Porta-voz da Globo dá proteção a Bolsonaro

Reprodução da internet
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Merval Pereira, porta-voz da Rede Globo, admite que “tudo parece se encaminhar para uma vitória do ex-presidente Lula na eleição presidencial de outubro, a não ser que o inesperado faça uma surpresa” [O Globo, 1/2/2022].

Para evitar a vitória do Lula na eleição, Merval está na torcida para que aconteça um acontecimento tão raro quanto impossível como seria a ocorrência de um tsunami no sertão nordestino.

Não por acaso, o artigo dele n’O Globo tem o sugestivo título “À espera do inesperado”. Merval e a Globo estão desejando e esperando…

Merval prevê Bolsonaro “sem chance de tornar-se, como Trump nos Estados Unidos de Biden, a liderança contra o PT”.

Bolsonaro, eterno impune, agora se enrascou

Charge: Sinfronio
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Nessa altura do campeonato de destruição nacional que Bolsonaro disputa contra o Brasil, não é provável e nem mesmo urgente que nos livremos dele pelo afastamento do cargo, como punição a seus crimes - sejam comuns ou de responsabilidade.

As eleições vem aí e o povo é o juiz supremo. Mas é certo que ele nunca havia se encalacrado com a Justiça como agora.

Se vai dar em nada novamente, não dá para saber.

Bolsonaro escapou mais uma vez anteontem, quando a PF concluiu que ele não prevaricou, embora tenha ouvido uma denúncia de possível corrupção e não tenha agido como manda a lei.

Mas hoje as coisas se complicaram como nunca para ele na arena criminal.

As arestas de Moro

Charge: Aroeira
Por Fernando Brito, em seu blog:

Lembra dos tempos de escola, onde se tinha de aprender a calcular o número de arestas de um poliedro, aqueles sólidos cujas faces são polígonos regulares?

Pois se aquilo era difícil, mais ainda é o cálculo das arestas políticas que Sergio Moro tem em sua malsinada campanha presidencial.

Ana Luiza Albuquerque e Catia Seabra, na Folha, dizem que o ex-juiz enfrenta problemas para compor palanques em “sete dos oito estados mais populosos do país”.

Um avaliação até generosa do Moro, porque não parece que ele vá ter palanque exclusivo para a sua candidatura.

E Guedes chegou ao trilhão

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


O ex-super ministro sempre foi muito chegado em umas declarações bombásticas. Habituado às promessas de venda de terreno na Lua, bastante comuns nos ambientes especulativos do financismo, nos últimos tempos ele adotou para si mesmo a meta visionária de um trilhão. Guedes parece ter uma obsessão com a cifra, que parecia cada vez mais algo inatingível para quem acompanhava sua performance à frente do comando econômico do governo.

O banqueiro iniciou sua fase de falastrão da Esplanada ainda antes de sua nomeação pelo chefe, naquele período em que era apresentado como o “Posto Ipiranga”. Esse foi o apelido que pregaram na sua testa, vez que o candidato que assessorava na campanha presidencial sempre assumiu publicamente não entender nada de economia. Sentindo-se muito poderoso naquele ambiente tosco da entourage de Bolsonaro e conseguindo abrir as portas de entrada do sistema financeiro para o obscuro deputado federal que defendia a pena de morte e a tortura, Guedes adorava deitar falação sobre o que não conhecia e assegurava muito daquilo que não conseguiria entregar.

Caso Celso Daniel foi alimentado pela mídia

Por Carolina Fortes, na revista Fórum:

Em ano eleitoral e com Lula (PT) à frente das pesquisas de intenções de voto, a Globoplay lançou, no último dia 27, a série documental “O Caso Celso Daniel“, sobre a morte do ex-prefeito petista. Um dos mais emblemáticos crimes da história política, o caso foi concluído em abril de 2002.

Na ocasião, a Polícia Civil de São Paulo apontou que se tratou de um sequestro seguido de assassinato cometido por uma quadrilha da favela Pantanal, na zona sul de SP.

Com isso, o crime foi considerado comum, mas até hoje há quem defenda motivações políticas.

O ex-delegado Marcos Carneiro Lima, que esteve no centro do caso e é um dos entrevistados do documentário disponível na Globoplay, afirma que concordou em participar do projeto para apresentar a versão correta dos fatos.

Estadão: Um jornal em diminutivo

Por Dilma Rousseff, em seu site:


O editorial de domingo, 30, do jornal Estado de S. Paulo mostra que a miopia do Estadão, que hoje tem aumentativo apenas no nome de fantasia, não é doença, mas extremismo de direita. Calculado e indisfarçável. O jornal, que vem diminuindo ano a ano, inclusive fisicamente, hoje é um tabloide movido por uma obsessão: impedir a eleição democrática em outubro.

Já fez isto em 2018 quando, na véspera da eleição, jogou no lixo o que restava de dignidade à antiga família Mesquita para cometer o crime de afirmar que a opção entre um professor universitário, reconhecidamente democrata, e um deputado fascista era uma escolha difícil para o eleitor.