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domingo, 14 de dezembro de 2025

México, estratégia equivocada

Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


A estratégia do México de promover a sua indústria nacional via tarifas de importação de até 50%, que seriam aplicadas basicamente a onze países, inclusive o Brasil, emula a estratégia equivocada de Trump e pode ter um efeito replicador profundamente danoso.

Recorde-se que a Grande Depressão da década de 1930 foi consideravelmente ampliada e aprofundada pelo efeito cascata internacional das famigeradas tarifas Smoot-Hawley, que os EUA implantaram para tentar defender, em vão, sua indústria da recessão.

As novas tarifas atingirão de 17 setores estratégicos, entre eles, o de autopeças, têxtil, plásticos, siderúrgico, vestuário, eletrodomésticos e calçados.

O Brasil tem, de fato, superávit com o México.

domingo, 7 de dezembro de 2025

América Latina é a bola da vez

Ilustração de R. Sikoryak para a capa do livro "The Unquotable Trump"
Por Jair de Souza

Se os amantes da justiça e da harmonia entre as nações têm muitos motivos para estarem contentes com o fato de a hegemonia do imperialismo estadunidense estar chegando ao fim, e por um novo mundo multipolar já ter nascido, nós da América Latina temos sobradas razões para estarmos preocupados.

O que nos provoca esta contraditória sensação é a consciência histórica que nos revela que em seus estertores as potências imperiais decadentes se mostram ainda mais sanguinárias com aquelas vítimas que permanecem sob suas garras.

Assim, após sofrer fragorosas derrotas no campo econômico (em relação à China) e em termos militares (o fracasso das forças da OTAN contra a Rússia na Ucrânia), os Estados Unidos parecem determinados a se aferrarem àquela área que sempre consideraram como seu quintal e seu bastião de resistência, a América Latina.

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Eleição no Chile sob o espectro de Pinochet

Jeanette Jara/PC. Foto: Rodrigo Arangua/AFP
Por Jeferson Miola, em seu blog:

Apesar da vitória da candidata Jeanette Jara/PC no primeiro turno da eleição presidencial do Chile, no conjunto o resultado aponta para um contexto complexo e desafiador não só para as forças progressistas e de esquerda que apoiam o governo Gabriel Boric, mas para a sobrevivência da democracia chilena.

Jara venceu com 26,85% – apenas 1,02% acima do desempenho de Boric no primeiro turno da eleição de 2021, quando ele obteve 25,83% dos votos com uma “chapa pura” da Frente Ampla.

Naquela eleição, a Concertación [DC, PS, PR e outros] concorreu com candidatura própria e apoiou Boric só no segundo turno, depois de obter 11,6% dos votos com Yasna Provoste, mas neste ano estes partidos integram a frente eleitoral da Unidade pelo Chile, liderada por Jara.

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Venezuela e os "momentos baixos" dos EUA

Actualidad RT
Por Marcelo Zero, no site Viomundo

O porta-aviões Gerald Ford já chegou ao Caribe e fincou âncora perto da Venezuela.

Isso não significa, necessariamente, que haverá uma invasão terrestre naquele país. Essa seria uma ação muito arriscada. A Venezuela tem forças armadas razoavelmente equipadas e um número de soldados expressivo, mais de 150 mil.

Os EUA, até agora, reuniram cerca de 10 mil homens, na área. Isso é claramente insuficiente para uma ocupação terrestre plena.

Mas o grupo de ataque liderado pelo Gerald Ford é mais do que suficiente para promover ações estratégicas destinadas a desestabilizar o governo Maduro.

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Outra vez, a Revolução não será transmitida

Foto: Pedro Mattey/AFP

Por Jair de Souza

A Revolução Bolivariana está sendo, mais uma vez, vítima de um intenso assédio por parte do imperialismo estadunidense e seus serviçais pelo mundo afora. Como sabemos, isto já se deu em diversas ocasiões anteriores. A mais ousada das investidas teve lugar em 2002, quando todas as forças internas vinculadas aos interesses do grande capital venezuelano e dos centros estrangeiros hegemônicos desfecharam um golpe militar para depor o Presidente Hugo Chávez e restituir ao comando do país os grupos tradicionalmente ligados à orientação estadunidense.

No entanto, o que os articuladores e executores locais do golpe e seus mentores gringos não souberam avaliar corretamente foi a reação das massas populares venezuelanas diante daquela agressão. Assim, em menos de 48 horas, a corajosa, decidida e multitudinária mobilização do povo nas ruas encurralou os golpistas, esmagou seus planos e pôs fim ao golpe, restituindo ao comando da nação aquele a quem o povo havia escolhido para governá-lo, Hugo Chávez.

América Latina resiste às agressões de Trump