O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI do Genocídio, tuitou: "Já temos elementos suficientes para provar o que já sabíamos: mais de 80 mil brasileiros morreram por omissão do governo!". Ele se referia a dois ofícios enviados pela farmacêutica estadunidense Pfizer ao presidente Jair Bolsonaro sobre a compra das vacinas.
Os documentos foram encaminhados em 12 de setembro de 2020 pelo executivo mundial da multinacional, Abert Bourla, e foram “confirmados como recebidos" pelo gabinete presidencial. Segundo levantamento feito por Randolfe Rodrigues, o governo do genocida ignorou, ao todo, 53 e-mails da Pfizer solicitando posicionamento sobre a aquisição de vacinas.
Esses dados aterrorizantes integram as investigações realizadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado. A CPI do Genocídio, como foi batizada, já teria os elementos necessários para responsabilizar o governo – por ação e omissão – pelo avanço da Covid e das mortes no Brasil. Há uma junção de incompetência, genocídio premeditado e lucro macabro.
Esses dados – com base em depoimentos e documentos – já poderiam embasar a denúncia de crime de responsabilidade e servir, inclusive, de instrumento para a abertura de processo de impeachment contra Jair Bolsonaro. A correlação de forças no Congresso Nacional, porém, não garante esse caminho. Só a pressão das ruas pode alterar esse quadro!
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