Por Altamiro Borges
O ultraneoliberal Paulo Guedes, queridinho da cloaca burguesa, é tão reacionário e tão tosco quanto o "idiota" do seu chefe. Em reunião do Conselho de Saúde Suplementar nesta terça-feira (27), o abutre rentista obrou que “o chinês inventou o vírus”, mas tem uma vacina menos eficiente do que as produzidas pela iniciativa privada dos EUA.
Segundo a Folha, "a frase sobre as vacinas da China e do EUA foi dita em um contexto em que ele defendia a maior eficiência de empresas privadas sobre o setor público". O privatista xiita, que parece desprezar o saldo da balança comercial brasileira, não percebeu que a conversa estava sendo transmitida pela internet.
terça-feira, 27 de abril de 2021
A "tropa de choque" na CPI do Genocídio
Por Altamiro Borges
Jair Bolsonaro e seus cúmplices – fardados e civis – estão desesperados com a CPI da Covid-19, já batizada de CPI do Genocídio. O site UOL informa que o governo já escalou a sua "tropa de choque" para sabotar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito e blindar a imagem do "capetão".
"Em desvantagem numérica na CPI da Covid, o governo federal montou uma tropa de choque para tentar minimizar os danos e blindar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)... Apenas quatro das 11 vagas de titulares do colegiado são ocupadas por senadores considerados mais confiáveis pela base do governo".
Jair Bolsonaro e seus cúmplices – fardados e civis – estão desesperados com a CPI da Covid-19, já batizada de CPI do Genocídio. O site UOL informa que o governo já escalou a sua "tropa de choque" para sabotar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito e blindar a imagem do "capetão".
"Em desvantagem numérica na CPI da Covid, o governo federal montou uma tropa de choque para tentar minimizar os danos e blindar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)... Apenas quatro das 11 vagas de titulares do colegiado são ocupadas por senadores considerados mais confiáveis pela base do governo".
O agronegócio para além das narrativas
Por Tatiana Carlotti, no site Carta Maior:
Em meio ao constrangimento internacional deste Brasil que mata e desmata impunemente, as discussões em torno da Cúpula do Clima na semana passada, dias 22 e 23 de abril, trazem a oportunidade de acompanharmos as hipocrisias domésticas do agronegócio, protagonista de contínuas irregularidades e violências no campo. Neste sentido, é providencial o lançamento de Formação Política do Agronegócio, do antropólogo Caio Pompeia, pela Editora Elefante.
Em meio ao constrangimento internacional deste Brasil que mata e desmata impunemente, as discussões em torno da Cúpula do Clima na semana passada, dias 22 e 23 de abril, trazem a oportunidade de acompanharmos as hipocrisias domésticas do agronegócio, protagonista de contínuas irregularidades e violências no campo. Neste sentido, é providencial o lançamento de Formação Política do Agronegócio, do antropólogo Caio Pompeia, pela Editora Elefante.
Caminhos para os sindicatos do futuro
Por Clemente Ganz Lúcio
“Não tenho medo da vida,
tenho medo de não viver.”
Gilmar Ramos, Campo Alegre de Lourdes, BA
Cordel da Juventude do Nordeste
Dirigentes, ativistas e assessores sindicais são os destinatários desse artigo. O objetivo é refletir sobre a profunda reestruturação que o movimento sindical brasileiro deve promover para ser coetâneo com as múltiplas transformações disruptivas que ocorrem no mundo do trabalho, bem como ser capaz de responder aos ataques que vem sofrendo.
“Não tenho medo da vida,
tenho medo de não viver.”
Gilmar Ramos, Campo Alegre de Lourdes, BA
Cordel da Juventude do Nordeste
Dirigentes, ativistas e assessores sindicais são os destinatários desse artigo. O objetivo é refletir sobre a profunda reestruturação que o movimento sindical brasileiro deve promover para ser coetâneo com as múltiplas transformações disruptivas que ocorrem no mundo do trabalho, bem como ser capaz de responder aos ataques que vem sofrendo.
