Foto: Kayo Sousa/MCom |
A história econômica das nações demonstra o papel estratégico da industrialização no crescimento.
Aqui no Brasil esta constatação também é válida, até mesmo ao se vincular o baixo crescimento à desindustrialização acelerada sob a égide do rentismo, do fiscalismo e da ideologia neoliberal.
Para enfrentar e resolver esta deformação o governo apresentou o plano Nova Indústria Brasil, com princípios e missões capazes de fazer avançar a indústria.
Sobre o plano, que foi escandalosamente atacado na mídia grande, recomendo a leitura do artigo de Antonio Corrêa de Lacerda, no Estadinho do dia 30, terça-feira, em que ele afirma enfaticamente que “o Brasil agora tem um plano”.
O movimento sindical dos trabalhadores por meio de nota das centrais apoiou o plano e, em várias entidades a discussão sobre ele para sua compreensão e sua incidência nas bases, está em curso.
Ao mesmo tempo em que atuam nas articulações nacionais (por exemplo, CUT, Força Sindical, UGT e Dieese já participam no Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial criado em junho de 2023 pelo ministério da Indústria), procurando com isto inserir os trabalhadores de maneira ativa no planejamento e em suas regulamentações (com o governo e com os empresários que também apoiam o plano), as direções sindicais devem se preocupar, desde já, em mapear os possíveis efeitos do plano em suas bases respectivas, em especial os setores de representação dos trabalhadores na indústria.
Este duplo movimento - nas cúpulas e nas bases - enriquecerá o plano e o fará compatível cada vez mais com os interesses e reivindicações dos trabalhadores, garantindo a manutenção e criação de emprego, a qualificação profissional e educacional e os avanços salariais.
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