Bolsonaro: vergonha e destruição do Brasil

Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Os episódios que marcaram a passagem de Bolsonaro pela Itália, para participar da reunião do G20, assim como sua não ida, de forma deliberada à Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas, COP-26, não foram apenas motivo de vergonha para nós brasileiros, mas representou um verdadeiro desastre, um retrocesso na posição e imagem de respeito que o Brasil conquistou, a duras penas, nos últimos anos.

Esse desastre, sem dúvida, não tem apenas reflexos negativos quanto nossa imagem, mas terá também graves consequências econômicas.

Desafios comunicacionais na luta popular

Por Jair de Souza


Conforme pudemos ler em matéria recentemente publicada, Bolsonaro e outros expoentes das forças da extrema direita nazifascistas levam uma enorme vantagem quanto à utilização da potencialidade das redes digitais de comunicação pela internet.(i) Esta constatação coloca um problema para todos os que estamos fazendo o enfrentamento contra o que existe de mais retrógrado a nível social na humanidade.

Até poucos anos atrás, a gente andava discutindo o papel que a mídia corporativa hegemônica exercia como principal partido político na defesa dos interesses do capital financeiro e do grande capital em geral. Este processo, que passou a ter conotações mais nítidas a partir da década de 1970, com o predomínio dos ideais do neoliberalismo por todo o planeta subjugado ao capitalismo, atingiu seu apogeu nos primeiros anos do século XXI.

O que fará o PDT se Ciro desistir?

Ciro Gomes. Foto: AFP
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:


A bancada do PDT na Câmara fez um acordo com o bolsonarista Artur Lira para aprovar a PEC dos Precatórios. Também conhecida como PEC do Calote, ela é um instrumento para dar fôlego a Bolsonaro em ano eleitoral. O acordo significa entregar munição decisiva para o inimigo.

De 24 deputados do partido, 15 votaram com o bolsonarismo. O PDT tem cinco deputados no Ceará, e quatro votaram "Sim".

Impossível acreditar que André Figueiredo e Leônidas Cristino (dois pedetistas cearenses muito próximos aos Ferreira Gomes), por exemplo, não tenham informado Ciro e o irmão Cid sobre a votação.

O candidato a presidente acordou, na quinta-feira (dia 4/11), sob fogo intenso de sua militância digital, que cobrava explicações.

Em vez de explicar, Ciro tomou atitude unilateral de interromper a campanha - até que tudo se esclareça.