A comunicação como espaço de poder
Por Elaine Tavares
É falsa a ideia de que vivemos tempos nos quais a comunicação se tornou estratégica e necessária. Sempre foi. Ocorre que atualmente, com as novas tecnologias, as informações alcançam as pessoas com maior velocidade e intensidade, daí a impressão de que só então a comunicação assume um status de prioridade. Talvez, só agora, e aí sim, seja possível perceber a importância desse setor. Que a gente aprenda. Uma mirada na história e já podemos ver o quanto quem apostou na comunicação conseguiu ser eficaz na fixação de suas ideias. Isso vale tanto para a propaganda de produtos quanto de ideias.
É falsa a ideia de que vivemos tempos nos quais a comunicação se tornou estratégica e necessária. Sempre foi. Ocorre que atualmente, com as novas tecnologias, as informações alcançam as pessoas com maior velocidade e intensidade, daí a impressão de que só então a comunicação assume um status de prioridade. Talvez, só agora, e aí sim, seja possível perceber a importância desse setor. Que a gente aprenda. Uma mirada na história e já podemos ver o quanto quem apostou na comunicação conseguiu ser eficaz na fixação de suas ideias. Isso vale tanto para a propaganda de produtos quanto de ideias.
Seminário desmonta mito da austeridade fiscal
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Os meios de comunicação hegemônicos no Brasil martelam, cotidiana e exaustivamente, a necessidade indiscutível de uma agenda de “austeridade fiscal”. Defendem, em uníssono, uma agenda econômica que, na prática, tem condenado o povo brasileiro a serviços essenciais cada vez mais precários e desidratado instrumentos fundamentais para o bem-estar público, como o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Previdência Social.
Guedes atropela Itamaraty contra o Mercosul
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Depois de passar uma semana maldizendo o Mercosul, o ministro Paulo Guedes avançou truculentamente nesta segunda-feira, na reunião do Conselho do Mercado Comum, em seu propósito de liquidar com o bloco: atropelando o Itamaraty, apoiou "totalmente" a proposta do Uruguai, que autoriza cada membro a fechar acordos comerciais com outros países ou blocos.
Sem ouvir o setor privado, insistiu num corte de 20% na Tarifa Externa Comum (TEC) e trocou chumbo pesado com o ministro argentino da Economia, Martín Gusmán.
Com a reunião virtual do Conselho (órgão deliberativo máximo do bloco) ainda em curso, a chancelaria uruguaia anunciou que sua proposta de flexibilização das regras para acordos bilaterais foi apresentada "com total apoio do Brasil".
Depois de passar uma semana maldizendo o Mercosul, o ministro Paulo Guedes avançou truculentamente nesta segunda-feira, na reunião do Conselho do Mercado Comum, em seu propósito de liquidar com o bloco: atropelando o Itamaraty, apoiou "totalmente" a proposta do Uruguai, que autoriza cada membro a fechar acordos comerciais com outros países ou blocos.
Sem ouvir o setor privado, insistiu num corte de 20% na Tarifa Externa Comum (TEC) e trocou chumbo pesado com o ministro argentino da Economia, Martín Gusmán.
Com a reunião virtual do Conselho (órgão deliberativo máximo do bloco) ainda em curso, a chancelaria uruguaia anunciou que sua proposta de flexibilização das regras para acordos bilaterais foi apresentada "com total apoio do Brasil".
A vacina russa e a desmoralização da Anvisa
Por Luis Felipe Miguel, no Diário do Centro do Mundo:
Duas breves notas e um excurso sobre a decadência de um país.
Primeira nota: Não tenho, evidentemente, nenhum conhecimento especializado para julgar a decisão da Anvisa sobre a vacina russa.
Mas como confiar nela?
A agência está tomada pelo bolsonarismo.
É de desconfiar de uma decisão que agrada tanto à política genocida do Planalto, em seu embate com os governadores, e aos grandes laboratórios ocidentais.
A desmoralização da Anvisa é outros dos crimes do cara da casa de vidro contra a saúde pública brasileira.
Duas breves notas e um excurso sobre a decadência de um país.
Primeira nota: Não tenho, evidentemente, nenhum conhecimento especializado para julgar a decisão da Anvisa sobre a vacina russa.
Mas como confiar nela?
A agência está tomada pelo bolsonarismo.
É de desconfiar de uma decisão que agrada tanto à política genocida do Planalto, em seu embate com os governadores, e aos grandes laboratórios ocidentais.
