Charge: Mário/APESJF |
Os televangelistas, que ganham fortunas explorando a fé religiosa do povo, estão se encrencando com o seu próprio poder. O colunista Ricardo Feltrin informa no site UOL que o Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu a abertura de uma ação civil contra a RIT, emissora da tevê aberta da Igreja Internacional da Graça, do “pastor” R.R. Soares.
“A direção da emissora foi acusada, por funcionários descontentes, de assédio moral, psicológico e abuso de poder, além da imposição de padrão físico (gordofobia) e orientação sexual (homofobia). O processo PP 001705.2022.02.000/7 mostra que os procuradores do MPT passaram meses ouvindo testemunhas e recolhendo provas”.
O Ministério Público chegou inclusive a sugerir um acordo de “ajustamento de norma de conduta” para evitar mais abusos, “mas o diretor da emissora, Kalled Adib (ex-RedeTV), diz que se recusou a assinar. ‘Isso seria uma admissão de culpa’, afirmou a esta coluna”. A direção da RIT nega as acusações.
Mas na investigação já em curso há relatos de coação contra funcionários, advertências supostamente indevidas e abuso de poder em caso de demissões. “Apesar do pedido feito pelo MPT, é a Justiça do Trabalho que vai decidir pela investigação ou arquivamento. Em janeiro, como esta coluna informou com exclusividade, o pastor R.R. Soares montou uma nova redação para sua equipe de TV, após queixas de más condições de trabalho”, conclui Ricardo Feltrin.
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