Por Altamiro Borges
Parece que a cloroquina e o "tratamento precoce" não evitaram o pior para o patético "véio da Havan". Segundo o site da revista Veja, "o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e apoiador de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro, está internado em São Paulo por ter contraído Covid-19".
De acordo com as informações divulgadas em primeira mão pela coluna Radar Econômico da Veja, "ele está em uma unidade da rede Sancta Maggiore, do grupo Prevent Senior, no bairro do Morumbi, zona oeste de São Paulo. Sua mulher, Andrea, também está internada na mesma unidade".
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
Cloroquina, o médico charlatão e o genocida
Por Altamiro Borges
Se ainda houver Justiça, os negacionistas e charlatões do mundo inteiro, culpados pela morte de milhares de pessoas, um dia serão punidos. Na semana passada, o médico francês Didier Raoult, o "doutor cloroquina", finalmente admitiu que o medicamento não reduz as mortes pela Covid-19 e nem o agravamento da traumática doença.
O pesquisador e microbiologista, que ganhou fama internacional e virou referência para demagogos insanos como Donald Trump e Jair Bolsonaro, também assumiu publicamente que a cloroquina e seus derivados não diminuem a necessidade das UTIs ou do paciente precisar de oxigênio.
Se ainda houver Justiça, os negacionistas e charlatões do mundo inteiro, culpados pela morte de milhares de pessoas, um dia serão punidos. Na semana passada, o médico francês Didier Raoult, o "doutor cloroquina", finalmente admitiu que o medicamento não reduz as mortes pela Covid-19 e nem o agravamento da traumática doença.
O pesquisador e microbiologista, que ganhou fama internacional e virou referência para demagogos insanos como Donald Trump e Jair Bolsonaro, também assumiu publicamente que a cloroquina e seus derivados não diminuem a necessidade das UTIs ou do paciente precisar de oxigênio.
Provocações contra a China prejudicam vacina
Por Altamiro Borges
O trumpista Jair Bolsonaro e o olavete Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, seguem sabotando a vacinação no Brasil. Segundo a CNN-Brasil, "integrantes do alto escalão do governo admitem que a relação conturbada do país com a China tem travado a importação de insumos para produção de vacinas contra a Covid".
Segundo a matéria, "o assunto foi um dos temas da reunião do presidente com ministros no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira (18)". O temor é que a tensão diplomática dificulte a chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), o princípio ativo da Coronavac, produzido pela indústria chinesa Sinovac.
O trumpista Jair Bolsonaro e o olavete Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, seguem sabotando a vacinação no Brasil. Segundo a CNN-Brasil, "integrantes do alto escalão do governo admitem que a relação conturbada do país com a China tem travado a importação de insumos para produção de vacinas contra a Covid".
Segundo a matéria, "o assunto foi um dos temas da reunião do presidente com ministros no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira (18)". O temor é que a tensão diplomática dificulte a chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), o princípio ativo da Coronavac, produzido pela indústria chinesa Sinovac.
Até a TV Record cutuca Bolsonaro. Fedeu!
Por Altamiro Borges
A desmoralização de Jair Bolsonaro no embate sobre as vacinas produziu um primeiro abalo no bloco televisivo de apoio e bajulação ao governo - formado por Record, SBT e RedeTV!. Como registra Mauricio Stycer no site UOL, "até a Record critica Bolsonaro por postura diante de vacina da China".
Em matéria nesta segunda-feira (18), o especialista em mídia ironizou: "Aliada incondicional do governo Bolsonaro, a Record não teve como defender a postura do presidente diante do início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil". As críticas da emissora, mesmo tímidas, surpreenderam os telespectadores e devem ter irritado o vingativo "capetão".
Outro perigo a vista com Bolsonaro
Por Eric Nepomuceno, no site Carta Maior:
Desde que seu ídolo e modelo Donald Trump foi derrotado por Joe Biden, o ultradireitista presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, se sentiu encurralado frente às suas aspirações eleitorais para 2022.