A desmoralização da Anvisa é outros dos crimes do cara da casa de vidro contra a saúde pública brasileira.
Estratégia do governo é a “cara-de-pau”
Por Fernando Brito, em seu blog:
A imagem obscena do general Eduardo Pazuello passeando ontem sem máscara em um shopping de Manaus é, para quem quiser ver, a prova de que não haverá correção de rumos do governo Bolsonaro em relação à pandemia.
É evidente que não faltaria ao general uma mascarazinha para colocar, nem alguma coisa para fazer senão dar uma voltinha num shopping center.
O que fez, fez de propósito e contando que a imagem fosse captada.
Não usar máscara está longe de ser um descuido, o que já seria inaceitável para alguém que chefiava o Ministério da Saúde ao longo do período de maior incidência e mortalidade da pandemia.
A imagem obscena do general Eduardo Pazuello passeando ontem sem máscara em um shopping de Manaus é, para quem quiser ver, a prova de que não haverá correção de rumos do governo Bolsonaro em relação à pandemia.
É evidente que não faltaria ao general uma mascarazinha para colocar, nem alguma coisa para fazer senão dar uma voltinha num shopping center.
O que fez, fez de propósito e contando que a imagem fosse captada.
Não usar máscara está longe de ser um descuido, o que já seria inaceitável para alguém que chefiava o Ministério da Saúde ao longo do período de maior incidência e mortalidade da pandemia.
Holywood descobriu a crise do capitalismo
Por Simão Zygband, no site Construir Resistência:
O ganhador do Oscar de 2020, o filme Nomadland, da diretora Chloé Zhao e estrelado com tradicional brilhantismo por Frances McDormand (que também ganhou a estatueta como melhor atriz) retrata a situação precária de milhares de cidadãos norte-americanos de um Estados Unidos já não tão mais profundo.
Entre os filmes psicológicos ou de dramas familiares, Holywood e a indústria cinematográfica mundial já realiza há alguns anos filmes que demonstram uma crise cada vez mais acentuada do capitalismo, como já previa o filósofo e pensador Karl Marx em sua obra O Capital, cujo primeiro volume foi publicado em setembro de 1867.
O ganhador do Oscar de 2020, o filme Nomadland, da diretora Chloé Zhao e estrelado com tradicional brilhantismo por Frances McDormand (que também ganhou a estatueta como melhor atriz) retrata a situação precária de milhares de cidadãos norte-americanos de um Estados Unidos já não tão mais profundo.
Entre os filmes psicológicos ou de dramas familiares, Holywood e a indústria cinematográfica mundial já realiza há alguns anos filmes que demonstram uma crise cada vez mais acentuada do capitalismo, como já previa o filósofo e pensador Karl Marx em sua obra O Capital, cujo primeiro volume foi publicado em setembro de 1867.
A dimensão histórica da vitória de Lula
Foto: Ricardo Stuckert |
Nunca houve uma campanha de perseguição tão cruel e sistemática contra um líder político do povo como a que foi desencadeada contra o presidente Lula pelas forças mais poderosas e reacionárias do país nos últimos cinco anos.
Nunca tantos agentes e instrumentos foram mobilizados de forma sincronizada e determinada, dentro e fora do país: um setor engajado do sistema judicial incrustado em todas as instâncias, incluindo o procurador-geral da República; a Globo e as redes de TV, os maiores jornais e revistas; partidos políticos, associações empresariais e corporações das elites; manipuladores da fé e fabricantes de mentiras; procuradores e até diplomatas de potências estrangeiras. Todos contra Lula.
Nunca tantos agentes e instrumentos foram mobilizados de forma sincronizada e determinada, dentro e fora do país: um setor engajado do sistema judicial incrustado em todas as instâncias, incluindo o procurador-geral da República; a Globo e as redes de TV, os maiores jornais e revistas; partidos políticos, associações empresariais e corporações das elites; manipuladores da fé e fabricantes de mentiras; procuradores e até diplomatas de potências estrangeiras. Todos contra Lula.
