domingo, 2 de junho de 2024

Bolsonarista da Polishop tem bens penhorados

Por Altamiro Borges


O jornalista Rogério Gentile informa no site UOL que a Justiça de São Paulo determinou a penhora de duas lanchas e uma moto Harley-Davidson, entre outros bens, do empresário João Appolinário, fundador e presidente da Polishop. A medida foi tomada em um processo no qual a Marfim Empreendimentos Imobiliários cobra do ricaço bolsonarista uma dívida de R$ 351,7 mil referente ao aluguel de uma loja de 356 metros quadrados no shopping Tietê Plaza, na capital paulista.

Como ironiza o colunista, “Appolinário é um dos apresentadores do programa ‘Shark Tank Brasil’, da Sony Channel, um reality show no qual empreendedores pré-selecionados apresentam suas ideias de negócios para uma turma de investidores, os chamados ‘tubarões’. O dono da Polishop é um desses ‘tubarões’. A decisão de penhorar os bens do empresário foi tomada antes da Polishop entrar em recuperação judicial, mecanismo pelo qual a Justiça suspende ações de cobrança da empresa endividada e concede um prazo para que apresente um plano de pagamento, que precisa ser aprovado pelos credores em assembleia”.

O patético Instituto Brasil-200

A Polishop entrou em recuperação judicial em razão de dívidas estimadas em R$ 352 milhões. O ricaço até tentou reverter a penhora dos seus bens pessoais, argumentando que tinha obtido uma medida judicial que suspendia as ações de cobrança em curso. Mas o juiz Anderson Mendes, da 9ª Vara Cível do Foro de Santo Amaro, não caiu na lorota protelatória e manteve a punição. “Ele afirmou que a suspensão das execuções não atinge o sócio da empresa, que é fiador do contrato. O juiz determinou que Appolinário informe o endereço onde os bens estão guardados para que um perito possa avaliá-los”.

A matéria do site UOL só não relembra que o empresário caloteiro ganhou fama nos últimos anos como um fanático bolsonarista. João Appolinário participou ativamente da campanha de Jair Bolsonaro em 2018 e dos palanques montados pelo golpista durante seu reinado. Ele também foi um dos integrantes do abjeto Instituto Brasil-200, que tinha em seu conselho a cloaca do lúmpen-empresariado nativo – Gabriel Kanner (Riachuelo), Flávio Rocha (Riachuelo), Luciano Hang (Havan), Sebastião Bomfim (Centauro) e Afrânio Barreira (Coco Bambu), entre outros. Atualmente, vários desses fascistoides sumiram dos holofotes e estão metidos em processos da Justiça – o que confirma a trolagem na internet de que “nunca falha”!

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