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quarta-feira, 14 de abril de 2021

domingo, 11 de abril de 2021

Biden e a Lava-Jato Global

Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


O governo Biden pretende converter a luta internacional contra a corrupção em um elemento central da nova política externa dos EUA.

Na reunião de “Cúpula da Democracia”, cujo anfitrião será Biden e que ocorrerá nos dias 11 e 12 de maio, em Copenhague (The Copenhagen Democracy Summit 2021), tal luta será anunciada como um diretriz relevante para a “defesa da democracia”, em nível global.

Ao mesmo tempo, a administração Biden emitirá diretriz executiva estabelecendo a luta global contra a corrupção como um dos elementos centrais da doutrina de segurança nacional dos EUA.

Diga-se de passagem, o poderoso National Security Council (Conselho de Segurança Nacional) dos EUA já criou o Democracy and Human Rights directorate, que tem como uma de suas missões principais a luta contra a corrupção.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Cuidado com os Jipes!

Por Marcelo Zero

A denúncia, veiculada na matéria assinada pelo jornalista Seth Abramson, no site Proof, de jornalismo investigativo dos EUA, de que o Deputado Eduardo Bolsonaro teria participado da reunião que definiu a estratégia para tentar impedir o reconhecimento da vitória de Biden pelo Congresso, a qual resultou na invasão do Capitólio, é muito grave e deve ser levada a sério.

Em primeiro lugar, é preciso considerar que Seth Abransom não é um jornalista qualquer.

Formado no Dartmouth College e em Harvard, duas das melhores universidades dos EUA e do mundo, Abramsom é professor universitário em New Hampshire e tem doutorado em língua inglesa pela Universidade em Madinson-Wisconsin. Possui, portanto, excelente formação.

Como jornalista, foi colunista da Newsweek e do Huffinton Post, além de ter publicado muitas matérias no Washington Post e no The Guardian, entre vários outros jornais revistas e de prestígio.

Em segundo, tudo indica que as informações referidas na matéria, inclusive a relacionada à possível participação de Eduardo Bolsonaro, sejam provenientes das investigações que o FBI vem fazendo sobre a invasão do Capitólio.

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Senado dos EUA absolve Trump, o terrorista

Por Altamiro Borges

Em votação que poderá cobrar um alto preço no futuro, o Senado dos Estados Unidos absolveu o líder terrorista Donald Trump. O presidente que durante quatro anos espalhou ódio, estimulou a violência e incentivou hordas neofacistas no império e no mundo, inclusive no Brasil da milícia bolsonarista, escapou ileso do seu segundo processo de impeachment.

Foram 43 contra e 57 favoráveis, incluindo sete senadores republicanos que votaram pelo impeachment e pela cassação dos seus direitos políticos – eram necessários 67 votos para a condenação. Apesar de estimular a invasão dos bárbaros ao Capitólio em 6 de janeiro, Donald Trump segue livre e poderá cometer novos atentados em outras situações de polarização nos EUA.

domingo, 24 de janeiro de 2021

Governo Biden: De onde menos se espera...

Por Marcelo Zero

“De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo”, dizia o sábio Barão de Itararé.

Para aqueles que esperavam que a política externa de Biden viesse a produzir avanços significativos em relação ao desastre de Trump, a audiência pública no Senado com Antony Blinken, próximo Secretário de Estado dos EUA, foi um balde de água fria, principalmente no que tange à América Latina.

Há a promessa, é claro, da mudança de métodos.

Blinken e Biden dizem querer colocar os “valores norte-americanos” da democracia e dos direitos humanos no centro da política externa norte-americana e liderar pela força do exemplo e não pelo emprego da força.

Prometem, assim, investir na diplomacia, na reconstrução de alianças e no multilateralismo.

Juram que usarão a força militar apenas como “último recurso”.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

O que esperar de Biden?

Editorial do site Vermelho:


Qual o legado do “America First” (“América em primeiro lugar”) de Donald Trump, que deixou, pela porta dos fundos, a presidência dos Estados Unidos?

Serão os 400 mil mortos pela pandemia, reveladores da incúria e descaso que fizeram do país que a Covid-19 mais ceifou vidas? Serão os mais de 24 milhões de desempregados – o maior número desde 1947 -, que se traduzem numa miséria inaudita entre o povo do país que ainda se mantém como a maior economia do planeta? Será a intolerância que intensificou o racismo com mortes e agressões contra negros? Será a ideia de aumentar o muro da segregação na fronteira entre o México e os EUA? Serão as centenas de crianças separadas de suas famílias ao tentar atravessar aquela fronteira e que até agora não reencontraram seus parentes?

Sai Trump, entra Biden. O que muda?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Trump não tomará cianureto

Por Boaventura de Sousa Santos, no site Outras Palavras:


Trump não é Hitler, os EUA não são a Alemanha nazista, nenhum exército invasor está a caminho da Casa Branca. Apesar de tudo isto, não é possível evitar uma comparação entre Trump nestes últimos dias e os últimos dias de Hitler. Hitler no seu bunker, Trump na Casa Branca. Os dois, tendo perdido o sentido da realidade, dão ordens que ninguém cumpre e, quando desobedecidos, declaram traições, e estas vão chegando até aos mais próximos e incondicionais: Himmler, no caso de Hitler, Mike Pence, no caso de Trump. Tal como Hitler se recusou a acreditar que o Exército Vermelho soviético estava a dez quilômetros do bunker, Trump recusa-se a reconhecer que perdeu as eleições. Terminam aqui as comparações. Ao contrário de Hitler, Trump não vê chegado o seu fim político e muito menos recolherá ao seu quarto para, juntamente com a mulher, Melania Trump, ingerir cianureto, e ter os seus corpos incinerados, conforme testamento, no exterior do bunker, ou seja, nos jardins da Casa Branca. Por que não o faz?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

YouTube também bloqueia Donald Trump


Por Altamiro Borges


Depois do Twitter e do Facebook, agora foi a vez do YouTube suspender a conta do ainda presidente dos EUA, o neofascista Donald Trump. Nesta quarta-feira (13), a plataforma de vídeos, que pertence ao Google, bloqueou por "pelo menos sete dias" a página do difusor de fake news e terrorista ianque.

Além da suspensão, o YouTube deletou um dos vídeos do líder do império decadente por estimular o ódio. “Devido às preocupações com o risco atual de violência, suprimimos o novo conteúdo postado no canal de Donald J. Trump por violação de nossa política”, explicou a empresa em comunicado oficial.

Impactos do golpismo de Trump nos EUA