Bolsonaro faz discurso para inglês ver
Por Jorge Gregory, no site Vermelho:
Já famoso mundialmente, não só por seu negacionismo relativo à pandemia, mas também pelo seu negacionismo ambiental, com o governo enredado em uma série de polêmicas envolvendo o Ministério do Meio-Ambiente, o pronunciamento de Bolsonaro na Cúpula do Clima foi cercado de expectativas. Conhecido o conteúdo, ainda se discute se finalmente o arremedo de ditador mudou de opinião e se o pronunciamento representará de fato uma alteração na política ambiental, ou se foi meramente um discurso para inglês ver.
Já famoso mundialmente, não só por seu negacionismo relativo à pandemia, mas também pelo seu negacionismo ambiental, com o governo enredado em uma série de polêmicas envolvendo o Ministério do Meio-Ambiente, o pronunciamento de Bolsonaro na Cúpula do Clima foi cercado de expectativas. Conhecido o conteúdo, ainda se discute se finalmente o arremedo de ditador mudou de opinião e se o pronunciamento representará de fato uma alteração na política ambiental, ou se foi meramente um discurso para inglês ver.
"Dra. Ivermectina" agride jornalistas no RN
Por Jana Sá, no site Saiba Mais:
A médica infectcologista Roberta Lacerda, que virou celebridade da noite para o dia em Natal (RN) por insistir na defesa de um remédio para o tratamento de piolho sem eficácia no combate a covid-19, agrediu nesta segunda-feira (26) jornalistas que tentam fazer o contraponto às declarações dela, sempre na contramão do que dizem as entidades de saúde respaldadas pela ciência.
Em sua conta particular no instagram, Lacerda republicou um texto batizado “A resposta dos médicos” atacando jornalistas com ironia:
Reforma trabalhista e sindicatos no Brasil
Por Marcio Pochmann, no site Terapia Política:
Desde a sua montagem, a partir da Revolução de 1930, a estrutura corporativa de relações de trabalho jamais havia experimentado alteração institucional tal como a posta em prática pela Reforma Trabalhista de 2017, em pleno governo Temer (2016-2018). Naquela oportunidade, as críticas proferidas por liberais do passado se juntaram a dos neoliberais do presente para conformar maioria suficiente para mudar, através de legislação, o sentido da estrutura sindical de fixar o sindicato na função de intermediação das relações de trabalho.
Desde a sua montagem, a partir da Revolução de 1930, a estrutura corporativa de relações de trabalho jamais havia experimentado alteração institucional tal como a posta em prática pela Reforma Trabalhista de 2017, em pleno governo Temer (2016-2018). Naquela oportunidade, as críticas proferidas por liberais do passado se juntaram a dos neoliberais do presente para conformar maioria suficiente para mudar, através de legislação, o sentido da estrutura sindical de fixar o sindicato na função de intermediação das relações de trabalho.
O Dia do Livro e o papel da leitura
Por Carlos Bellé
“Aquele que lê muito e anda muito, vê muito e sabe muito” - Miguel de Cervantes
O Dia Mundial do Livro – 23 de abril – foi instituído pela Unesco em 1995. É também o dia dos Direitos de Autor. A data é uma homenagem a Miguel de Cervantes – nascimento do romance moderno –, William Shakespeare – pai da dramaturgia – e Inca Garcilaso de la Vega – cronista peruano – em data referida, mas não exata, à morte destes em 23 de abril de 1616. Também uma homenagem a centenas de outros autores a autoras e carrega entre seus objetivos o estímulo ao hábito e prazer em ler as obras clássicas daqueles e daquelas que legaram contribuições ao desenvolvimento humano em séculos.
“Aquele que lê muito e anda muito, vê muito e sabe muito” - Miguel de Cervantes
O Dia Mundial do Livro – 23 de abril – foi instituído pela Unesco em 1995. É também o dia dos Direitos de Autor. A data é uma homenagem a Miguel de Cervantes – nascimento do romance moderno –, William Shakespeare – pai da dramaturgia – e Inca Garcilaso de la Vega – cronista peruano – em data referida, mas não exata, à morte destes em 23 de abril de 1616. Também uma homenagem a centenas de outros autores a autoras e carrega entre seus objetivos o estímulo ao hábito e prazer em ler as obras clássicas daqueles e daquelas que legaram contribuições ao desenvolvimento humano em séculos.