Entrou de cabeça na absurda campanha de denúncia de fraude eleitoral levada a cabo por Trump, antecipando que uma eventual derrota sua na tentativa de se manter na cadeira presidencial será fruto do mesmo mecanismo, e que acontecerá no Brasil e poderá ser “muito pior” do que o que aconteceu em Washington, com a invasão do Congresso. Bolsonaro ameaçando as instituições e a democracia não é nenhuma novidade: foi isso que ele fez ao longo de seus 27 anos como deputado nacional insignificante, e voltou a fazer o mesmo agora como presidente.
Desde que seu ídolo e modelo Donald Trump foi derrotado por Joe Biden, o ultradireitista presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, se sentiu encurralado frente às suas aspirações eleitorais para 2022.
Entrou de cabeça na absurda campanha de denúncia de fraude eleitoral levada a cabo por Trump, antecipando que uma eventual derrota sua na tentativa de se manter na cadeira presidencial será fruto do mesmo mecanismo, e que acontecerá no Brasil e poderá ser “muito pior” do que o que aconteceu em Washington, com a invasão do Congresso. Bolsonaro ameaçando as instituições e a democracia não é nenhuma novidade: foi isso que ele fez ao longo de seus 27 anos como deputado nacional insignificante, e voltou a fazer o mesmo agora como presidente.
A criatividade na luta pelo impeachment
Por Bepe Damasco, em seu blog:
A esquerda precisa aproveitar a onda favorável ao impeachment de Bolsonaro da forma mais criativa possível, enquanto perdurar a segunda e avassaladora onda de coronavírus e o processo de vacinação não tiver imunizado pelo menos 70% da população, patamar que, segundo os infectologistas, é capaz de frear a disseminação do vírus.
É visível a olho nu que o afastamento de Bolsonaro, como medida profilática para zelar pela saúde da nossa gente, salvar vidas e preservar o sistema democrático, avança na sociedade brasileira, envolvendo segmentos até então refratários ao impeachment.
É visível a olho nu que o afastamento de Bolsonaro, como medida profilática para zelar pela saúde da nossa gente, salvar vidas e preservar o sistema democrático, avança na sociedade brasileira, envolvendo segmentos até então refratários ao impeachment.
Bolsonaro e comandante do Exército ameaçam
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Já no seu preâmbulo, a Constituição de 1988 registra que os parlamentares constituintes estiveram “reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional […]”.
No seu 1º artigo, a Constituição diz que “A República Federativa do Brasil […] constitui-se em Estado Democrático de Direito”.
Vitória da ciência, derrota de Bolsonaro
Editorial do site Vermelho:
Neste domingo (17) a frente ampla em defesa da vida, derrotando a conduta genocida de Bolsonaro, conquistou duas importantes vitórias.
A Anvisa aprovou para uso emergencial duas vacinas: a Coronavac e a Astrazeneca-Oxford. A primeira foi desenvolvida pela parceria do Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac; e a segunda pela parceria da Fiocruz com o consórcio Astrazenaca-Oxford, do Reino Unido. A Anvisa justificou sua decisão sobretudo pela eficácia e a segurança das duas vacinas, mas também agregou uma outra razão: ” não há terapias alternativas” no enfrentamento da Covid. Este argumento científico repele o chamado tratamento precoce que a dupla Bolsonaro-Pazuello tenta impor aos pacientes, baseado no uso de cloroquina e vermífugos – puro curandeirismo.
Neste domingo (17) a frente ampla em defesa da vida, derrotando a conduta genocida de Bolsonaro, conquistou duas importantes vitórias.
A Anvisa aprovou para uso emergencial duas vacinas: a Coronavac e a Astrazeneca-Oxford. A primeira foi desenvolvida pela parceria do Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac; e a segunda pela parceria da Fiocruz com o consórcio Astrazenaca-Oxford, do Reino Unido. A Anvisa justificou sua decisão sobretudo pela eficácia e a segurança das duas vacinas, mas também agregou uma outra razão: ” não há terapias alternativas” no enfrentamento da Covid. Este argumento científico repele o chamado tratamento precoce que a dupla Bolsonaro-Pazuello tenta impor aos pacientes, baseado no uso de cloroquina e vermífugos – puro curandeirismo.