Primo de Carluxo é investigado por golpismo

Charge: Jorge Braga

Por Altamiro Borges

Léo Índio, sobrinho do ex-presidente fujão e muito ligado ao seu filhote 02, o vereador Carluxo Bolsonaro, acaba de ser incluído no inquérito que investiga os atos terroristas que vandalizaram Brasília no fatídico 8 de janeiro. A Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou a sua inclusão em meados de abril e agora o pedido foi acatado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O priminho chegou a compartilhar vídeos da sua participação nos protestos que resultaram na invasão e depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF.

Segundo postagem do site Metrópoles, “a notícia-crime contra Léo Índio, protocolada pelo advogado Leonardo Coreicha no dia 17 de janeiro deste ano, foi juntada à petição 10850. Com relatoria de Alexandre de Moraes e em sigilo, a ação investiga todos os golpistas que participaram dos atos do 8 de janeiro. Léo Índio foi também alvo da Operação Lesa Pátria, realizada pela Polícia Federal no dia 27 de janeiro. Agentes cumpriram mandado de busca e apreensão em endereços ligados aos golpistas no Distrito Federal e no Rio de Janeiro”.

Assessor do vereador ganha R$ 87,4 da UERJ

Essa é mais uma notícia que abala Carluxo Bolsonaro, que vive um período de forte “instabilidade emocional”, segundo matéria recente da Folha. Seu maior temor é o de ir para a cadeia antes mesmo do seu paizão. Nos últimos dias, avançaram as investigações sobre o esquema das rachadinhas em seu gabinete no Rio de Janeiro. Também surgiram fatos novos que incriminam o parlamentar do Republicanos.

Guilherme Amado revelou no site Metrópoles na sexta-feira (19) que “o assessor do vereador Carlos Bolsonaro que ganhou R$ 87,4 mil da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), foi o desenvolvedor do Bolsonaro TV, voltado a agregar todas as postagens da família do ex-presidente. Em 2021, quando fez o app, Rogério Cupti de Medeiros Júnior disse à coluna que desenvolveu o sistema ‘de graça’. Além do salário que recebe da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, porém, Rogério Cupti teve outra fonte de renda revelada hoje. A Uerj pagou R$ 2,4 milhões a aliados do PL e de Carlos Bolsonaro. Rogério Cupti ganhou os R$ 87,4 mil entre julho e novembro de 2022 como parte de um projeto de educação profissional”.