Por Altamiro Borges
Até hoje, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não explicou os 27 depósitos feitos pelo miliciano Fabrício Queiroz em sua conta bancária no valor de R$ 89 mil antes da sua ascensão ao poder. Essas sinistras operações lhe renderam o carinhoso apelido de “Micheque”. Já no covil palaciano, ela recebeu outras alcunhas, como a de ‘Misheik”, em função das joias milionárias dadas de presentinho pelo sheik dos Emirados Árabes, e de ‘Miscash’, em decorrência dos vários depósitos em dinheiro vivo na sua conta e de vários dos seus familiares.
terça-feira, 8 de agosto de 2023
Mídia alternativa na Marcha das Margaridas
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Comunicadores populares e jornalistas da mídia alternativa participam, nesta quarta-feira (9), de uma coletiva de imprensa com lideranças que organizam a 7ª Marcha das Margaridas, agendada para os dias 15 e 16 de agosto, em Brasília/DF. A partir das 17h, Mazé Morais (Secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) e coordenadora-geral da Marcha das Margaridas, além de Aristides Santos presidente da Contag, falarão sobre a preparação do evento que é um do mais tradicionais do calendário de lutas e manifestações brasileiras.
Zema chama Tarcísio para o primeiro duelo
Charge: Latuff |
Romeu Zema não defendeu a rearticulação do Sul-Sudeste para o enfrentamento do Nordeste apenas como estratégia de ampliação da riqueza dessas regiões.
O objetivo do admirador de Mussolini é o de juntar a extrema direita em torno do seu nome, muito mais do que defender interesses das regiões mais ricas e privilegiadas do país.
Zema chamou Tarcísio de Freitas para um duelo de radicalismos, depois de perder terreno nessa área com a vitrine conquistada pelo governador paulista após a chacina do Guarujá.
O trecho da entrevista separatista ao Estadão, que explicita suas intenções, foi reproduzido à exaustão. Vale a pena reproduzi-lo:
Corsan: privatização rima com corrupção
Charge: Taravat Niki |
A privatização não é apenas uma escolha político-ideológica de economistas e governantes neoliberais/ultraliberais que conseguem impor esta opção ruinosa e lesiva ao interesse público por meio da tirania de maiorias constituídas no Congresso Nacional e nos legislativos estaduais.
Privatizar é, também, um modo de se criar oportunidades de negócios super lucrativos para grupos privados e as finanças.
Em regra, as transações envolvendo bens, serviços e patrimônios públicos são concretizadas em contextos de opacidade, sigilo, negociatas e direcionamentos. E, claro, muita corrupção.
Em A privataria tucana, de 2011, o jornalista Amaury Ribeiro Filho registrou o extenso trabalho de investigação das irregularidades nas privatizações promovidas durante os governos tucanos do Fernando Henrique Cardoso/PSDB [1995/2002].
Lula dribla Lira e investe em agenda positiva
Foto: Marina Ramos/ Câmara dos Deputados |
Lula e Lira, Lira e Lula… poderia ser uma dupla sertaneja, não fosse o antagonismo quase obrigatório entre eles.
Por ora, o Lula politicamente fortalecido dos últimos dias - sobretudo pela boa evolução da economia - continua cozinhando Lira em fogo brando e adiou por pelo menos dez dias a reforma ministerial.
Vai, sim, entregar dois ministérios e outras coisinhas ao Centrão. Afinal, Lira continua pilotando o fogão e a maioria direitista da Câmara - em condições de carbonizar projetos fundamentais para o governo, como o arcabouço fiscal, que continua parado na Câmara.
Mas Lula vem trabalhando numa política de redução dos danos que essa reforma pode trazer ao governo. Além de mudar áreas importantes de mãos, é impopular entregá-las a esse pessoal.
Por isso, vem jogando com dois fatores na queda-de-braço com Lira: o tempo, ao longo do qual a economia vai dando bons sinais, e a ansiedade do deputado e seus aliados.