domingo, 18 de junho de 2023

A filha golpista do general Villas Bôas

Foto: Adriano Machado/Reuters
Por Altamiro Borges


A participação ativa do general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército (2015-2019), na onda de extrema-direita que resultou na deposição de Dilma Rousseff, na prisão abusiva de Lula e na ascensão ao poder do fascista Jair Bolsonaro, já é bem conhecida. Mas nos últimos tempos, por problemas de saúde, o famoso conspirador andava meio nas trevas, mesmo usufruindo da boquinha de assessor do “capetão” no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Já sua família, porém, seguia bem conectada ao golpismo.

CNN Brasil assedia para proteger Arthur Lira

Charge: Ivan Cabral
Por Altamiro Borges


O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo denunciou na semana passada que os profissionais da CNN-Brasil têm sofrido pressão da direção da emissora com o objetivo de interferir na linha editorial das reportagens e de proteger algumas figuras da política nativa. Um dos blindados seria o presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP-AL) – o principal cacique do fisiológico Centrão.

Segundo a entidade, desde o final de 2022, quando o executivo João Camargo ascendeu ao comando do conselho da CNN-Brasil, uma série de denúncias foi apresentada por jornalistas – que tiveram seus nomes mantidos em sigilo para evitar perseguições. Eles inclusive relataram casos de demissões após a difusão de matérias que desagradaram alguns interlocutores poderosos da emissora.

Zambelli e Ciro Nogueira partem para baixaria

Por Altamiro Borges


Antes mesmo de Jair Bolsonaro se tornar inelegível, conforme apontam todos os prognósticos sobre o julgamento que se inicia nesta semana no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os bolsonaristas já estão se matando. A cada dia tem uma nova e hilária briga entre os capangas do “capetão”. O último barraco foi entre o senador Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil do fascista, e a deputada Carla Zambelli (PL-SP).

Em entrevista à Folha, o presidente do PP e cacique do Centrão disse que a derrota do “mito” nas eleições do outubro passado foi por culpa, entre outras fatores, “daquele louco do Roberto Jeferson [o ex-chefão do PTB que disparou cerca de 50 tiros e arremessou três granadas contra agentes da Polícia Federal] com aquela louca da Carla Zambelli, saindo atrás de um negro no centro de São Paulo”.