo promove novamente os seus já famosos estelionatos eleitorais. Mas parece que a maioria dos paulistas é masoquista e prefere ser enganada, tratada como otária, no mais rico estado da federação – que até já ganhou o apelido de “tucanistão”.
O governador camaleônico João Doria, que diante do negacionista e genocida Jair Bolsonaro até se projetava em defesa da ciência e da vacina, não disfarçou sua visão elitista e foi para Miami. A falta de sensibilidade foi bombardeada nas redes sociais, forçando-o à volta imediata dos EUA e ao pedido matreiro de “desculpa”.
Segundo notinha minúscula da Folha tucana, o desgaste foi grande. “Para aliados, a viagem de Doria a Miami foi erro grave e enfraquece contraponto a Bolsonaro. Auxiliares dizem que ele usou o diagnóstico de Covid-19 do vice-governador para retornar, mas voltaria ao Brasil de todo jeito diante do fracasso da viagem”.
Aumento de 46,6% no salário do prefeito
Já o tucaninho Bruno Covas, reeleito para a prefeitura da capital paulista, não esperou nem baixar a poeira da eleição para elevar seu salário, do vice-prefeito e dos seus secretários em 46,6% – num total desprezo à população sacrificada pela pandemia do coronavírus, desempregada, falida, sem renda e sem perspectivas.
A decisão do “reajuste” salarial foi publicada no Diário Oficial na quarta-feira, em plena festividade de Natal. Pela lei sancionada pelo tucano, o salário do prefeito passará de R$ 24.175,55 para R$ 35.462. O vice-prefeito receberá R$ 31.915,80 e os secretários terão um aumento de quase 53% e receberão R$ 30.142,70.
Fim da gratuidade no transporte para idosos
Para reforçar o estelionato eleitoral, governador e prefeito do PSDB aproveitaram o período de festas para acabar com a gratuidade no transporte público para quem tem entre 60 e 64 anos. A medida foi anunciada de forma conjunta por João Doria e Bruno Covas, a dupla da maldade, e passa a valer em 1º de janeiro.
Como lembra o jornal Agora, “a gratuidade para pessoas com 60 anos ou mais começou a valer na capital e estado em 2013, após vários protestos contra o aumento da tarifa. As leis que garantiam o benefício foram sancionadas pelo então prefeito Fernando Haddad (PT) e o então governador Geraldo Alckmin (PSDB)”.
O prefeito Bruno Covas já aprovou o fim do subsídio nos ônibus na Câmara Municipal e o governador João Doria garantiu que a lei estadual que permite a gratuidade nos ônibus intermunicipais, metrô e trem ainda será revogada. Um vai para Miami, outro eleva seu salário... e os idosos pagam com o fim de um importante direito em plena pandemia do coronavírus. Isso é o tucanistão de São Paulo!
Bem feito , ninguém mandou votar no PSDB por décadas seguidas
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