Jair Bolsonaro, para variar, já cumpriu a sua cota diária de estupidez, dizendo que são “idiotas” os brasileiro que apelam para que as pessoas permaneçam em casa ou, podendo, façam isso.
É claro que o presidente trabalha com o instinto básico das pessoas, cansadas da pandemia, a ponto de termos, agora, índices de isolamento menores do que na primeira fase da pandemia, em março/abril do ano passado.
Como qualquer marqueteiro irresponsável, diz o que as pessoas, cansadas do sofrimento que a pandemia a todos impõe, querem ouvir, não o que elas devem ouvir para preservarem suas vidas e as de suas famílias. A atração pelo fácil, sabe-se, é o atalho certo para o erro.
Bolsonaro está menos submetido à critica pelas ações e omissões no combate sanitário e na questão das vacinas contra a Covid, em si, do que pelo menosprezo, a grosseria, o charlatanismo e pela indiferença com que trata a mortandade absurda pela pandemia.
Fomos, de fato, muito mal, ao ponto de recém-divulgado estudo do Ipea – um órgão de governo, por sinal – registra que “o Brasil registrou, em proporção de sua população total, mais mortes por covid-19 em 2020 do que 89,3% dos demais 178 países com dados compilados pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”. Quando a comparação leva em conta a idade da população, proporcionalmente, o país fica pior que os de 94,9% dos mesmos 178 países.
Mas, procure-se entre todos estes países algum em que seu presidente ou chefe de governo tenha pronunciado 10% das frases idiotas e debochadas que disse o presidente brasileiro. Bolsonaro, na calda de ignorância em que vive mergulhado, não percebe ou não se importa com a repugnância que sua figura provoca no país, achando que a Nação é mesmo o amontoado de peruas, carolas, marombados, tios de churrasco e outros personagens que habitam seu universo.
É, portanto, menos porque vai mal, mas porque evidencia-se mau, desumano e insensível que Bolsonaro vai derretendo entre todos os setores de classe média e o povão, no fogão da crise econômica.
E está prisioneiro de um duplo problema. Se os sinais de desaceleração da pandemia se confirmarem – o que acho improvável – Bolsonaro a rua contra si.
Mas se houver uma nova onda, será a terceira vez que ela o engolfará com a boca aberta a reboar asneiras.
É claro que o presidente trabalha com o instinto básico das pessoas, cansadas da pandemia, a ponto de termos, agora, índices de isolamento menores do que na primeira fase da pandemia, em março/abril do ano passado.
Como qualquer marqueteiro irresponsável, diz o que as pessoas, cansadas do sofrimento que a pandemia a todos impõe, querem ouvir, não o que elas devem ouvir para preservarem suas vidas e as de suas famílias. A atração pelo fácil, sabe-se, é o atalho certo para o erro.
Bolsonaro está menos submetido à critica pelas ações e omissões no combate sanitário e na questão das vacinas contra a Covid, em si, do que pelo menosprezo, a grosseria, o charlatanismo e pela indiferença com que trata a mortandade absurda pela pandemia.
Fomos, de fato, muito mal, ao ponto de recém-divulgado estudo do Ipea – um órgão de governo, por sinal – registra que “o Brasil registrou, em proporção de sua população total, mais mortes por covid-19 em 2020 do que 89,3% dos demais 178 países com dados compilados pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”. Quando a comparação leva em conta a idade da população, proporcionalmente, o país fica pior que os de 94,9% dos mesmos 178 países.
Mas, procure-se entre todos estes países algum em que seu presidente ou chefe de governo tenha pronunciado 10% das frases idiotas e debochadas que disse o presidente brasileiro. Bolsonaro, na calda de ignorância em que vive mergulhado, não percebe ou não se importa com a repugnância que sua figura provoca no país, achando que a Nação é mesmo o amontoado de peruas, carolas, marombados, tios de churrasco e outros personagens que habitam seu universo.
É, portanto, menos porque vai mal, mas porque evidencia-se mau, desumano e insensível que Bolsonaro vai derretendo entre todos os setores de classe média e o povão, no fogão da crise econômica.
E está prisioneiro de um duplo problema. Se os sinais de desaceleração da pandemia se confirmarem – o que acho improvável – Bolsonaro a rua contra si.
Mas se houver uma nova onda, será a terceira vez que ela o engolfará com a boca aberta a reboar asneiras.
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