A esquerda precisa aproveitar a onda favorável ao impeachment de Bolsonaro da forma mais criativa possível, enquanto perdurar a segunda e avassaladora onda de coronavírus e o processo de vacinação não tiver imunizado pelo menos 70% da população, patamar que, segundo os infectologistas, é capaz de frear a disseminação do vírus.
É visível a olho nu que o afastamento de Bolsonaro, como medida profilática para zelar pela saúde da nossa gente, salvar vidas e preservar o sistema democrático, avança na sociedade brasileira, envolvendo segmentos até então refratários ao impeachment.
Entre declarações de políticos da direita liberal, manifestos de juristas e intelectuais, vídeos de artistas, conversão à causa do impeachment de jornalistas que apoiaram o golpe contra Dilma, aumento significativo de menções negativas ao capitão da reserva nas redes sociais e até engajamento de movimentos extremistas de direita como o Vem Pra Rua e MBL, vislumbra-se o cavalo passando encilhado. Cabe à oposição de esquerda, criar as condições para que povo possa montá-lo.
Vejo também de forma auspiciosa a convocação de manifestações imunes à propagação do coronavírus, como a carreata programada para o próximo sábado em Belo Horizonte.
Conforme apontou com propriedade o jornalista Renato Rovai em artigo recente, o antibolsonarismo cresceu e hoje se constitui no movimento político mais importante do país. E nada, absolutamente nada, pode ter mais importância política atualmente do que dar asas à campanha para o Brasil se livrar do delinquente que ostenta a faixa presidencial.
O foco deve ser a saída de Bolsonaro. Cada dia com sua agonia. Por isso, seria de enorme valia para o projeto de resgate da democracia que questionamentos com alguma racionalidade política, mas inoportunos, fossem deixados de lado.
Refiro-me a coisas do tipo “ah, mas de que adianta tirar o Bolsonaro e o Mourão assumir?”, ou “o Centrão é numeroso no Congresso Nacional e vai derrotar o impeachment”, ou ainda “não há tempo hábil, pois no ano que vem já tem eleição presidencial.”
Independentemente de conjecturas e cálculos políticos táticos e estratégicos, abraçar esta campanha é um dever de todos que amam o Brasil e o regimento democrático.
Sobre o apelo à criatividade como recurso essencial na luta pelo impeachment antes que seja possível a realização de comícios e passeatas – mobilizações decisivas para vitória, junto com a participação da classe trabalhadora -, por óbvio não é aconselhável entrar em detalhes a esse respeito em um texto público.
Estamos desafiados a botar a cabeça para funcionar.
É visível a olho nu que o afastamento de Bolsonaro, como medida profilática para zelar pela saúde da nossa gente, salvar vidas e preservar o sistema democrático, avança na sociedade brasileira, envolvendo segmentos até então refratários ao impeachment.
Entre declarações de políticos da direita liberal, manifestos de juristas e intelectuais, vídeos de artistas, conversão à causa do impeachment de jornalistas que apoiaram o golpe contra Dilma, aumento significativo de menções negativas ao capitão da reserva nas redes sociais e até engajamento de movimentos extremistas de direita como o Vem Pra Rua e MBL, vislumbra-se o cavalo passando encilhado. Cabe à oposição de esquerda, criar as condições para que povo possa montá-lo.
Vejo também de forma auspiciosa a convocação de manifestações imunes à propagação do coronavírus, como a carreata programada para o próximo sábado em Belo Horizonte.
Conforme apontou com propriedade o jornalista Renato Rovai em artigo recente, o antibolsonarismo cresceu e hoje se constitui no movimento político mais importante do país. E nada, absolutamente nada, pode ter mais importância política atualmente do que dar asas à campanha para o Brasil se livrar do delinquente que ostenta a faixa presidencial.
O foco deve ser a saída de Bolsonaro. Cada dia com sua agonia. Por isso, seria de enorme valia para o projeto de resgate da democracia que questionamentos com alguma racionalidade política, mas inoportunos, fossem deixados de lado.
Refiro-me a coisas do tipo “ah, mas de que adianta tirar o Bolsonaro e o Mourão assumir?”, ou “o Centrão é numeroso no Congresso Nacional e vai derrotar o impeachment”, ou ainda “não há tempo hábil, pois no ano que vem já tem eleição presidencial.”
Independentemente de conjecturas e cálculos políticos táticos e estratégicos, abraçar esta campanha é um dever de todos que amam o Brasil e o regimento democrático.
Sobre o apelo à criatividade como recurso essencial na luta pelo impeachment antes que seja possível a realização de comícios e passeatas – mobilizações decisivas para vitória, junto com a participação da classe trabalhadora -, por óbvio não é aconselhável entrar em detalhes a esse respeito em um texto público.
Estamos desafiados a botar a cabeça para funcionar.
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